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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Estadão: Aluguel acumula queda recorde em 12 meses

Para Raone Costa, economista da Fipe, proprietários de imóveis têm preferido alugá-los a vendê-los, o que aumenta a oferta e, consequentemente, reduz os preços. “Como o preço da venda também está em queda, ele prefere perder dinheiro na locação do que dar um desconto elevado na venda”

Os preços dos aluguéis caíram em abril, mantendo a tendência verificada nos últimos 12 meses. Nesse intervalo, em apenas um mês (fevereiro) o índice ficou estável e, nos demais, houve queda. No acumulado do período, a redução de preços chega a 4,80%, recorde negativo para a série do índice, iniciada em 2009 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Os dados são calculados mensalmente pelo Índice FipeZap, que acompanha o valor anunciado de locação em diversas cidades brasileiras, tendo como base preços anunciados para locações de novos aluguéis de imóveis na página do Zap Imóveis.

Levando-se em conta que a inflação do período ficou em 9,28%, entre abril de 2015 e abril deste ano, a queda real no valor das locações foi de 12,88%.

A rentabilidade com locações, de 4,6% em abril, também foi a mais baixa desde 2009.

Para Raone Costa, economista da Fipe, proprietários de imóveis têm preferido alugá-los a vendê-los, o que aumenta a oferta e, consequentemente, reduz os preços. “Como o preço da venda também está em queda, ele prefere perder dinheiro na locação do que dar um desconto elevado na venda”.

Conjuntura negativa
Costa lembra que, até início de 2014, tanto venda quanto locação de imóveis registravam crescimento forte, em razão da conjuntura macroeconômica favorável para o setor. Os juros estavam baixos, o desemprego atingia mínimas históricas e a renda crescia acima da inflação.

“Tudo conspirava para que os preços imobiliários subissem porque a demanda crescia bastante”, afirma Costa.

Atualmente, afirma o economista da Fipe, ocorre o oposto com todos esses indicadores, resultando numa demanda baixa por imóveis. Na opinião de Costa, não há sinais de mudanças nesse cenário no curto prazo. Já no longo prazo, é possível uma reversão, embora não seja possível prever a partir de quando isso ocorrerá, já que o País está no meio de um processo de ajuste econômico.

“A mudança de governo pode impactar nas variáveis do mercado”, avalia o economista. “Além disso, o desemprego não vai subir para sempre, pois, com a maior oferta de mão de obra ficará mais barato a contratação”.

Nas nove cidades pesquisadas no mês passado pela Fipe, seis apresentaram variação negativa nos preços dos novos aluguéis no acumulado dos últimos 12 meses. A maior queda ocorreu no Rio de Janeiro (-9,95).

A pesquisa não mede a variação de preços de contratos de locação vigentes, que normalmente são reajustados automaticamente pelo IGP-M/FGV, ou por outro índice de correção.

No período de 12 meses a partir de abril de 2015, o IGP-M está em 10,63%.

(Estadão - Notícias - Seu Imóvel - 17/05/2016)

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4 comentários:

  1. No DESgoverno PeTralha os imóveis subiram os preços pelos seguintes motivos:

    As construtoras faziam os apartamentos com os piores materiais, sem cimento, sem ferragem, péssimo acabamento, etc, etc, etc.
    Nos finalmente, um apartamento tinha o custo final no máximo, no máximo uns R$30.000,00.
    Nessa fase entram novos atores: Os Corvos e a Caixa Econômica Federal, que para financiar o PT, pagava R$200.000,00 para as construtoras para financiar ao trabalhador que ganha no máximo R$2.000,00 para pagar em 35 anos.
    Finalmente, os corvos desgraçados ganhavam 6%, os engenheiros e os Gerentes da Caixa ganhavam uma parte e outra parte (a maior delas ia para o PT).
    Tipo assim: Apartamento de 40 metros (em qualquer lugar do Brasil, da favela do Recife à cidade de São Gonçalo do Pará)
    Preço final: R$20.000,00;
    Lucro da construtora: R$40.000,00;
    Propina para os PTralhas: R$70.000,00;
    Corvos: R$12.000,00;
    Propinas diversas para os PTralhas aparelhados na CEF, Engenheiros, etc: R$58.000,00
    Total do apartamento de 40 Metros em qualquer favela do nosso Brasil: R$200.000,00.
    Tudo muito bem, tudo muito bom... todos ganhando, felizes, corvos comprando até avião, todos ficando milionários, PTralhas jogando milho para pombo em Nova York e está tudo certo;
    Agora e o 666? O Besta que pagou R$200.000,00 em um apartamento de 40 metros que ganhava R$2.000,00 que ficou desempregado, que paga prestação da Carroça 1.0, tem filho para criar, condomínio, etc, etc, etc...
    Quem vai pagar essa conta?
    Quem vai pagar essa conta homens sérios de nosso país?
    Simplesmente não vai pagar, vai a leilão pelo preço que realmente valha, ou seja R$45.000,00 mas e os R$165.000,00? Quem vai pagar, quem?
    O povo brasileiro (trabalhador).
    Dei apenas um exemplo dos milhões e milhões de empreendimentos espalhados pelo país afora nessa quadrilha armada pelo PT.
    Sem contar que esses pombais caindo aos pedaços enfeiam as cidades, não colaboram com nada, pois são moradias de péssima qualidade.
    Agora, estamos à beira de um precipício financeiro, ninguém compra, ninguém vende, ninguém aceita perder.
    O Brasil perdeu com a gestão PT.
    ATENÇÃO POLÍCIA FEDERAL
    TRIBUNAL DE CONTAS
    IMPRENSA
    CONGRESSO
    MICHEL TEMER
    ABRAM A CAIXA PRETA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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    1. Vc esqueceu das rendas montadas pelos corretores e gerente da caixa , comissária de bordo contra cheque de 35 mil etc etc o qual não pagaram nenhuma prestação e nem condomínio estão morando de graça até o APT ir pra leilão ..

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  2. Conversa vai, conversa vem, e o povo trata financiamento indexado como se estivéssemos 20 ou 25 anos atrás, com a economia estabilizada, onde a atualização era quase zero.
    Acho que muitos não sabem o que é TR, acho que esse tesão de comprar imóvel financiado é uma doença, e os tubarões internacionais que viram isso se aproveitaram e fizeram o que fizeram por aqui no fim da década passada...
    Não é questão de poder pagar no início, é questão de maturidade financeira, de preservação da economia pessoal, percepção do "valor".
    Lastimável...

    Que nossos filhos e netos não passem por isso...

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    1. Nao e doença nao, sao burros mesmo...pensavam que credito era poder de compra.

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