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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Estadão: Queda real dos preços de imóveis se acentua

Recessão econômica, alto desemprego e perda real de renda são os grandes responsáveis pelas dificuldades do mercado de imóveis. Mas há outros fatores. Já não existe o crédito farto a taxas competitivas oferecido pelo principal agente financiador (CEF), que reduziu empréstimos devido ao esgotamento dos recursos das cadernetas de poupança

Além de as informações recentes do mercado de imóveis mostrarem o baixo ritmo de atividade do setor, a queda do valor dos aluguéis e a oferta insatisfatória de crédito no segmento residencial, o Índice FipeZap divulgado revelou que os preços pedidos pelos imóveis em 20 cidades do País em nenhum caso superaram a inflação acumulada em 12 meses.

Em abril, para uma inflação oficial medida pelo IPCA de 9,28% em 12 meses, a alta nominal apurada no FipeZap foi de apenas 0,07%.

No primeiro quadrimestre, para uma inflação de 3,25%, os preços médios em São Paulo subiram apenas 0,2%, caíram 0,86% no Rio, aumentaram 0,77% em Belo Horizonte e cederam 0,26% no Distrito Federal. As quedas reais foram ainda mais acentuadas em Niterói, Santos e Recife. E as menos acentuadas foram registradas nas cidades de Florianópolis, Santo André e Goiânia.

Embora o Índice FipeZap não retrate com exatidão o comportamento do mercado, pois é construído com base em anúncios de venda e não nas operações efetivamente realizadas, ele indica as tendências dos preços de imóveis.

Num mercado desfavorável para o vendedor, é possível que os preços médios apurados sejam inferiores aos pedidos – R$ 7.619,00 o m² na média das cidades pesquisadas, entre o mínimo de R$ 3.544,00 em Contagem (MG) e o máximo de R$ 10.340,00 no Rio.

Recessão econômica, alto desemprego e perda real de renda são os grandes responsáveis pelas dificuldades do mercado de imóveis. Mas há outros fatores. Já não existe o crédito farto a taxas competitivas oferecido pelo principal agente financiador (CEF), que reduziu empréstimos devido ao esgotamento dos recursos das cadernetas de poupança. A atividade torna-se rarefeita num mercado que depende de crédito de longo prazo.

Os indicadores do FipeZap sugerem que o reequilíbrio do mercado vai demorar – provavelmente só ocorrerá em fins de 2017 ou em 2018.

(Estadão - Opinião - Notícias - 10/05/2016)

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2 comentários:

  1. Mercado imobiliario ficara estagnado por decadas.....pois, sem renda,sem emprego,sem credito,estoques altos,construtoras falidas e ainda bolhudos a 10 mil o m2?.....sem chance....
    Ate a economia engatar a 1ª, ira demorar anos a fio.CORVOS PIRAM.......enxada nao mata viu.....E ROÇA MESSMO.

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  2. Os corvos estão pirando pois a dinheirama dos petralhas secou. Kkkkkkkkkkkkkk. Agora vão ter que trabalhar.
    Tô morrendo de dozinha dos corvinhos que não vão ter o fubazibho com couve rasgada. Kkkkkkkk

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