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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Valor: Com setor próximo do 'fundo do poço', Brasil Brokers amplia cortes

"O setor está próximo do fundo do poço", diz o presidente. [...] De janeiro a março, os lançamentos por meio da Brasil Brokers tiveram queda de 58%, e as vendas contratadas de unidades novas ­ mercado primário ­ encolheram 49%. As vendas de imóveis usados ­ mercado secundário ­caíram 50%

A segunda maior rede de imobiliárias do país ­ intensificou o corte de custos no segundo trimestre. A principal ação foi a unificação, em maio, do suporte às operações de vendas da Brasil Brokers São Paulo com a Abyara Brokers na capital paulista. O chamado back­office reúne secretaria de vendas e as áreas jurídicas, comercial, financeira, de tecnologia da informação e recursos humanos.

A mudança faz parte do plano da empresa de chegar a uma estrutura de custos anualizada de R$ 120 milhões a R$ 130 milhões. No fim de maio, a Brasil Brokers tinha 54 lojas ­ foram fechadas quatro, neste ano, todas no Rio de Janeiro. A empresa encerrou 2015 com custos anualizados de R$ 175 milhões, valor 50% menor, em termos reais, do que o de 2011, seu melhor ano.

Após a alteração implantada em maio, o corte de funcionários da Brasil Brokers São Paulo e da Abyara Brokers chega a 25%. Considerando­se todas as operações da rede de imobiliárias na cidade de São Paulo, a fatia é menor, pois há atuação também por meio de outras três empresas. No ano passado, o back­office das operações da Brasil Brokers no Estado do Rio de Janeiro havia sido unificado.

No mercado de lançamentos, a Abyara Brokers é mais focada nas vendas de imóveis de incorporadoras de capital aberto, enquanto a Brasil Brokers São Paulo é voltada para as fechadas. As operações das duas marcas continuarão separadas, mas há busca de mais sinergia de vendas de estoques, segundo o presidente da Brasil Brokers, Silvio Almeida.

'Fundo do poço'
De acordo com o executivo, as despesas gerais e administrativas do segundo trimestre estão menores que as do primeiro trimestre. "Queremos preservar caixa e vamos fazer os ajustes necessários", diz Almeida, acrescentando que a companhia continua a buscar aumento de produtividade. A sede do Rio de Janeiro será transferida, em breve, para imóvel com aluguel mais barato. Renegociações de preços de aluguel de outras lojas continuam em curso.

A Brasil Brokers vai manter tamanho próximo ao atual se o mercado se estabilizar, segundo Almeida. "O setor está próximo do fundo do poço", diz o presidente.

O executivo conta que o desempenho de lançamentos e vendas da Brasil Brokers no segundo trimestre está melhor do que o dos três primeiros meses do ano, mas abaixo da expectativa da companhia. Ele preferiu não informar comparações com o segundo trimestre de 2015.

Sexto prejuízo líquido trimestral consecutivo
De janeiro a março, os lançamentos por meio da Brasil Brokers tiveram queda de 58%, para R$ 1,021 bilhão, e as vendas contratadas de unidades novas ­ mercado primário ­ encolheram 49%, para R$ 770 milhões. As vendas de imóveis usados ­ mercado secundário ­ caíram 50%, para R$ 229 milhões.

No primeiro trimestre, a Brasil Brokers registrou prejuízo líquido atribuído a sócios da controladora de R$ 13,26 milhões, 73% maior do que a perda dos três primeiros meses de 2015. Foi o sexto prejuízo líquido trimestral consecutivo. A receita líquida caiu 49%, para R$ 24,6 milhões. Desde o terceiro trimestre de 2013, a receita líquida acumula queda na comparação anual.

A Brasil Brokers começou a reduzir custos em 2013, processo acelerado com o início da gestão de Plínio Serpa Pinto no ano seguinte. O executivo ficou à frente da companhia até julho do ano passado, quando foi substituído por Almeida. De acordo com o presidente, a companhia mantém atitudes que Serpa Pinto costumava citar, como 'apagar a luz' sempre que um espaço deixa de ser utilizado e 'não comprar passagens de avião de última hora'.

Em 2015, a empresa saiu de mercados como Pernambuco, renegociou contratos de locação de lojas, com redução de espaço e do preço pago por metro quadrado, e fez cortes de pessoal.

(Valor Online - Empresas - 21/06/2016)

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21 comentários:

  1. So ira se estabilizar quando o m2 couber no bolso do brazuka,1500,00 o m2 acabado.
    Salario medio brazuka 2500,00 ..como ira comprar? resp: NUNCA.
    As promoçoes desconto 50% sobre o triplo do preço real na eztec, nao enganam mais ninguem.
    E BOLHA DA BRAVA EM ANDAMENTO COM A FALENCIA DO BANANAL E DE QUEM ESTIVER NESSE NICHO DE MERCADO.

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    1. Corrigindo, o salário médio segundo o IBGE é R$ 2.000,00 reais, mas é muito comum encontrar muitos trabalhadores ganhando salário abaixo disso.

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  2. Ue..cade os corvos pra gente detectar hein.....?kkkkk..

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  3. invistam na Na chom, na chom, quero meu na chom

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  4. Enquanto a taxa SELIC não voltar a um dígito, o mercado imobiliário sofrerá. E isso só deve ocorrer em 2024. Trouxa é quem contratar financiamento imobiliário nesse momento. Morram corvos malditos, criação de satanás, mentirosos e esfomeados. VCS NÃO GANHARÃO DINHEIROS FÁCIL TÃO CEDO.

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  5. Kkkkkkk.... salário médio do brasileiro $2.500,00... realmente, com essa renda nunca comprará um imóvel.... pelo menos á vista nunca...
    Quer dizer então que os doutores que comentam neste blog (chorei kkkk), pensam q os imóveis é que tem que se adequar ao salário dos 'brasucas'??!!!
    Aahhhhh vahhhhh.... kkkkkk
    Sempre foi assim na história né... kkkkk

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    1. Chorem corvos chorem....nem adequando vendera,com esse desemprego crescente,inclusive o de voces corvos...kkkk...

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    2. Venda para os chineses entao....kkkkk

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    3. Guilherme, o preço dos imóveis se descolou da relação salário vs.financiamento.

      Nem preciso dizer mais nada, o tempo já está dizendo e o tempo dirá!

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    4. Realmente, o mercado não vai se ajustar a renda da brasileiro. Mas foi justamente o financiamento, que colocou as classes de renda menor para comprar imóveis, que alavancou artificialmente o mercado. Agora sem eles, o mercado brasileiro vai voltar ao que sempre foi antes da disparada dos preços. E para voltar para ao que era antes, também terá que retroagir os preços ao que eram antes da loucura do crédito fácil.

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  6. Ué Guilherme. Sem renda nem crédito, como você sugere que o brasileiro compre esses belíssimos imóveis licalizados em cidades limpas e seguras aqui do Brasil? Não acredito em queda brusca dos preços até porque o perfil dos brasileiros espertalhões não permite à maioria adimitir que fizeram um investimento errado e que vão sim perder um pouco. Agora é hora de corrigir os excessos dos últimos anos e em seguida os imóveis vão retomar a lenta valorização pela inflação, como em tantos outros momentos da economia. Portanto, corrida aos imóveis, valorização acima do CDI? Não acredito acontecer tão cedo. Portanto quem quer um imóvel e tem tempo para esperar vai se beneficiar dessa nova dinâmica. Rodrigo

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  7. E ainda nem estamos na metade do fundo poço kkkkkk..todo fundo e mais embaixo kkkk..CORVO quando SONHA DEMAIS.....vira pesadelo kkkk e cai do galho.

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  8. Fundo do poço?
    O que seria isso?
    Se arriscas comprar terreno caro, contrata arquiteto caro, engenheiro caro, empreiteira cara, agenciador de vendas caro, digo caro, pois todo contratante de tijolo embutia tudo no bolo do financiamento eterno, cada um cobrava o que quisesse, diluía em 35 anos em prestações que cabia no bolso e pendurava a argola no banco, e o espaço gourmet tava pronto pra chamar a galera pra ver a riqueza, o "tô bem pacaraio"...
    O preço final disso tudo é superfaturado, como eu disse, tudo era caro, era gordo, era canibal e agora querem que todo mundo pague essa bestialidade oportunista e ainda chamam isso de "fundo do poço".
    Vcs vão mais pra baixo, vão pros quintos dos infernos.

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  9. Esse Guilherme aí é café com leite, deixa ele escrever aí...o médico falou pra não contrariar...

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    1. O medico recomendou nao contrariar senao ele nao comera mais couve com fuba pode ficar moado.....TODYNHO...kkkk

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  10. Meu vizinho e eu
    Meu vizinho e eu tínhamos em mente comprar um apto melhor, mais espaçoso para nossas famílias. Meu vizinho disse que o governo disse que podíamos comprar. Tudo facilitado! O "corretor" falou que estava fácil! Aprovação na Caixa tranquila! Ele comprou! E ainda 2 carros! Tudo facilitado! Financiamento em 30 anos e mais 2 carnês "bíblias" para pagar. E ainda alugol o apto velho que aumentaria a renda e cobriria tudo. Tirou onda comigo!!! Ostentação!!! Eu não comprei, fiz contas, muitas contas! E minhas contas estavam certas!
    Infelizmente, infelizmente mesmo pq quem tem família sabe como é, ele vendeu um carro, está tentando vender o apto para se livrar dos 30 anos, voltou para o apto velho e acha que vai vender o outro carro.
    Muito triste!!!

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    1. E amigo, a matematica nao engana, e exata.. e brazuka fugiram dessa aula..pois nao sabem fazer conta....tipo 2+2=22 entao pode gastar 20.vai veno.....

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    2. Infelizmente é falta de educação financeira. Se tivéssemos o mínimo de noção que financiamento de 30 anos não é 30 meses, o cenário seria outro.

      Mesmo q baixe os preços dos imóveis, ainda parece ser quase impossível comprar uma casa decente num lugar decente com esses preços.

      Quantos ganham 10k pra poder financiar 400 k?

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    3. Anonimo 17:35. Nao fico triste! Sequer tenho pena! So tenho a dizer bem feito a besta do seu vizinho que foi em papo de corretor e assumiu divida sem ponderar os diversos fatores q nem ele (a besta quadrada ) nem seu corretor conheciam. Bem feito pra essa besta. Que lhe sirva de lição! !+

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    4. E aí destrutores e pseudo corretores ???? Comeram o filé mignon, agora tem que roer o osso, na vida é assim. Explorar o povo até tirar a última gota de sangue era a meta, agora o papel se inverteu.

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    5. Realmente triste! Quem não sonha com uma casa melhor, carro melhor etc. Mas desafiar a matemática matemática como disso o Anônimo26 de junho de 2016 19:45 não dá! Por aqui vejo ainda alguns agravantes: além se desfazerem de tudo ainda estão perdendo o emprego. Parece que a ficha só cai qdo perdem o emprego.

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