No detalhamento dos quatro segmentos, metade dos 12 indicadores tiveram nota zero em maio: atividade econômica, massa salarial, condições de financiamento, preço dos imóveis, emprego e atratividade do financiamento
O mercado imobiliário chegou ao seu pior momento desde 2004, em meio a uma
crise que está relacionada a condições adversas do cenário macroeconômico,
fraca demanda por imóveis, dificuldade de acesso ao crédito e, por fim, um
ambiente levemente negativo no setor.
Essas são as conclusões da nova pesquisa sobre o mercado imobiliário, o
Radar Abrainc-Fipe, lançado nesta terça-feira, 26, em parceria pela Associação
Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe), com divulgação mensal a partir deste mês de julho.
O Radar reúne quatro segmentos com um total de 12 indicadores considerados
essenciais para o andamento das atividades do mercado imobiliário. Esses
indicadores foram coletados junto ao Banco Central, FGV, IBGE, Fipe, entre
outros institutos de pesquisa e associações setoriais, e foram dispostos em uma
série dessazonalizada, com início em 2004. A cada um dos indicadores é
atribuída uma nota que varia de zero a dez, sendo que as notas mais altas
indicam condições mais favoráveis para aquele determinado item. O zero indica o
pior patamar do indicador desde o início da série.
"Não produzimos nenhuma série nova de dados para o Radar. O que
fazemos é mostrar a mais ampla série de variáveis que importam ao mercado
imobiliário, mostrando, de uma forma rápida e intuitiva, quais as suas principais
condições", explicou Eduardo Zylberstajn, coordenador da pesquisa.
"Além de entendermos quais as condições atuais do mercado, poderemos
avaliar com isso variou ao longo do tempo", complementou.
O Radar Abrainc-Fipe teve uma nota global de 2,2 pontos em maio de 2016,
queda de 0,6 pontos em relação a dezembro de 2015. Entre os quatro segmentos, o
ambiente macroeconômico (que engloba os indicadores de confiança, taxa de juros
e nível de atividade econômica) foi o único que apresentou melhora, com nota de
1,2 ponto em maio, alta de 0,4 ponto em relação a dezembro.
O segmento de demanda por imóveis (composto por indicadores de
atratividade do investimento imobiliário, massa salarial e emprego) alcançou
1,2 ponto, recuo de 0,9 ponto no período. O segmento de crédito imobiliário
(condições de financiamento, atratividade do financiamento e concessões reais)
registrou 2 pontos, recuo de 1,6 ponto. Por fim, o segmento de ambiente
setorial (formado por preços dos imóveis, lançamentos e insumos) registrou a
melhor nota, de 4,6 pontos, patamar estável em relação a dezembro.
No detalhamento dos quatro segmentos, metade dos 12 indicadores tiveram
nota zero em maio: atividade econômica, massa salarial, condições de
financiamento, preço dos imóveis, emprego e atratividade do financiamento.
"O radar mostra, claramente, que o mercado imobiliário atingiu seu pior
nível desde 2004", avaliou Zylberstajn, durante apresentação do novo
levantamento.
Dentro os indicadores que mostraram melhora estão os juros, a atratividade
do investimento, os lançamentos, as concessões reais, os insumos e os níveis de
confiança. "Esses indicadores estão melhorando, mas isso significa que
estão bons, pois ainda permanecem em níveis baixos", complementou
Zylberstajn. Ele acrescentou que, caso avancem as medidas de ajustes em
discussão no governo federal, os indicadores da nova pesquisa podem mostrar
melhora, possivelmente, já a partir de 2017.
(Estadão - Notícias - Geral - 26/07/2016)
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
Ainda nao se tocaram que: Tudo que e feito para o mercado interno de baciada tipo:Pombais,automoveis,eletro domesticos,motos,etc....nunca mais sera o mesmo.
ResponderExcluirO futuro sera algo mais sustentavel...pois o mundo esta saturado....simples assim...
e so ver economia europeia.
E ao brasil sobrou a "ROÇA MESMO" devido o espaço fisico....corvos adoram roça de milho kkkkkk
O momento é dos compradores.
ResponderExcluirÉ preciso ter sangue frio para conseguir aproveitar as oportunidades.
Teremos todos os momentos daqui pra frente, quando mais esperar, mais especial ela fica.
ExcluirExcelente negócios a vista. Taxas de Condomínios, IPTU, baixa liquidez, corretagem, alicota de impostos de renda. Realmente um ótimo momento.
ExcluirDo lado dos compradores, desemprego, economia recessiva, imóveis ainda inflados, aluguel baixo, juros imóveis nas alturas, perda de massa salarial, Selic ofer3cendo otima rentabilidade, pespectiva de baixa inflação turbinando os rendimentos, pespectiva de subida das bolsas.
Vou correr para comprar meu bolhudo
Realmente existem compradores. Mas a esses valores não! Como já disse aqui: vi um imóvel, fiz a oferta, não quiseram... Já baixaram 2 vezes! Vai chegar ao valor que ofeteci! Me ligaram fazendo outra proposta mas não vale. O que eu ofereci já é muito!!
ResponderExcluirDemorará 10 anos para melhorar. Funciona em todas as economias e perfis sociais, o trauma é tão grande que ninguém se arrisca por um bom tempo a comprar outro imóvel além dos preços serem maiores do que até mesmo na Europa
ResponderExcluirO interesse das pessoas no mercado de imóveis superfaturados hoje equipara-se ao da "Hora do Brasil".
ResponderExcluirQuando resolverem vender com preço real, aceitável e normal, favor anunciar na TV em horário nobre.
Não temam, temer tem a solução!😂
ResponderExcluirO mercado imobiliário jamais será o mesmo.
ResponderExcluir