Assim, ainda não dá para falar que o setor já chegou ao fundo do poço. Será preciso esperar um pouco mais. De todo modo, alguns indicadores deixaram de piorar
O otimismo com as perspectivas dos negócios na construção civil arrefeceu.
Houve uma correção das expectativas, que haviam subido fortemente nos três
meses anteriores. Em junho, o índice de confiança setorial (ICST) caiu na comparação com o mês passado, mas, ainda assim, o índice ainda chegou ao
final do semestre em patamar superior ao alcançado em janeiro.
A redução nas expectativas – o indicador caiu 3 pontos - foi motivada por
uma percepção mais negativa em relação à demanda prevista para os próximos seis
meses e à tendência dos negócios. Já havíamos observado no mês passado que
seria difícil observar uma virada da demanda no curto prazo.
Vale notar que as empresas que trabalham com obras de infraestrutura e as
de maior porte foram as que registram maior queda de expectativas,
possivelmente resultado da demora na definição das novas concessões e PPPs e
incertezas quanto às formas de financiamento.
Alto grau de incerteza
É fato que a mudança de governo trouxe expectativas mais favoráveis para
os negócios e,de uma maneira geral, as sondagens empresariais têm mostrado a
melhora da confiança. Os empresários mostram-se menos pessimistas em relação ao
ambiente de negócios. No entanto, essa mudança de humor ainda não tem se
traduzido na intenção de investimento: a Sondagem do IBRE realizada no segundo trimestre
de 2016mostrou que em todas as atividades prevalece um alto grau de incerteza
em relação à execução dos planos de investimentos.
O setor da construção é o que aponta maior incerteza.Como investir em
treinamento de mão de obra, em novos processos produtivos ou na aquisição de
novas máquinas em um cenário de forte imprevisibilidade da demanda? Com a
situação dos negócios fragilizada pelo crédito caro e uma carteira de contratos
muito abaixo do normal, as incertezas relacionadas aos planos empresariais
devem se manter elevadas.
Em contrapartida, o indicador de situação atual (ISA), que capta a
percepção sobre a evolução dos negócios no momento corrente, melhorou depois de
cinco quedas consecutivas. O aumento de 0,8 ponto não representa uma mudança do
patamar de atividade: o ISA não recuperou sequer a queda de maio. Assim, ainda
não dá para falar que o setor já chegou ao fundo do poço. Será preciso esperar
um pouco mais. De todo modo, alguns indicadores deixaram de piorar.
Mudança de cenário
A relação dos itens assinalados pelos empresários como maiores
dificuldades à melhoria dos negócios sintetiza bem o quadro setorial. Lideram a
lista: a demanda insuficiente e a dificuldade de acesso ao crédito, com 57,5% e
25,5% das assinalações, respectivamente.
Na outra ponta, ou seja, com as menores assinalações, está a escassez de
mão de obra e de material, com 5,7% e 2,0%, respectivamente. Um quadro bastante
distinto do observado há três anos quando a escassez de mão de obra qualificada
- com 35% das assinalações – representava a maior dificuldade para os negócios
das empresas.Mas há três anos, havia 3,530 milhões de trabalhadores com
carteira no setor. Em junho estima-se que esse número tenha caído para 2,765
milhões, uma queda de 22%.
(Infomoney - Mercados - Notícia - 28/06/2016)
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"Otimismo sem razão, torna-se alienação"
ResponderExcluirMuitos nem percebem o que está acontecendo, analisam tudo baseado em um histórico que jamais existiu por aqui.
ResponderExcluirNão existem potenciais compradores de imóveis hoje, seja por falta de renda, de crédito, por estratégia, por desinteresse, por desilusão, por objetivos sensatos...
Nem redução de preços faz a carroça andar como querem...
Lastimável...
A CEF TÁ SEM GRANA. ESSE SETOR VAI PADECER. REAFIRMO MEUS SENTIMENTOS APENAS EM RELAÇÃO AO DESEMPREGO. NO MAIS,KKK .
ResponderExcluirESSE "OTIMISMO" E DE CUMÊ.....?kkkkkk...
ResponderExcluirOtimismo numa terra que tem os maiores impostos/corrupçao do mundo....sem chance...E VALA MESSSSMO.
ResponderExcluirMais uma reportagem que diz muito, mas na verdade não fala nada.
ResponderExcluirNos tempos de hoje só louco compra imóvel.
ResponderExcluirO negócio é alugar!
bom será quando as construtoras não possuírem mais verba para pagar estas matérias compradas....
ResponderExcluirdeveriam ser mais realistas e passar a vender imóveis a preço justo.....
aqui não é Dubai
O brasil tá essa zona pq o povo aqui paga, simples.
ResponderExcluir- imoveis mais caros que miami
- carro mais barato lá fora mesmo sendo fabricado aqui
- comida( feijao e tomate a 12 o kilo)
- gasolina
- eletronicos ( celulares, notebook e etc) dobraram o preço
E depois que sobe, os valores nao caem. e quando caem é promoçao pra subir de novo.
Isso é brasil. Os imoveis precisam cair sim, senao vai virar artigo de luxo mas todos tem q fazer sua parte em nao comprar ainda.
O custo brasil (viver no brasil), descolou;ou seja perdeu-se a relação entre salário e custo de vida.
ResponderExcluirPara estabilizar levará alguns anos.
Tenho imóveis e estou fugindo deles para o tesouro, rende mais e não me dá dor de cabeça quando menos espero. Inquilino é f.
ResponderExcluirOs imóveis e aluguéis estão caindo... é fato... quanto ($) e até quando é difícil prever... aquele que conseguir 'ler' o mercado se dará bem... nos próximos 2 anos qualquer investimento será melhor q a compra de um imóvel... salvo quanto a compra da casa própria, que, nesse caso, valerá a pena cada centavo investido...
ResponderExcluirObs.: Antes que falem, a compra á vista e com valores justos.... kkk
Agora, vc falou como um cidadão brasileiro que tem visão do setor imobiliário. Não podemos aceitar (e isso não é bom para ninguém) que os preços dos imóveis estejam fora da realidade pois ninguém compra, ninguém vende, a não ser essas porcarias que estão dentro dos critérios do Minha Casa Minha Vida aprova.
ExcluirEu por exemplo Tenho um excelente salário mas não consigo comprar nada digno que não seja apartamentos de 40 metros por 300.000,00 isso é uma aberração!
Eu estudei, passei madrugadas estudando, trabalhei décadas e não tenho direito a nada?
Eu acho injusto pagar 700.000,00 no meu bairro onde moro em casas geminadas que não valem 300.000,00.
Entende a nossa crítica?
Entende a nossa fúria contra os Corretores de Imóveis?
Nossa fúria contra as Imobiliárias que não tem ética e nunca pensaram no cliente, mas pensaram nos 6%?
Agora esse segmento tem apenas um caminho: fazer uma mea culpa e se unirem nacionalmente para fazerem avaliações éticas e honestas... por exemplo: um apartamento com 40 anos deve ter um fator de depreciação... não pode ter o mesmo valor de um mesmo apartamento novo.
Mas essa situação está me fazendo um bem tremendo, pois hoje moro de aluguel pago 1.300,00 em uma casa que vale R$700.000,00 (dentro da avaliação dos corvos) e estou aplicando o dinheiro que seria pagos para a CEF.
Estou muito feliz por ver meu dinheiro multiplicando e não ter aquela dívida eterna com a Caixa.
E isso não é bom para a economia.
O Governo deveria ver isso e impedir as imobiliárias de ter essa "liberdade" de destruír o mercado e "cagar na própria comida".
Parabéns pelo comentário realista, mas ainda assim não estou mais disposto a comprar nada, pois descobri como é bom morar onde quero e economizar dinheiro. Talvez par, quem sabe, ir morar em Miami em Boca Ratom, com apenas R$300.000,00 ou nem isso, morar de aluguel em uma mansão já mobiliada... quem sabe...
Mesmo nessa crise, pra quem tem dinheiro guardado, ainda é possível fazer bons negócios. Tenho alguns amigos que já reduziram o preço em 40% e ainda não conseguem vender. Um amigo queria vender uma casa por R$ 1.200.000 que é muito boa, mas o bairro não é bom aqui em BH. Já reduziu pra em torno de R$ 750.000 e não consegue vender. Outra amiga separou do marido e estão tentando vender uma casa. No começo pediram R$750.000, agora estão pedindo R$ 450.000 e não conseguem vender. Muita gente vai ver, mas proposta que é bom nada.
ExcluirAinda é possível bom negócio com intenção de moradia, com intenção de investimento pode esquecer.
Há tempos leio, estudo e participo do mercado de investimentos.
ExcluirTD, Bolsa, LCs, CDBs, etc...
Eu disse investimentos.
Tijolo, por estatísticas decenais, equipara-se à poupança, que para mim, não tem atratividade, não considero-o assim.
Deixo isso para os mais velhos.
O aluguel e otimo pois nao cria raizes prafundas e pra vazar pra miami e um tiro so.
ResponderExcluirTambem to vendo imovel la.