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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Valor: Em crise, gigante da construção negocia dívidas bilionárias

No início de maio, a PDG divulgou a reestruturação de R$ 3,7 bilhões em dívidas com o Banco do Brasil, a Caixa o Bradesco e o Itaú Unibanco, o que correspondia a 60% de sua dívida bruta. [...] A PDG encerrou o primeiro trimestre com dívida bruta de R$ 5,813 bilhões. O endividamento líquido era de R$ 5,44 bilhões, e a alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido era de 280%

A PDG Realty conseguiu prorrogar o vencimento da sua dívida com o Banco Votorantim por quatro anos, segundo o Valor apurou. Os juros serão aferidos, durante o período, mas também pagos somente em 2020. Trata­se do mesmo prazo obtido pela companhia, em maio, com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú Unibanco ­ no plano de reestruturação de 60% da sua dívida.

A PDG também conseguiu fechar com o Votorantim taxa equivalente à costurada com os demais credores, segundo fonte.

A dívida da PDG com o Votorantim é superior a R$ 500 milhões. Em valores corrigidos são R$ 556 milhões em notas promissórias comerciais da segunda emissão da companhia, que serão reestruturadas pelo banco. O Votorantim vai coordenar, estruturar e distribuir, com garantia firme de colocação, a nova emissão de debêntures simples da incorporadora.

Na quinta­feira, a PDG anunciou que a venda de ativos para o Votorantim e para a BV Empreendimentos e Participações (BVEP) foi suspensa. Anunciada em janeiro, a operação tinha valor de R$ 1,578 bilhão.

Segundo fonte, a PDG e o Votorantim não chegaram a um acordo sobre preço e condições da venda de ativos, mas a decisão de suspender a operação foi amistosa. O Valor apurou que a incorporadora tem sido resistente nas negociações de preços dos seus ativos à venda no mercado.

"Levemente" negativa
Na avaliação de analistas, o cancelamento da venda de ativos da PDG para o Votorantim e para a BVEP não eleva o risco da companhia. Embora a suspensão tenha sido vista como "levemente" negativa, a maior preocupação dos investidores é com a renegociação da dívida, de acordo com analistas.

"Aparentemente, o maior ponto de stress da PDG já passou", afirma um analista setorial. Para analistas, do ponto de vista do banco, deixou de fazer sentido assumir o risco dos projetos imobiliários da PDG e das vendas, e ainda ter o compromisso de remunerar a incorporadora pela execução dos empreendimentos.

Dívida bilionária
No início de maio, a PDG divulgou a reestruturação de R$ 3,7 bilhões em dívidas com o Banco do Brasil, a Caixa o Bradesco e o Itaú Unibanco, o que correspondia a 60% de sua dívida bruta. Na ocasião, o Valor apurou que a companhia tinha reestruturado mais R$ 1,2 bilhão com credores menores, o que significava que quase R$ 5 bilhões dos vencimentos tinham sido equacionados.

Paralelamente ao anúncio da reestruturação da dívida, a PDG informou a venda de sua participação de 58% na REP Real Estate Partners Desenvolvimento Imobiliário para a LDI ­ holding que possui a Lindencorp e a Construtora Adolpho Lindenberg. A fatia da PDG na REP foi vendida por R$ 34 milhões.

Outra operação da empresa foi o empréstimo feito pela Vinci Partners ­ controladora da PDG ­ à companhia, com possibilidade de oferecer outros R$ 50 milhões, se necessário, para despesas gerais e administrativas.

No momento, parte das obras da incorporadora está parada por falta de recursos.

A companhia iniciou o anúncio da reestruturação de suas dívidas em meados de agosto de 2015.

A PDG encerrou o primeiro trimestre com dívida bruta de R$ 5,813 bilhões. O endividamento líquido era de R$ 5,44 bilhões, e a alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido era de 280%.

Em queda
Na sexta-­feira, as ações da PDG fecharam o pregão da BM&Bovespa com queda de 4,51%, cotadas a R$ 3,6.

Procurados pela reportagem, a PDG não comentou o assunto, e o Banco Votorantim disse que não se manifestará sobre o tema.

(Valor Online - Empresas - 18/07/2016)

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15 comentários:

  1. Nada crítico a situação, somente a alavancagem de 280%.

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  2. A construtora quebra mas não baixa os preços hahah. É tipo cair sem perder o estilo. Só me faltava essa pqp, vai entender esse empresariado tupiniquim, contrariando a lógica!

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    1. É porque no final das contas, o governo vai lá e socorre. Por isso as construtoras doam milhôes para os políticos.
      Ai o dono da construtora decreta falência, usa o dinheiro do governo e abre outro negócio. Como já aconteceu com amigos meus, quem comprou na planta leva um prejuízo enorme, tendo que entrar na justiça.
      Lamentável

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  3. Com essa alavancagem não escapa mais!!

    Quem financiou certamente terá perda. SIMPLES ASSIM.

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  4. Lógico preferem falir do que abaixar os preços. Também para as empresas eh bem fácil pegar empréstimo, pagam só o juros e vivem com uma dívida eterna, já nos mortais vamos fazer isso com o financiamento pra ver o que acontece. Estou negociando um apartamento para moradia, está no término da construção, valor de tabela abasteça de 480mil por 58m2 (me engana que eu gosto). A vista 399mil. Ofereci 360mil com 200mil de entrada, mas pelo visto acho que não irão aceitar. Parecem não estar precisando .

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    1. Já fiz propostas indecentes como está aí...vc nem tá pedindo tanto a redução, E não aceitam...preferem ficar com eles parados

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  5. financiou pq quis. assuma o prejuizo. que se dane quem passou pela escola e nao aprendeu nada. realize o prejuizo e ponto final

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  6. Para saber o valor (+/-) correto, pegue o valor do aluguel (se estiver alugado, ou o valor de outros na localidade com o mesmo padrão de construção ), considere que esse valor equivalha a 0,4%. Por ex.: um imóvel que esteja alugado por $1.600,00, possui valor de $400 mil (0,4% renda). Este é um meio fácil de saber o valor próximo do imóvel. Obs.:claro q existem outras variáveis... localização, acabamento, 'mercado', dentre outros... boas compras à todos. Kkkkkkk

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    1. Boas compras? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Se depender de alguém comprar nesse cenário vc vai morrer de fome.
      Agora, vamos à lógica, esquecendo sua loucura.
      Com 400.000 aplicados no LCA LCI CDI a .084% / mês= R$4.500,00.
      Pago 1.600 de aluguel, vai sobrar nada menos que R$2.900,00
      Aplicados em juros compostos, menos investimentos etc. Sem contar que se o vizinho gritar um pouco mais alto, mudo no outro dia, para onde eu quiser.
      Portanto, corvos, vcs são odiados pelas mentiras que falaram para o povo que aos poucos estão conhecendo a verdade.

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  7. A conta de corvo e assim: 1600 x 420(35 anos prestaçao)= O bolhudo vale 672.000 ....conta do corvo Stadile kkkk
    Na nossa conta anti corvo assim: se valer 400 mil dividir por 420(35 anos prestaçao)= 952,00 alugel. Justissimmo.

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  8. Kkkkk... vc ñ é muito bom de matemática... $400 mil x 0,84% = $3.360,00...
    Preste atenção no que eu escrevi... ñ tem nada a ver com aplicação... até porque hj, o aluguel é o pior dos investimentos... o que eu disse foi uma forma simples de saber o valor aproximado de um imóvel... valor APROXIMADO... vcs ficam tão cegos em ficar falando corvo, couve, bananal... que ñ sabe interpretar nem o que lê... kkkkk
    Boas compras à todos... kkkkkk

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    1. Quer saber o valor exato de um imóvel?????
      Construa um!!!
      Aí vc vai ver que gastou bem menos da metade do que imaginam que vale um similar nesta nojeira de mercado.

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  9. Ei Corvo, compre então uai. Te dou a maior força.
    Eu estou no aluguel só aplicando o que eu pagaria para a Caixa e para vcs corvos e seus 6%.
    Que delícia saber que tomei a decisão acertada.
    Hoje estou entendendo por que os ricos pagam aluguel. Agora entendo...
    Eles investem em imóveis para o próprio prazer.
    Fazenda produtiva...
    Casa na praia...
    Usam os juros para o prazer kkkkkkkkkkk

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  10. Os bancos não deveriam negociar com este pessoal. Deveriam pedir a falência da construtora. Mas aí vai sair na mídia , etc....

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