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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Diário do Grande ABC: Mercado imobiliário foi reduzido pela metade

Nos primeiros seis meses de 2013, conforme o levantamento, o volume somava 3.957 unidades. De lá para cá, portanto, houve queda de 63,6%, sendo que ano a ano o montante comercializado foi diminuindo

O mercado imobiliário do Grande ABC foi reduzido à metade no primeiro semestre deste ano. Tanto as vendas de imóveis novos quanto os lançamentos caíram mais que 50% e atingiram os piores resultados. Isso é o que aponta pesquisa da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administrativas do Grande ABC) divulgada ontem.

Foram comercializadas na região, de janeiro a junho, 1.440 unidades, 51,6% menos que no mesmo período em 2015, quando o balanço era de 2.978 apartamentos. Ou seja, o saldo foi menor em 1.538 imóveis.

Este foi o pior resultado de vendas nos últimos quatro anos. Nos primeiros seis meses de 2013, conforme o levantamento, o volume somava 3.957 unidades. De lá para cá, portanto, houve queda de 63,6%, sendo que ano a ano o montante comercializado foi diminuindo.

Isso se deve ao fato de a compra de imóvel, devido ao alto valor, ser adiável. Seja pelos altos índices de desemprego na região, ou pelo fato de que quem está trabalhando não possui a segurança de ingressar em financiamento de longo prazo em meio ao cenário de incertezas na economia.

Lançamentos também em queda
Quanto aos lançamentos, a situação é semelhante. Diante da demora da recuperação da crise, as construtoras represam os empreendimentos em construção. Tanto que no primeiro semestre foram lançadas 1.157 unidades, 52,4% menos do que em igual período de 2015, com 2.430 apartamentos.

Este é o pior desempenho desde o acumulado dos primeiros seis meses de 2014, quando haviam sido lançados 2.568 imóveis – queda de 55%.

Mesmo com o recuo nos lançamentos, o estoque cresceu 3,2% de janeiro a junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, somando 1.909 unidades. Em São Bernardo é onde mais há imóveis prontos à venda, com 785 imóveis. Na sequência, estão Santo André, com 665 apartamentos e Diadema, com 260.

Apesar das estatísticas, o presidente da Acigabc, Marcus Santaguita, acredita que o mercado imobiliário deva reagir no segundo semestre, “mesmo que substancialmente isso só aconteça em 2017”. Ele aponta que, tradicionalmente, desde 2006, quando a pesquisa começou a ser feita, os resultados são melhores de julho a dezembro. “De algum modo, esta pode ser época boa para investir, já que há muitos imóveis à venda no mercado, e algumas construtoras podem oferecer desconto significativo, já que estão focadas em esvaziar o estoque.”

(Diário do Grande ABC - Notícia - 17/08/2016)

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18 comentários:

  1. Obama! Então vou comprar 03 apartamentos, um pra morar e dois para investir.
    A Caixa vai liberar mesmo!
    Vou correndo para não perder a oportunidade.
    Fui!

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    1. kkkk ! Obama ! Essa é boa. Vejam que eles comparam 2016 com 2015. 2015 foi horroroso, 2016 tá sendo horrível, 2017 será uma b, 2018 será uma m. Melhoria só em 2023 e olha lá !

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  2. Acho que melhora só veremos no segundo semestre de 2050 kkkkk

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  3. Esperança e medo são faces da mesma moeda. Com o Brasil dissolvendo, esses castelos de areia tornar-se-ão pó antes da compra...

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    1. delícia de mesoclise. so compro qnd corvo escrever assim e justificar hahaha

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  4. Gente, olha só! O cenário é simples. Os preços subiram de maneira especulativa nos últimos anos. O valor atual "de mercado" é ilusório, e o motivo é simples: enquanto os preço subiam, as vendas caíam. o que vai contra a lei da oferta e da procura. Para ajudar, os distratos cresceram exponencialmente neste período, chegando a 40-50% do total de imóveis vendidos em vários segmentos e construtoras. Isto em um cenário de juros em alta, o que evidencia a total incapacidade do brasileiro em pagar ou mesmo financiar os imóveis nestes preços. Outro ponto é a operação lava-jato, alguém duvida que grande parte destes imóveis comprados por milhões de R$ eram financiados com dinheiro de lavagem? Vamos lá, sugiro cairmos na real e parar de blá blá blá e ainda tentar enrolar o trabalhador que nunca, infelizmente, teve condições financeiras de financiar imóveis por estes preços aqui no Brasil. Quanto mais vendas "falsas", mas distratos e a economia cambaleando. Vamos ser justos, com valores reais. Isso vai ajudar a retomar a economia como um todo.

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  5. É impressionante o baixo nível da imprensa brasileira, dá nojo! Continuam eles e seus "analistas econômicos", que mais parecem uma torcida organizada fazendo comentários em um bar, insistindo que o problema do mercado imobiliário é a crise. A relação é inversa, na verdade, a escalada monumental de 200% dos preços de imóveis (e isso já descontando inflação) é que inviabilizou o acesso da população a esses bens, fazendo com q as vendas diminuíssem e por consequência quebrando o setor da construção civil, logo aquele que mais empregava gente. Não tem jeito, temos que escancarar logo que essa especulação, no fim de contas, foi uma das causas da crise, corrigir os preços e, assim, fazer a roda da economia girar novamente. Contudo, enquanto ainda temos uma educação ridícula, uma mídia alienadora ainda pior, ficamos repetindo as falácias que os especuladores querem. Sejam espertos, apliquem seus trocados, esperem a manada passar, não liguem para "o que todo mundo esta fazendo", vamos ler mais e ver menos TV.

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  6. Realidade!! Voltar a realidade!
    Aqui vejo várias situações que o "mercado" impos e as pessoas acreditaram e ainda algumas aceditam!! Enquanto essas situações não forem resolvidas, todas no mesmo patamar, a sangria vai ser grande!
    Prédio antigo em que o vizinho vendeu por um valor alto e hoje o outro vizinho não aceita vender por um valor menor. O dele tb tem que valer;
    Prédio novo com algumas unidades vendidas e o restante hoje sendo vendido por valor inferior. Toma processos!!!;
    Lançamentos que não saem da fase de lançamento. Quem comprou quer o dinheiro de volta. E o corretor vai devolver o dele?.
    São várias situações que esse mercado colocou que agora só voltará a funcionar se estiver tudo no mesmo patamar e para baixo. Não acredito em queda para 1000, 1200 como muitos falam aqui. Gostaria de acreditar, como gostaria! Mas da forma que está não mesmo!!!
    VOLTEM A REALIDADE!!!

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  7. Calma, muita calma e não temam, Termer tem a solução!:)

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  8. Sem indexadão de 30 anos, não gira esse mercado canibal nem se amanhã baixarem 50% off...
    Que fase difícil estamos...e só existe um caminho, preço bem acessível a renda do povo, como era antes do ploc.

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    1. Essa indexação é uma das responsáveis da crise. Não devia ser permitido esse prazo para financiamento. Deveria ser no máximo 10 anos.
      Reduzindo o prazo do financiamento, reduz o montante a ser emprestado e logo reduz o preço dos imóveis para se adequar à realidade.

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    2. Concordo plenamente!!!

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  9. Enquanto houver gente pagando, vai continuar assim...
    Falta educação financeira, e é assim q o governo quer da população...
    Torcendo pros preços voltarem a realidade, pq assim ninguém mais consegue comprar nada.

    Fiz uma simulação no site da caixa.
    Imovel 350mil
    Renda 5mil
    Resultado - entrada exigida de 230 mil.
    Agora imovel de 350 mil é na periferia, caindo aos pedaços
    Renda de 5 mil São pra poucos...média brasileira 2,5
    Quem tem 230 mil no bolso pra dar entrada?

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    1. Pior disso tudo é pensar que em 2007 com esses 350mil dava pra comprar bem em bairro de classe média, onde hj esses imóveis estão anunciados pelo triplo disso. Depois a gente reclama q não tem pesquisador no Brasil... também né, a pessoa se forma, faz mestrado, doutorado, faz um concurso e passa a "ganhar bem" e, com isso, ela pode comprar....nada! Carro é caro, imóvel é caro, melhor ir embora e deixar queimar essa enorme plantação de banana com seus preços altos, se achando, nos seus pombais lixosos!

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    2. Minha revolta é essa também.
      Tenho um excepcional salário e não consigo comprar nada digno.
      Então optei em morar em um local bom de aluguel.
      Dá uma sensação que com meu salário de 20.000 sou pobre... me recuso a pagar 50.000 em imóveis caindo aos pedaços, locais violentos, sem mobilidade urbana. Acho que não sou daqui...

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    3. Bom mesmo é pegar um terço do salário e ir aplicando. Enquanto os que se acham espertos pq herdaram uma espelunca em bairro bom, vc ganha dinheiro e ainda paga o aluguel com os rendimentos. Esse pessoal q vende a 500mil, 1 milhao nunca trabalhou suado por aquilo, ou comprou barato na década passada ou herdou mesmo, então não dão valor ao dinheiro. Sabe pq eles agora baixam o valor dos alugueis? Pq PRECISAM dos 1mil, 2mil, 3mil q vc paga de aluguel pra eles! Temos superoferta, logo logo teremos leilões a rodo de imóveis em regiões nobres com dívidas. E por estes preços de hj, kkk, não aparece um maluco pra meter a mão no fogo. O bancos vão passar a qualquer custo, só pra não arcarem com as dívidas. Quem viver verá, mas quem poupar rirá!

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    4. O salario médio brasileiro que vc postou esta desatualizado, nao é 2500,reais, alias era 2000 a 2300 a media nacional, mas é uma média, tem muitas cidades que o povo ganha um pouco abaixo disso.
      E hoje a renda media caiu, fora que a inflação corroeu uma parte.

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