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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Portal G1: Excesso de otimismo explica avanço dos distratos imobiliários

Quem financiou um imóvel em tempos de bonança, e agora não tem mais condições de quitá-lo, fica sem alternativas, senão buscar o cancelamento do contrato

O aumento no número de distratos imobiliários revela a extensão do excesso de otimismo dos brasileiros com relação a sua renda nos últimos anos. De acordo com os dados mais recentes da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o total de unidades que sofreram distrato em meio de 2016 subiu na comparação com o mesmo mês de 2015 para 3.667.

O distrato ocorre quando o comprador do imóvel não consegue continuar a pagar as parcelas do financiamento e precisa cancelar o contrato de venda. O imóvel volta então para a imobiliária, o que aumenta o seu estoque. Com a elevação da oferta, os preços dos imóveis caem, aprofundando a crise no setor imobiliário.

No geral, os distratos são provocados pela falta de planejamento com a renda futura ou a perda do emprego. Outro fator que também impacta é a inflação alta, que corrói o poder de compra dos brasileiros. Com o avanço dos preços, o orçamento doméstico fica cada vez mais apertado, sobrando menos espaço para pagar a prestação.

A economia comportamental explica o problema com o excesso de otimismo: o ser humano tem um viés de perceber os riscos como menores e as probabilidades de os resultados serem positivos como maiores. Ou seja: tendemos a superestimar as chances de algo dar certo. Ao subestimar os riscos para as nossas finanças, acabamos assumindo compromissos com a nossa renda que podemos não conseguir cumprir no futuro.

Junte o excesso de otimismo com o avanço da inflação e do desemprego e começam a ficar claros os problemas com o nosso planejamento financeiro para o futuro.

Quem financiou um imóvel em tempos de bonança, e agora não tem mais condições de quitá-lo, fica sem alternativas, senão buscar o cancelamento do contrato. Mesmo quem está inadimplente pode pedir o distrato e a construtora que recebe o imóvel deve devolver pelo menos 75% do que foi pago. Caso a empresa retenha mais de 25% do valor pago, ou o consumidor encontre dificuldades, é possível recorrer à Justiça, através da ajuda de entidades de defesa como a PROTESTE ou a Associação dos Mutuários. Se a culpa dor da construtora, o valor devolvido deve ser de 100% com atualização monetária.

E antes de assinar o contrato de um novo financiamento, busque simular as condições para conseguir visualizar o impacto da sua nova dívida no futuro com um pouco mais de planejamento.

(Portal G1 - Economia - Blog - Samy Dana -08/08/2016)

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13 comentários:

  1. Brasileiro ficou rico
    Favelado na classe média
    Caixa Econômica, IRRESPONSAVELMENTE, liberou crédito pondo em risco a Instituição
    Povo ficou endividado
    TV a gato geral
    Energia a gato
    Agora mora na casa própria rsrs
    Apartamento de 40 metros quadrados
    Dívida eterna
    Deixar de pagar 03 prestações lá. ..
    Que comece os jogos
    Eu vou começar no aluguel
    Sou pobre
    Não tenho 500.000
    Tenho menos que isso
    Posso garantir que os rendimentos vão muito bem, obrigado
    LCA LCI
    Estou desapegado
    Preparando para ir para o Chile
    Qualidade de vida
    Transporte público
    Segurança
    Fiquem com seus pombais
    Brasileiros Ricos

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  2. Samy Dana e sua análise sensata.Eu já disse: esse mercado vai padecer por muitos e muitos anos. Não tenham pressa. Apressado come cru, falei cru. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  3. Tenha otimismo com moderaçao,otimismo demais e prejuducial a saude kkkkkkk.....procure seu medico em caso de otimismo demais.....kkkkk Logo tera vacina anti-otimismo kkkkk....

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    1. Corvinho safadinho! Vc tá aí , né ? Danadinha !

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  4. Resumo: Brazuka nao sabe fazer conta simples de matematica...kkkkkkkkkkkkk agem por emoçao..kkk ou e burro messsmo...vai veno...

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  5. Brazuka sifu...pois paga 300 mil em gaiola de 40 m2 e com financiamento vai a 800 mil...+ prestaçao de condominio
    Compre terreno e construa de acordo com suas posses...Seus Burros...

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  6. "E antes de assinar o contrato de um novo financiamento, busque simular as condições para conseguir visualizar o impacto da sua nova dívida no futuro com um pouco mais de planejamento."
    Como se faz isso????? - se os contratos habitacionais são indexados pela TR, e se for num prazo de 30 anos, quantas mudanças de governo e consequentemente a variação da inflação irão ocorrer?
    Ninguém tem condições de saber se irá pagar isso nem daqui a 5 anos, quanto mais em 30.

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    1. Exato... se compram no escuro,nao sabem matematica, o provavel e a escuridao infinita adiante ..coisa de gente sem noçao...nem sei como dao credito pra esse povo tonto.

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  7. Nessa fase de mentira e engano entram os Corvos.
    O incauto entra na cilada do passarinheiro.
    Dívida eterna
    Não tem como sair
    Comprou 40 metros quadrados por 180.000
    Descobriu que não vale 30.000
    Pranto e ranger de dentes.
    Juízo final para as bestas 666 que se enganaram.

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  8. Corvaiada pira com essas "good news"...kkkk...Adeus fubazinho...provavel voltarem a ciscar que nem galinhas....kkkk

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  9. Realmente é excesso de otimismo, empolgação, vaidade, sonho, "conselhos" e aquele empurrão do corretor te jogando no abismo! Estou vendo várias pessoas coçando a cabeça e se perguntando " o que eu vou fazer?" Detalhe que algumas dessas pessoas são esclarecidas!!! Estudaram!! Mas...
    Teve um comentário aqui em outra notícia que concordo plenamente. Pessoas compraram imóveis na década de 90 e a maioria conseguiu quitar. Hoje o momento é outro, os cálculos são outros, muita ganância!!

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  10. É o que acontece, liberou muito crédito com acesso fácil e farto.
    As pessoas começaram a comprar e consumir indiscriminadamente, o credito permitiu as pessoas adquirir certos bens e criaram uma falsa sensação, uma ilusão de que estavam todos melhorando de vida, ficando rico. Mas na verdade o que estava acontecendo é que as pessoas estavam comprometendo boa parte da sua renda para pagar divida e juros futuro. Ninguém fica rico fazendo divida. Um país nao fica mais rico com um povo todo endividado.
    A conta sempre chega para pagar, nao tem jeito.
    As pessoas precisam entender que o que ela compra a prazo, nao é dela, ate que o bem seja quitado.
    Brasileiro precisa aprender a juntar dinheiro pra comprar a vista, ou ter ao menos 60% a 70% do valor do bem a ser adquirido e não comprometer jamais algo superior a 30% da renda líquida.
    Por isso que as pessoas entra e sai ano com divida.

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