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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Portal EBC: Construção fecha 441 mil vagas em 12 meses, diz Sinduscon-SP

A redução do nível de emprego reflete a retração enfrentada pelo setor nos últimos dois anos. O Indicador de Atividade das Empresas da Construção Civil, elaborado em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula queda de 19,3% de janeiro a setembro deste ano

O setor da construção civil fechou 441 mil vagas de emprego formais entre outubro de 2015 e outubro deste ano, uma queda de 14,66%, segundo levantamento do Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP). Ainda de acordo com a pesquisa, o ramo emprega agora cerca de 2,64 milhões de pessoas, contra 3,08 milhões há um ano.

As maiores quedas foram registradas em Rondônia (40,5%), no Pará (25,9%) e no Piauí (21,4%). Em São Paulo foram fechados 11,3% dos postos de trabalho na indústria da construção no período de 12 meses.

A redução do nível de emprego reflete a retração enfrentada pelo setor nos últimos dois anos. O Indicador de Atividade das Empresas da Construção Civil, elaborado em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula queda de 19,3% de janeiro a setembro deste ano. O índice, que leva em consideração o patamar de emprego e a produção da indústria, caiu 13,71% em 12 meses ( de setembro de 2015 ao mesmo mês de 2016).

“A gente chegou ao fundo do poço”, disse a economista da FGV, Ana Maria Castelo, para explicar porque em termos relativos o desempenho do setor medido pelo índice foi, neste ano, um pouco melhor do que no ano passado, quando o indicado ficou mais de 20% negativo. “Em termos relativos o pior já passou”, enfatizou.

Previsões negativas
As previsões indicam, no entanto, que a indústria da construção deve continuar a reduzir os contingentes de trabalhadores durante os próximos meses. Para este ano, a estimativa é que a queda no nível de emprego fique em 14,5%, o que significa que até dezembro o número de pessoas trabalhando no ramo deve ser de 2,43 milhões, o mesmo patamar de agosto de 2009. “São números bastante ruins que dão a dimensão do que está acontecendo na atividade de um setor  intensivo em mão de obra”, disse Ana Maria ao apresentar os dados.

Para 2017, a previsão é que o setor continue a cortar postos de trabalho, de acordo com a economista, que estima uma queda de 5,5% no nível de emprego no próximo ano. 

Para o índice de de atividade, a expectativa é fechar o ano que vem com crescimento de 0,5%. “Estamos muito longe ainda de um processo de recuperação dessas taxas negativas que fecharam esses três anos”, concluiu Ana Maria.

O presidente do Sinduscon, José Romeu Ferraz, acredita que o setor só irá se recuperar se a economia voltar a crescer. “No mercado imobiliário o que acontece, nós não temos um cenário de economia mais estável no futuro. Isso faz com que as pessoas não queiram se endividar”, exemplificou sobre os problemas enfrentados pela indústria. “Tem uma série de medidas que tem que sair para que a economia seja reativada. Automaticamente todo o nosso setor será reativado”, acrescentou ao defender a aprovação do limite de gastos públicos e a reforma da previdência.

(Portal EBC - Agência Brasil - Economia - Notícia - 01/12/2016)

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13 comentários:

  1. "automaticamente todo o nosso setor será reativado" realmente tem gente que acredita em Papai Noel. Acabou a farra. Gastaram muito!! Agora veio a conta. O mercado vai demorar muito para pelo menos voltar ao aceitável. Chega de bolhudos!!!!

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  2. A fórmula para sair da crise é simples... vender no preço justo.
    Explico para o Corvo mineiro usando o exemplo da indústria automobilística:
    Uma carroça da FIAT, Palio, custa em torno de R$40.000 quando a mesma carroça é vendida na Argentina por R $20.000.
    Com esse mesmo valor eu ando de Cruizer nos EUA.
    Portanto eu pergunto, as montadoras estão preocupadas com a crise?
    Estão preocupadas em baixar os valores no Brasil?
    Não!
    Porque os burros gostam de pagar caro em suas carroças.
    Se as montadoras fecharem suas portas hoje, ela morre de ganhar dinheiro só com os direitos de produção de peças de reposição.
    Voltando para o mercado imobiliário,é a mesma coisa. Apartamento de 40 metros quadrados são vendidos por R $200.000 ou mais!
    Quando deveria ser vendido por R $40.000.
    Só com uma diferença da indústria automobilística.
    Nos imóveis não há peças de reposição.
    Vão ter que baixar os preços se quiser vender.
    Ou então não vende.
    Ou faça como eu, vendi meu apartamento e apliquei o dinheiro. Com o rendimento pago aluguel e ainda sobra muita grana.
    Fiz a mesma coisa com a carroça.
    Troquei minha carroça, FIAT Palio por uma TUCSON 2008 por R $26.000. Carro bacana aviãozinho.
    Simples assim.

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    1. Kkkkk... uai... palio??? Putzzz...
      Amigão vc mora no Brasil... vc citou os carros nos EUA pq vc... vichii.. deixa queto...
      Assim como os carros... os imóveis tb ñ vão baixar de preço... carga tributária altíssima... blá blá blá....
      Acordem doutores de boteco...
      Ahhh.. só pra registrar... meu carrim eu comprei nas Agulhas Negras... só anda com gasolina podium... tudin de $$ recebido com aluguel... kkkkk

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    2. Ooooo espertão... vai comprar seu carro nos Estados Unidos então seu mortadela... kkkk

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    3. Anônimo 13:18 pelo visto acredita em papai noel, coelhinho da páscoa, corretor honesto, valorização de imóvel 30% ao ano forever......

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  3. O pior já passou para quem? Acredito que não seja para os que perderam o emprego ou que ainda irão perde-los.

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  4. Precisam melhorar os argumentos e o nível de comentários. Concordo com o mineiro. O mercado imobiliário está passando por um processo de ajuste, mas a longo prazo permanecer no aluguel em detrimento da compra da casa própria não é razoável. Não esqueçam que nos rendimentos de qualquer aplicação financeira tem que se descontar a inflação. Somente depois desta conta é que se obtem o lucro real. Em 2016 por exemplo, uma aplicação que rendeu 1% ao mês (que é muito difícil ia descontado o IR) deverá pelo menos descontar 40℅ do rendimento devido a inflação. Cuidado com as contas simples de boteco!

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    1. Nusss, vc fala em melhorar comentários e posta isso. Mostra que não tem conhecimento nenhum de aplicação financeira ou finge que não conhece.

      Fácil calcular. Três exemplos (pensando em imóvel como investimento):
      1- Compra financiado Imóvel R$500.000 - Um mutuotário compra, dá de entrada R$ 250.000 e paga financiado R$ 250.000. Prestação de R$ 2.930,00 por 30 anos. Vamos as contas:
      Paga finaciamento R$2.930,00 por mês
      Deixa de ganhar R$2.400,00 do investimento (considerando investimento conservador)
      Perdas por mês R$5.300,00. Em 12 meses seria em torno de R$ 70.000,00
      Tenta vender o imóvel rápido. Com MUITA SORTE vende rápido por R$ 450.000,00
      Perdas acumuladas ao ano são de R$120.000
      2º Compra a vista o imóvel para vender futuramente e retira da aplicação R$ 500.000
      Deixa de ganhar de rendimento mensal R$ 5.000,00. Em 12 meses serão R$ 60.000
      Tenta vender o imóvel rápido. Com MUITA SORTE vende rápido por R$ 450.000,00
      Perdas acumuladas ao ano R$ 110.000,00
      3º - Vive de aluguel e tem R$ 500.000,00 investidos
      Em BH, um imóvel nesse valor deve ser uns R$ 1.400,00 de aluguel e uns R$ 500,00 de condomínio. Gasto mensal de R$ 1.900,00
      Rendimento mensal R$ 5.000,00 - R$ 1.900,00 = R$ 3.100,00. Em 12 meses serão R$ 38.000
      E ai? Qual é a melhor opção? É bem óbvio.
      Mesmo que desconte a inflação, aplicação não gera prejuízos. É claros que são exemplos, mas para qualquer um que acompanha o mercado hoje, sabe que não se vende um imóvel rapidamente pelo mesmo ou por maior preço que se comprou. Isso ainda sem contar gasto com documentação e taxa de corretagem. Em um imóvel com esse valor dão mais ou menos uns R$ 40.000 de gasto com esses inconvenientes.
      IMÓVEL PARA PESSOAS FÍSICAS NÃO É INVESTIMENTO, IMÓVEL É MORADIA!!!!
      Aquele que comprou o imóvel a vista por R$ 500.000 com intenção de morar e considerando que pagou um preço justo, não tem problema.
      Guardar imóvel hoje em dia pensando em investimento é burrice. Quase todos os meus amigos corretores moram de aluguel e todos falam paras os outros aquela velha lorota de imóvel nunca desvaloriza etc.
      Estou à disposição para maiores explicações ao anônimo corretor 10:13.

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    2. Tenho 200.000 em LCI na CEF e 240.000 em LCA no BB.
      Rendimento de 4.500.
      NÃO DEDUZ IMPOSTO DE RENDA.
      Pago 1.500 de aluguel.
      Sobra em média 3.000 todo mês.
      No golpe da Pirâmide, sou um vencedor.
      Obrigado ao Blog.
      Em 2013 vendi meu apartamento por 300.000 e hoje tenho esse dinheiro devido aos rendimentos.
      Hoje SE EU QUISER, compro uma casa que em 2013 pediam 700.000.
      ENTENDEU a conta?
      É necessário repetir?

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    3. Ao Anônimo12 de dezembro de 2016 12:04: Completando as suas informações que são extremamente valiosas. O própriotário que recebe aluguel (paga 8 a 10% para a imobiliária e mais imposto de renda que pode representar 27,5%. O propriotátio que aluga um imóvel por R$ 1.000,00 receberá em torno de 37% a menos = R$ 630,00. Se o imóvel vale R$ 400.000,00, dependendo da aplicação poderá receber R$ 4.500,00 (Possuo uma aplicação em Previdência Privada que rende 1,14% ao mês). R$ 4.500,00 - 630,00 = R$ 3.870,00 (Prejuízo).

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  5. Ei, psiu! Corvo detect! Não é conta de boteco, são as placas dos passa fome que falam por si.
    Portanto, vá voar em outro milharal, estamos vacinados.

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  6. Se é bom conforme falou, aproveite para comprar (se você não for corretor). eu vou esperar os preços caírem dentro da atual realidade

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