O cenário agrava-se quando outros indicadores passam a ser divulgados, como o índice de Confiança do Consumidor, que em 2016 atingiu o menor nível da sua série histórica. Ou mesmo o total de imóveis financiados, que em 2015 registrou um recuo de 33% em relação a 2014. Sem falar na queda da renda do trabalhador brasileiro, já bastante endividado e que, em 2016, segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), viu seu salário desvalorizar 6,2%, já tendo de amargar em 2015 um recuo de 3,7%
O ano de 2016 será lembrado, sem sombra de dúvidas, como um dos momentos
mais negativos vividos pelo setor imobiliário em nosso país, inclusive na maior
cidade da América Latina, São Paulo. O total de unidades residenciais lançadas
na Capital foi de apenas 17,6 mil, contra 23 mil em 2015. É uma queda de 23,3%!
Trata-se do menor patamar desde 2004, quando teve início a série histórica do
Secovi - Sindicato da Habitação, que apontou, à época, 22 mil habitações.
De acordo com o Sinduscon - Sindicato da Construção -, o PIB do setor em
2016 teve queda em torno de 5%, acumulando mais de 13% de retração desde 2014.
Os dados vêm acompanhando o desmoronamento acumulado do PIB brasileiro, em 2015
e 2016, de aproximadamente 7%. Ou seja, uma perda de R$ 350 bilhões.
O cenário agrava-se quando outros indicadores passam a ser divulgados,
como o índice de Confiança do Consumidor, que em 2016 atingiu o menor nível da
sua série histórica. Ou mesmo o total de imóveis financiados, que em 2015
registrou um recuo de 33% em relação a 2014 (SBPE - Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimos). Sem falar na queda da renda do trabalhador
brasileiro, já bastante endividado e que, em 2016, segundo a Organização
Mundial do Trabalho (OIT), viu seu salário desvalorizar 6,2%, já tendo de
amargar em 2015 um recuo de 3,7%.
Distratos
Essa onda de deterioração econômica provocou ônus extras e imprevistos
para as empresas do setor imobiliário: os distratos. Com um histórico de 10% em
cada 100 vendas sendo desfeitas após consolidadas, as construtoras viram esse
número subir para 41% em cada 100. Ocorre que tal situação ocorre num momento
muito ruim para as empresas do setor, pois elas se encontram altamente
alavancadas e sem previsão de novos lançamentos, por força da situação
econômica.
A questão dos distratos é altamente preocupante e faz parte de um problema
que tem inquietado sobremaneira o setor imobiliário: a insegurança jurídica.
Princípios básicos de nossa Constituição, como o ato jurídico perfeito, a coisa
julgada, direito adquirido e a presunção da legalidade dos atos
administrativos, vêm sendo colocados à prova a toda hora. Contratos firmados,
licenciamentos autorizados, obras aprovadas e em andamento são constantemente
questionados e judicializados, acarretando discussões longas e caras e provocando
prejuízos incalculáveis aos envolvidos no negócio, vendedores e compradores.
Operações imobiliárias são revestidas de inúmeras análises técnicas,
avaliações e aprovações perante órgãos públicos; são objeto de incontáveis
diagnósticos jurídicos, além de exigirem altos investimentos. Alguns projetos
podem levar anos, antes de serem lançados no mercado. Trata-se de uma atividade
de longo prazo. É fundamental, portanto, para sua solidez e crescimento, que
conte com a devida segurança jurídica em suas relações econômicas, sociais e
institucionais.
Cenário incerto no mercado imobiliário
Nesse contexto de incertezas, surge a inevitável pergunta: o mercado
imobiliário melhorará? Alguns sinais no campo econômico nos dão algum ânimo,
como a aprovação da PEC do teto dos gastos do governo, a elevação do
financiamento para o programa Minha Casa Minha Vida, a redução das taxas de
juros, maior controle sobre a inflação e administração mais transparente das
estatais, além das propostas de reforma da previdência e trabalhista. Sem
dúvida, com melhor gestão das políticas públicas ligadas à economia e à máquina
administrativa, é possível acreditar em momentos mais auspiciosos.
Por outro lado, o setor imobiliário precisa contar com o devido respeito,
confiabilidade e garantias em suas relações econômicas, jurídicas e de consumo.
Em contratos rescindidos, podemos contabilizar centenas de milhares de reais em
prejuízos para as construtoras. Em obras paralisadas, fruto de discussões
judiciais ambientais e legais, somam-se outras centenas em investimentos, empregos,
renda e arrecadação tributária desperdiçados. Sem estabilidade e
previsibilidade, qualquer crescimento será frágil. Só nos tornaremos, local e
globalmente, um país interessante para o tão necessário capital de longo prazo,
quando pudermos planejar e investir sem medo de ser feliz.
Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Fiabci/Brasil e diretor de
Marketing da Sobloco Construtora
(Portal Terra - Notícias - Dino - 25/05/2017)
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
Quanta poesia junta, para um diretor de marketing de construtora.
ResponderExcluirResumo:Esse bananal virou uma "BOMBA AMBULANTE"... em todos os quesitos imagináveis....PAIS SUCATEADO ATÉ O TALO....por décadas, caso não sejamos recolonizados por um país mais decente.
ExcluirÉ como alguém com câncer e que não aceita tratamento...
ResponderExcluirQuanto mais demorar pior...
Assim é esse mercado falido, enquanto não aceitam ou acordam do pesadelo que estão no Brasil e não em NY 🗽 vai só piorando.
Acabou a festa 🎉...
O carnaval 🎊 de sacanagem já era...
Nem pão 🍞 e circo 🎪 vai ser suficiente para os Bananasil...
Corvos literalmente em desespero, não vendem nem alugam nada...
Acabou a desonestidade...
Acabou a lavanderia de dinheiro...
Acabou 6% farto...
Quem ganhou dinheiro 💰 enganando os coitados, ganhou... agora tem que ralar o rabo se quiser ganhar 10,00...
Por fim, enquanto os corvos e as imobiliárias insistirem nesses valores absurdos, não teremos recuperação.
Qual é o valor de um imóvel?
Depende de alguns fatores, é óbvio...
Mas, sejamos razoáveis (corvos não sabem o que é isso) não tem matemática que explica aqui na minha cidade de São Gonçalo do Pará um apartamento de 57 metros quadrados de 02 quartos custar R$230.000,00.
No máximo que deveria valer é R$25.000,00.
Nesse caso, a crise financeira é bem vinda.
"O milagre do crescimento e da multiplicação, à base de crédito(lavagem $$$$$), obteve um "final infeliz", o qual merece um longa-metragem em virtude da Tragédia econonica e política bananense.
ResponderExcluirGeraçoes perdidas, e a saída è CAIR FORA DO BRASIL, igual fizeram os "JBS BATISTAS"... com $$$$$ do BNDES...
"Alguns sinais no campo econômico nos dão algum ânimo, como a aprovação da PEC do teto dos gastos do governo, a elevação do financiamento para o programa Minha Casa Minha Vida, a redução das taxas de juros, maior controle sobre a inflação e administração mais transparente das estatais, além das propostas de reforma da previdência e trabalhista. Sem dúvida, com melhor gestão das políticas públicas ligadas à economia e à máquina administrativa, é possível acreditar em momentos mais auspiciosos."
ResponderExcluirVou rir antes de comentar...kkkkk
Sem honestidade e emprego....entendao, "emprego" e não subemprego, nada vai andar neste país!!
Daqui pra frente tem q lutar pra comer, pra se vestir e pra ficar vivo, pq do jeito q esta a violência no RJ e em SP...só por Deus!!!
Cala boca!!!
ExcluirVocê fala muita bobeira.
Apareceu mais um doido : O Visão dos sinais....kkkkkk Se ja não bastasse O visão dos acontecimentos...kkkkkkkk... So falta agora O Visão dos fatos...kkkkkk... TUDO XAROPETA brazuelenses...
ExcluirPare o mundo que eu quero descer.....kkkk
"Em contratos rescindidos, podemos contabilizar centenas de milhares de reais em prejuízos para as construtoras. Em obras paralisadas, fruto de discussões judiciais ambientais e legais, somam-se outras centenas em investimentos, empregos, renda e arrecadação tributária desperdiçados."
ResponderExcluirKkkkkkkk
O tanto q ja roubaram acho é pouco
O pobre ranca até do leite da criança pra pagar a casa propria..
Ficam em paz marketeiro..esses caras tem varias contas abonadas dentto e fora do país!!! E dalhe distrato...viva!!!
Alugar a "Banania inteira" seria a salvação da lavoura,pois até esses estudantes que estão se formando agora ,não terão trabalho...imagine emprego ....aqui no "HAWAI DAS BANANAS"....
ResponderExcluirCom todo isso o Feirão da caixa aqui no RIO está dotado !!!
ResponderExcluirO problema não é comprar...é pagar!!
ExcluirO problema não é a aquisição..é o distrato!!!
Agora muitos podem estar entrando numa fria, pois talvez nem consigam o distrato e o Banco pega de lambuja o q já nem era dos clientes!!
Outro fato, deve estar cheio de parente de político comprando.. sabi comu e neee...
O de São Paulo está mais lotado!!
ExcluirNão se preocupe Corvo, logo feirão virará leilãããão com 85% desconts nos bolhuds....kkkk ai no HELL...Bananense.Esta lotado e pra "filar um rango na faixa" ...kkkk
ExcluirEi Corvo, aproveita para ganhar se 6% enganando os desavisados, e vê se guarda um pouco do dinheiro 💰 para vc sobreviver no inverno rigoroso.
ExcluirDinheiro de gente humilde, diria até desonesto, pois vendem imóveis com preços altíssimos quando não vale metade do anunciado.
O Feirão Da caixa no Rio está bombando KD a crise ?
ExcluirMuitas pessoas perdem dinheiro devido a ambição, os imóveis perderam valor ágora é hora de comprar mas as pessoas querem mais queda mais queda, mas esse cenário levaria a um caos na economia, e não irá acontecer.
ResponderExcluirAs reformas serão feitas a economia voltará ao normal!!!
Ei vc é um corvo com certeza!
ExcluirApartamento de 40 metros quadrados avaliados por 300.000 quando valem 40.000 isso não é queda energumeno é realidade.
Kkkk!
ExcluirAcorda corvo as reformas não refrescam nada... A economia já está um caos. Olha o deficit nas contas públicas. Não adianta ficar pedalando no brejo. A coisa já degringolou a muito tempo
Aqui em Curitiba começam a baixar os preços! Mas tem muita gordura pra queimar ainda. A motumbada vai levar anos...
ExcluirNão se trata de ambição . A população não tem dinheiro. Essa é a verdade. Podem até querer, mas não conseguem. As reformas são fraquinhas. Não farão milagre. Quem ainda tem um pouco de dinheiro e estabilidade já percebeu que o mercado parou e que os preços caem diariamente. Vão segurar ao maximo, com ou sem economia boa.
ExcluirQual país você vive??????????????
ExcluirCom as reformas as coisas irão piorar...menos direitos, menores salários...ou alguém acredita que a relação capital/trabalho sairá ganhando o trabalhador ?? Quanto maior é o 'Estado', menor é o seu povo...com uma carga tributária na ordem de 50% é impossível falar--se em crescimento. Um trabalhador que ganha $2 mil reais ter q pagar I.R é simplesmente ridículo... Eu já perdi minhas esperanças...o problema não está no sistema e etc...está em nós brasileiros 'vira latas' que não mais reconhecemos o Brasil como Pátria ou nação...diria até com certa razão...esse bando de vermes políticos roubaram não só o nosso dinheiro...roubaram nossas esperanças...nossos sonhos...conseguiram desanimar a todos...estamos nocauteados...por enquanto em pé...mas nocauteados...perdemos a luta.
ExcluirAlém de "CORVO DETECTED", tambem é lunático....o que o desespero não faz hein?...corvos retornando às origens= Milhharal...fubazinho...e protejam suas hortas de couve...corvos são uma praga
ExcluirÉ triste dizer isto, mas o Brasil está quebrado. Não me alegro nem um pouco com isso. As dificuldades são muitas. As pessoas estão ralando para levar comida para casa. Não sobra pra nada. O mercado imobiliário passa a ser totalmente supérfluo . Ninguém pensa nisso, neste momento. Inadimplência batendo recorde, não sobra nem para os compromissos firmados no passado quanto mais novas prestações . A recuperação vai demorar anos e anos. A quebradeira está geral, ninguém arrisca de aumentar equipe, empregar mais pessoas, aumentar salários, etc. É o contrário. Até aqueles que não passam por crise em suas empresas estão diminuindo custo e reduzindo funcionários, só por precaução . E ainda tem gente achando que imóvel vai subir de preço!
ResponderExcluirMuito bom...parabenS.. É exatamente o cotidiano atual das pessoas de bem, seja rica ou pobre,estão no mesmo "Real furado" PERANTE O MUNDO.
ExcluirImóveis,automóveis,produtos marcas famosas,cerveja e até medicamentos(alguns)etc...viraram coisas supérfluas para o povo adquirir/comprar.O básico e barato, será a bola da vez nesse país bolhudo em tudo.E se não faltar comida estará de bom tamanho,aqui na aldeia tupiniquim Brazuelense.
ExcluirO fato é que num pais com mais de 200 milhões de cidadãos a receita federal contabiliza 38 milhões de declarações de imposto de renda. Se vc considerar que na média cada declaração tem 3 cpf pendurados (1pai 1 mae e 1 filho) e considerando 1 chefe da casa teremos somente 12.6 milhões de cidadãos trabalhando e produzindo uma renda acima de 25mil reais por ano. Gostaria que os corvos indicassem de onde virá os compradores milhonários com grana suficiente para comprar os bolhudos de 50 metros quadrados de 1 milhão de reais que se amontoam por ai nesse brasil varonil...ha ha ha
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