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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Estadão: PDG precisa de R$ 700 milhões para terminar obras, sem considerar saldo devedor de mais de 1 bi

O cenário já levanta dúvidas de que alguns empreendimentos podem ficar sem conclusão. Isso porque estão em estágio muito inicial, demandam muito dinheiro novo e acumulam dívidas bancárias. Além disso, estão repletos de contingências trabalhistas e de consumidores, afastando o interesse de outras construtoras assumirem o empreendimento

A PDG precisa de aproximadamente R$ 700 milhões em novos empréstimos para terminar as 17 obras que ainda não foram entregues, de acordo com fontes próximas das negociações. O montante não considera o saldo devedor de financiamentos para construção tomados nos últimos anos, que ultrapassam R$ 1 bilhão. A companhia não revela esses valores, mas admite que 14 canteiros estão parados por falta de recursos e só três projetos seguem em curso.

O cenário já levanta dúvidas de que alguns empreendimentos podem ficar sem conclusão. Isso porque estão em estágio muito inicial, demandam muito dinheiro novo e acumulam dívidas bancárias. Além disso, estão repletos de contingências trabalhistas e de consumidores, afastando o interesse de outras construtoras assumirem o empreendimento.

Crise maior
A situação é mais grave no Rio de Janeiro, onde há dois projetos relevantes parados. Um deles é o megacomplexo The City Business District, na Barra da Tijuca, que engloba 1.090 salas comerciais, uma torre corporativa e um mini shopping center. A obra não chegou nem na metade (43% pronta) e foi paralisada no ano passado, quando deveria estar pronta. Hoje, a PDG calcula que seriam necessários mais R$ 121 milhões para terminar a construção, além de quitar R$ 117,7 milhões com o Banco do Brasil, que financiou o projeto.

Outro caso delicado é do Oscar Niemeyer Monumental, com hotel e salas comerciais em Niterói. A obra mal começou (10,4% pronta). Para concluí-la, seriam necessários R$ 182,3 milhões.

A recuperação da PDG envolve 512 empreendimentos imobiliários. Neste mês, a companhia apresentou um plano geral de recuperação, para a holding, e 37 específicos para os projetos que têm patrimônio de afetação.

“Queremos honrar todos os nossos compromissos, principalmente com os clientes. Vamos trabalhar para concluir todas as obras”, informou a PDG, em nota, ponderando que o processo é complexo devido à quantidade de credores – são 27 mil. “Todos os ativos foram dados em garantia aos credores – os existentes e os futuros.”

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(Estadão - Notícias - Geral - 24/06/2017)

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4 comentários:

  1. 2 pontos interessantes:

    . A falta de interesse de outras construtoras em assumirem o empreendimento.
    Atualmente nem comprador tem quanto mais empresa assumindo ineficiência de outra. kkkkkk

    . Queremos honrar todos os nossos compromissos, principalmente com os clientes.
    Quem compra na planta corre esse risco a qualquer tempo.

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  2. Mas por quê comprar na planta se o dinheiro vem dos bancos? E o lucro dessas vendas onde está? Construir um complexo de mais de mil salas comerciais em uma cidade onde sobram imóveis comerciais? Deveriam responsabilizar quem cedeu esse empréstimo no banco do Brasil, pois é muita incompetência. Tem coisa muito errada nessa empresa, com lucros absurdos e devendo tudo isso...a dica continua a mesma..."SOMENTE ANTA COMPRA NA PLANTA"

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    Respostas
    1. Eu me pergunto a mesma coisa sobre o destino do dinheiro dos lançamentos 100% vendidos, entrada...
      Estamos na era digital, pessoal trabalhando em casa, até pra economizar e o povo construindo 1000 salas comerciais.
      Aqui em SP, na Liberdade, por conta das faculdades, ergueram um prédio comercial enorme que está encalhado. Meu colega se formou em Direito e atende na sala da casa dele.

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  3. Hoje Quem planta colhe...
    Quem compra na planta se f...e

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