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quinta-feira, 8 de junho de 2017

IstoÉ: Confiança da construção recua ao nível de oito meses atrás, diz FGV

Ana Maria Castelo, disse que a queda do ICST de abril para maio “reflete a situação de fragilidade do cenário para o setor da construção”

Depois de “discretos ganhos” nos dois últimos meses, o Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 2,5 pontos em maio, para 74 pontos, no resultado ajustado sazonalmente. O resultado de maio da Sondagem da Construção, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

Com o recuou de abril para maio, Índice de Confiança da Construção além de devolver os discretos ganhos dos últimos meses, retornou ao nível de oito meses atrás, quando o indicador fechou setembro do ano passado em 74,2 pontos.

Ao comentar os números divulgados, a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, disse que a queda do ICST de abril para maio “reflete a situação de fragilidade do cenário para o setor da construção”. Segundo ela, a avaliação dominante entre as empresas é que o quadro está melhor do que no ano passado, mas ainda não mostra dinamismo para uma possível recuperação.

Forte queda em maio
A FGV avaliou que “a forte queda do ICST”, em maio, foi devido a baixa avaliação das empresas em relação ao momento atual e das expectativas quanto ao futuro refletindo no Índice de Expectativas (IE-CST) que teve queda de 3 pontos, para 84,6 pontos, com retração nos dois quesitos que o compõem.

O destaque negativo do mês ficou com o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que variou -3,8 pontos, para 85,6 pontos, o menor nível desde os 85,3 pontos de janeiro de 2017.

O  Índice de Situação Atual (ISA-CST), ao recuar 2 pontos, para 63,7 pontos, devolveu a alta de 2,9 pontos de abril. Ambos os indicadores que compõem o subíndice recuaram, com destaque para o que mede situação dos negócios corrente, que caiu 2,2 pontos, para 64,6 pontos.

Segundo Ana Maria Castelo, “a percepção em relação à situação atual vem oscilando em patamares muito baixos, levando a uma análise para baixo das expectativas”. Segundo ela, a pesquisa não captou o aumento de incerteza no ambiente político, que pode adiar ainda mais a retomada dos investimentos.”

A FGV ressaltou, que o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor recuou 0,7 ponto percentual em maio, alcançando 62,1% – o menor da série -. Com a atividade mantendo-se em nível muito baixo e as expectativas de melhora se revertendo, as empresas do setor continuam com tendência a desmobilizar mão de obra.

Considerando que o setor da construção havia sido o único a registrar saldo negativo no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em abril, os dados do NUCI de Mão de Obra do setor em maio – e o Emprego Formal do Caged – sugere que o mercado de trabalho na construção ainda deverá se manter em queda por algum tempo.

A edição de maio de 2017 coletou informações de 696 empresas entre os dias 2 e 24 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 27 de junho de 2017.

(Revista IstoÉ - Geral - 26/05/2017)

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5 comentários:

  1. E quem não souber esperar, no afã de poder dizer, eu tenho casa própria, vai ficar com um problema de todo tamanho.
    Vão perder dinheiro.
    O negócio é ficar no aluguel e guardar o dinheiro para pagar no futuro.
    Mas alguns podem dizer que não conseguem guardar dinheiro, então se endivide a vontade.

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  2. Queria entender qual a necessidade de pensar em construir imóveis se não existe renda para o trabalhador comprar os mesmos...tem imóvel sobrando em todo canto e com relação ao desemprego no setor ainda irá se agravar muito nos próximos meses e anos...esse setor não terá recuperação e sim uma acomodação em nível ainda mais baixo do que está...simples assim...basta acompanhar o mercado e constatar.

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  3. Como 8 meses se ja estamos em recessão faz 4 anos? Conta outra vai....kkkkk...agora ja estamos em depressão....vai veno....

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  4. "A FGV avaliou que “a forte queda do ICST”, em maio, foi devido a baixa avaliação das empresas em relação ao momento atual e das expectativas quanto ao futuro refletindo no Índice de Expectativas (IE-CST) que teve queda de 3 pontos, para 84,6 pontos, com retração nos dois quesitos que o compõem"

    DISCORDO: ACHO QUE FOI O MONTE DE FERIADOS DE MAIO E OS FERIADOS ETERNOS DOS DESEMPREGADOS.

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  5. VIVA O PT! E ainda tem gente que defende essa merda de organização ideológica.
    Destruíram o Brasil e não desistiram de acabar com o resto que sobrou.
    Que povo sem vergonha!

    Se fosse eu pediria para cá garantir...

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