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quarta-feira, 21 de junho de 2017

O Globo: Desgastada, PDG estuda mudar de nome para voltar a vender

— Estou fazendo um trabalho interno de revisão do desgaste da marca. Analisando como faremos os novos lançamentos, provavelmente com uma nova marca. Não deve ser com a marca PDG, pelo desgaste que vem sofrendo

Um dos símbolos da explosão do mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos, a PDG é hoje menos de 1% do que foi em seu auge: a companhia chegou a bater R$ 12,5 bilhões em valor de mercado, em novembro de 2010, encolhendo a R$ 99,8 milhões atualmente. Com o desgaste sofrido pela marca, a construtora trabalha para reestruturar o negócio que, com nova organização, vai mudar de nome. A meta é chegar a um formato menor, mas sustentável, de empresa. Mas como reconquistar a confiança do consumidor?

— Estou fazendo um trabalho interno de revisão do desgaste da marca. Analisando como faremos os novos lançamentos, provavelmente com uma nova marca. Não deve ser com a marca PDG, pelo desgaste que vem sofrendo. Está pendente de um estudo que estamos fazendo — disse Vladimir Ranevsky, diretor-presidente da construtora.

Empresa fala em "retomada" de lançamentos em 2020
Desde o pedido de proteção à Justiça, em 22 de fevereiro, os papéis se desvalorizaram 36,8%, chegando a valer R$ 2,04. De meados de março para cá, porém, os preços das ações estabilizaram.

Ao obter o sinal verde dos credores para o plano de recuperação judicial, a ideia é trabalhar para transformar os ativos em recursos para pagar compromissos. A estratégia é vender unidades em estoque, terminar obras para vender aquelas hoje em construção e buscar investimento para novos projetos — a previsão é retomar os lançamentos em 2020 — para ganhar em cima do banco de terrenos.

— Vamos pegar o landbank da empresa, que hoje está dado em garantia no plano, selecionar os melhores imóveis e fazer os lançamentos. É interessante para os credores porque não se estará vendendo terra, mas um landbank com uma valorização significativa — explicou Ranevsky.

Essa retomada, no entanto, não vai ser fácil. O advogado especializado em Direito Imobiliário Hamilton Quirino lembra que a compra de um imóvel exige muita confiança na empresa.

— É mais difícil para uma construtora lidar com a recuperação. Quando é empresa de varejo, de eletrodomésticos, os consumidores não ficam com medo, como no caso de um imóvel.

Para bancar os custos com a administração da empresa e de suas SPEs (Sociedades de Propósito Específico), a empresa planeja obter uma espécie de crédito temporário junto a bancos credores, explica uma fonte próxima às negociações:

— Quando os bancos emprestam recursos para um empreendimento, a construtora vai pagando esse valor em parcelas mensais. Se a construtora paga um valor acima do que é devido no mês, esse excedente entra como uma antecipação de pagamento. A PDG quer que os bancos cedam 80% desse excedente, quando ele existir, por um período de 18 meses.

A conversa com os bancos credores, Itaú, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, é intensa. Ranevsky afirma que as reuniões são frequentes, para esclarecer dúvidas e permitir que a assembleia de credores seja realizada o mais breve possível.

(O Globo - Economia - 16/06/2017)

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11 comentários:

  1. Desgaste da marca! Nova marca com o mercado em queda livre!! Sei... Vai vender muito!! #sqn

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  2. Já levou uma manada a banca rota. Agora quer fidelizar outros com novo nome.

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  3. Não compre na planta sua anta.

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  4. Sei não isso tá com cara de nova enganação.

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  5. Trocar a marca PDG? Pra que? Nada vai mudar, irão falir de novo... retomada de lançamentos em 2020? Até lá não irão vender nem oque tem de obras por terminar e nem revender os distratos...mudem essa previsão para "Uma nova avaliação para futuros lançamentos será feita em 2025" daí eles ficaram próximos da realidade...oque me assusta são os incompetentes a frente de uma empresa dessas... vão falir qualquer negócio...

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  6. Corvos sem nenhum escrúpulo. São também culpados da bancarrota imobiliária quando faziam avaliação desonesta elevando os preços dos imóveis, gerando a bolha.
    Agora, pastel burros.

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  7. Muda o nome e encontra outros trouxas..muda de PdG-perdeu geral, para BOLHA TOTAL...kkkk a carniça e a mesma....

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  8. Não se trata apenas de Bolha temos ainda outras situações que prejudicam o desempenho imobiliário.

    1- Além dos preços;
    2- Além dos Financiamentos caros;
    3- Além da situação econômica do país;
    4- Além da baixa renda;
    5- Além do desemprego;
    6- Além dos distratos;
    7- Temos a falta de vontade e incerteza de financiamentos de 25, 30 ou 35 anos;
    8- Quem tem casa própria só troca se vendê-la; kkkkkk-tá difícil;
    9- Os jovens de hoje se unem e moram de aluguel próximo ao serviço, assim economizam tempo e $$$;
    10- .....

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    1. 10. Ninguém come bosta para pagar 480.000 em apartamento de 40 metros quadrados na favela de janeiro.

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  9. Isso acontece muito com posto de gasolina: eles vendem gasolina adulterada, ferram os carros dos motoristas e quando surge um cidadão que conhece os direitos e processo o posto, em algumas vezes ele ganha a ação e o posto fecha. Só que aí abre em outro lugar com o mesmo nome (Petrobras, Shell, Hudson, etc). Aconteceu aqui perto de casa. O posto reabriu na mesma região uns 5 anos depois. Nesse pais manda quem tem dinheiro: seja ele ganho no trabalho ou dando calote nos outros

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