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segunda-feira, 31 de julho de 2017

DCI: Lançamentos vão trazer nova onda de vacâncias, derrubando preços

"Se o inquilino tiver interesse no empreendimento consegue sentar e chegar no valor que quiser", explica. Segundo o desenvolvedor, mesmo que os empreendimentos estiverem com metade da ocupação, o custo da outra metade vaga acaba comendo a receita de locação. "Por isso, você tem que locar quase a qualquer custo"

A entrega de novos empreendimentos deve atrapalhar o resultado anual do mercado de escritórios corporativos de alto padrão, os chamados Classe A, na cidade de São Paulo. A projeção é que o volume chegue a 210 mil metros quadrados (m²) ao longo do terceiro trimestre, maior volume de novo estoque em 12 anos.

"No início do ano tivemos um recorde de absorção líquida de 122 mil m² e mesmo que repetíssemos o número no terceiro trimestre não seríamos capazes de bater o volume de entregas", afirmou o diretor de negócios da Buildings, Fernando Didziakas, durante evento da companhia em São Paulo.

De acordo com ele, nos últimos trimestres o mercado de escritórios Classe A apresentou quedas - mesmo que leves - na taxa de vacância, contudo, este novo volume de entregas deve quebrar a tendência. "Fatalmente a gente vai ter um aumento de vacância e depois a tendência é que volte caindo trimestre a trimestre", coloca o executivo. Mesmo assim, a expectativa é que a taxa de ocupação fique em torno de 22,5%. "Hoje estamos em 21% e deve subir para algo próximo de 23% no terceiro trimestre e depois cair para 22,5%", destaca Didziakas.

O especialista acredita que mesmo com esse impacto do terceiro trimestre, a projeção para 2018 é que, com entregas estagnadas, o mercado comece a apresentar mensalmente taxas de vacância cada vez menores. "O aumento de preço acho que devemos ver mais em 2019", comenta.

Situação é pior no Rio de Janeiro
Em um cenário mais complexo, o Rio de Janeiro (RJ) se encontra com uma expectativa mais nebulosa. De acordo com o executivo da Buildings, hoje a taxa de vacância está próxima a 45% e é possível que até o final do ano atinja algo próximo a 50%. "Ainda teremos a entrega de cerca de 77 mil m² . Um dos empreendimentos tem 70 mil m² e é muito bom, mas vai entregar esse volume em um mercado que está absorvendo pouco", destacou Didziakas, ao DCI.

De acordo com o executivo, os empreendimentos localizados na Barra da Tijuca e no Porto Maravilha são os que apresentam maiores níveis de vacância. "A região do centro da cidade e a Zona Sul puxam o indicador para baixo, mas na média a vacância está subindo", explica o executivo.

Segundo ele, é necessário que incorporadores e corretores consigam um grande movimento do centro da cidade para a região do Porto Maravilha. "Há um grande número de empresas no centro que estão mal instaladas e o trabalho vai ser bater na porta e convencer de mudar de bairro. Aí há uma ótima oportunidade, mas tem que começar. Acho que isso pode ser uma tendência nos próximos dois ou três anos", explica.

O inquilino é quem manda (e define o preço)
De acordo com fonte do mercado que preferiu não se identificar, agora, a única estratégia que restou é a negociação de preços. "Se o inquilino tiver interesse no empreendimento consegue sentar e chegar no valor que quiser", explica. Segundo o desenvolvedor, mesmo que os empreendimentos estiverem com metade da ocupação, o custo da outra metade vaga acaba comendo a receita de locação. "Por isso, você tem que locar quase a qualquer custo", expõe.

Mesmo assim, os números da Buildings no segundo trimestre mostraram preços médios ainda positivos, uma média de R$ 99,12 por m² entre escritórios da Classe A. O executivo aponta que é importante diferenciar o preço pedido do preço praticado. Segundo ele, em alguns casos, o valor negociado chega a ser 40% ou 50% menor que o pedido. Para ele, as perspectivas para o mercado carioca ainda está nebulosa. "A retomada ficou para o período pós-eleições", acredita o executivo.

Apesar disso, ele acrescenta que desenvolvedores de projetos imobiliários internacionais não devem retirar investimentos do País. "É um bom momento para comprar ativos. Está muito barato", conclui.

Mercado industrial
Para o mercado industrial do estado do Rio de Janeiro, as projeções não têm segredo. "É um mercado bem menor que o de São Paulo, então devemos continuar com pouca entrega e pouca absorção", explica Didziakas da Buildings.

Em São Paulo, o especialista acredita que a taxa de vacância ainda deve subir um pouco até o final do ano. "Tem um novo estoque, nada de recorde, mas a vacância vem subindo, porque os novos estoques são maiores que as absorções", explica Didziakas.

Para o próximo ano, ele aponta que é necessário esperar os próximos acontecimentos do cenário político e econômico do País. "O ciclo é mais rápido neste setor. A construção de um galpão dentro de um condomínio já pronto pode demorar seis meses. Não temos como saber o que irá acontecer em 2018, por conta disso e da questão econômica", conclui.

(Portal DCI - Serviços - 20/07/2017)

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15 comentários:

  1. Metro quadrado no Rio de Janeiro a R$450,00 simples assim, senão não vende, o pleonasmo é intencional, não vende, não adianta, acabou a lavanderia de dinheiro, lava a jato de olho em quem tem R$50.000 no ca$$$$$$$$$h apenas os PTralhas tem tanto dinheiro. Lula teve em apenas um dia o depósito de R$9.000.000,00 e alguns quebrados, no CA$$$$$$$$$H.

    Quem tem dinheiro honesto, suado, trabalhado, poupado, investido, não come bosta em tirar e investir em passivos que sãos imóveis.
    Imóveis tem custos, cano estoura, parede trinca, telha quebra, grama precisa de jardineiro, calcário, água, condomínio, etc, etc... quem faz isso em plena crise, acende uma luz vermelha na sala do Juiz Moro...

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  2. Definitivanente esse não é o momento de se aportar um capital nesse tipo de passivo.

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  3. Lançamento ao Buraco isso sim...imóvel não é investimento...é passivo...e a desvalorização sera monstro.."CORVOS PIRAM"...kkkk...tem corvo pedindo emprego pra mim...aos montes..vendo aparelho importado que cura cancer...

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  4. Tem dois problemas: o consumidor que não te consciência e não sabe que o poder está nas suas mãos. Aceita qualquer coisa que jogam pra ele.Imobiliária cobra até ficha de cadastro e acham normal.

    O olho grande dos proprietários. A arrogância e olho gordo não deixam admitir que o que eles tem não vale o que eles acham. Preferem encalhar do que vender pelo preço real.

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  5. Caros, tenho 11 apartamentos p aluguel em Campinas, seis estão desocupados , um aluguei hoje por 60% do valor que eu alugava no ano passado, depois de 10 meses parado. Vale a pena vender tudo? Dependo disso para viver

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    1. Não tema..O Temer tem a solução:Ligar para Donald Trump imediatamente....ugh.ugh,ugh.....

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    2. Faça testes com os aptos vazios alugando pelo Airbnb ou fazendo repúblicas de pessoas mais velhas solteiras etc. Tem dado certo para mim. Outros eu reduzi o preço com base no mercado.

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  6. Vender para quem KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkk
    Para sua Mãe, Irmã, Esposa KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkk

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    1. Quanta grosseria, é alguma frustração?

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    2. Anônimo1 de agosto de 2017 08:49

      CORVO DETECTADO, Corvo assustado porque não aceitamos 40 metros quadrados por R$750.000,00 na favela do Rio de Janeiro?

      Corvo assustado porque falamos que não tem comprador mais???

      Corvo assustado porque o povo está desempregado?

      Corvo assustado porque a Crasse média gerada pelo PT à base de bolsa família, bolsa reclusão, bolsa crack, bolsa bicicleta, bolsa pesca, bolsa rede, bolsa prostituta, bolsa travesti, acabou????????

      Uai, então é corvo de carteirinha kkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Tem mais, não é frustração não, é realidade mesmo. Eu mesmo tenho condições de comprar e não compro, não tenho a disposição de endividamento eterno e estática em um pombal pra sempre... 35 anos... Saiu na Rede Esgoto de Televisão que a retomada de imóveis é recorde...... Ahhhhh, estou frustrado com essa notícia....

      Acabou a laranjada, Nicolas Maduro Brasileiro não vai destruir o Brasil, vai pra cela meus amigos, judiciário vai usar todos os rigores da Lei no pinguço que queria fazer do Brasil uma Venezuela.

      Aguardemos cenas dos próximos capítulos.

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    3. Assustado com a grosseria generalizada, especialmente a sua. Vendi a minha casa há dois anos e apliquei o $ recebendo os juros e pagando aluguel. Compartilho a sensação de que o mercado imobiliário havia exorbitado qualquer parâmetro que justificasse os absurdos preços praticados. Mas nada justifica esquecer a educação que felizmente recebi de meus pais.

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    4. Meu querido anônimo 07:15

      Parabéns e vejo que não és corno. Também tenho educação e muita, mas no Brasil estamos em guerra em todos aspectos em todas áreas, em todos setores que herdamos da Organização Criminosa.
      As Instituições foram feridas mortalmente em um plano estratégico de implosão.

      Se não falarmos uma linguagem que o povo entenda, nada vai mudar, pois os Corvos são sutis. Agora, se você não está preparado para a batalha, sinto muito, mas vai ter que ir morar em país no seu nível de educação, que com certeza não é o Brasil. E é o que pretendo fazer em breve, pois fiz exatamente o que vc fez, não tenho nada no meu nome, vendi tudo e apliquei e vivo muito bem de aluguel, já me preparando para a saída. Talvez Canadá, Portugal.

      Are voa

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  7. Bom, eu sou um daqueles que trabalhei a vida inteira e não tenho direito a nada.
    Bem , tenho um pouco de dinheiro juntado durante a vida.
    Mas não serei louco de pagar 300.000 em blocos que não valem 20.000.
    Só quem trabalha e dá um duro para juntar dinheiro sabe o valor dele.
    A não ser esse pessoal que ganha bilhões em dinheiro de corrupção. Esse dinheiro o cara compra apartamento de 40 metros quadrados por 760.000 para lavar...
    Como a PF e o MP está de olho na laranjada, acabou o dinheiro fácil.
    Pedreiro vai ter que ralar o rabo pra ganhar 10,00.
    Simples assim

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  8. Tem muita gente mal intencionado nesse lugar, quem quiser comprar imóvel compra, quem quiser aplicar aplique, os dois têm riscos associado, já tem muito imóvel com bom preço, mas cada um faz o que quer.
    Essas aplicações conservadoras aumentam um pouquinho todo dia como um relógio, mas imóveis oscila como bolsa de valores, hoje cai 20% amanhã sobe 50%, não é linear o comportamento, sem falar que imóveis não são todos iguais.

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  9. Exatamente, tem corvos mal intencionados mesmo.
    Por exemplo, um apartamento de 40m sendo oferecidos a 750.000 saindo mais barato a 680.000, uma pechincha.
    Pode comprar a vontade para alimentar a fome, avareza e ganância dos corvetores kkkkkkkkk

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