De lá para cá, no entanto, a crise econômica impactou o mercado. Os empréstimos com recursos da poupança sofreram uma queda de 65,5% no período. Os valores consideram empréstimos tanto para a compra de imóvel novo e usado como para reforma e construção da casa própria
O volume de empréstimos para compra e reforma da casa própria com recursos
da poupança fechou o primeiro semestre de 2017 em R$ 20,6 bilhões, divulgou
nesta quarta-feira (26) a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de
Crédito Imobiliário e Poupança), entidade que representa as financiadoras. O
valor é o menor desde o segundo semestre de 2009, quando o total de
financiamentos ficou em R$ 20,56 bilhões.
O valor considera somente os empréstimos feitos com recursos do SBPE
(Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que até o ano passado era a
principal fonte do financiamento imobiliário, mas acabou sendo superada pelas
linhas de crédito com recursos do FGTS, que possuem regras próprias e acabam
sendo mais caras.
O financiamento imobiliário viveu anos de bonança a partir de 2010 —
atingindo a marca de R$ 59,6 bilhões no segundo semestre de 2014 —,
impulsionado pelo nível do emprego, os juros baixos, as expectativas e
confiança elevadas, além de programas públicos como o Minha Casa Minha Vida.
De lá para cá, no entanto, a crise econômica impactou o mercado. Os
empréstimos com recursos da poupança sofreram uma queda de 65,5% no período. Os
valores consideram empréstimos tanto para a compra de imóvel novo e usado como
para reforma e construção da casa própria.
De acordo com o presidente da Abecip, Gilberto de Abreu Filho, o péssimo
desempenho da economia e a instabilidade política são os principais
responsáveis pelo baixo volume de empréstimos.
— Naquele momento [em 2014], o consumidor estava mais animado, estava
empregado. Chegamos a emprestar R$ 114 bilhões.
Agora, diz Abreu Filho, a análise de crédito também está mais rigorosa,
diferente de três anos atrás.
Na comparação com 2016, os números da Abecip mostram queda maior nos
financiamentos para o setor de construção (-13,1%) em comparação ao de
aquisições (-7,9%). Com os recursos das cadernetas de poupança, foram
financiadas 82,5 mil unidades entre aquisições e construções no primeiro
semestre deste ano, ante 100,5 mil imóveis no mesmo período do ano passado
(recuo de 17 9%).
Com os resultados a Abecip modificou a previsão do ano, que antes era de
alta de 5% para queda de 3,5%.
Para Luiz Antônio França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de
Incorporadoras Imobiliárias), tanto clientes quanto instituições financeiras
adotaram "uma postura mais conservadora" em razão das dificuldades
econômicas e da instabilidade política.
— O alto patamar de juros, que vigorou nos últimos dois anos, foi também
um forte inibidor para o mercado imobiliário. Fica menos atrativo para o
cliente e o financiamento imobiliário se torna menos interessante ao banco,
quando comparado a outras modalidades de crédito.
Representante dos vendedores de materiais de construção, o presidente da
Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção),
Cláudio Conz, afirma que a escassez de crédito não tem influenciado o setor.
— O comércio de material de construção não vive do crédito imobiliário. A
gente depende mais do consumidor que junta dinheiro e que faz financiamento de
curto prazo.
Recuperação
O presidente da Abecip avalia que o mercado de financiamentos deve
recuperar algum fôlego no segundo semestre deste ano. A redução da taxa básica
de juros será o principal incentivador.
— A gente espera ver mês a mês essa melhora dos recursos do SBPE. A queda
no primeiro semestre foi de 9%, mas a expectativa é fechar o ano com queda de
3,5%. À medida que você consegue colocar mais dinheiro no mercado, e a taxas
mais baratas, isso estimula o consumidor a comprar e também o empresário a
construir, e daí pode gerar um novo ciclo na economia.
Para França, da Abrainc, o mercado já está mostrando sinais de
recuperação, com maior volume de vendas e lançamentos nos meses de abril e
maio. Ele avalia que a confiança do comprador está voltando em razão da queda
acentuada da inflação e dos juros.
Apesar da escassez de crédito, Conz prevê crescimento de 5% neste ano do
mercado de materiais de construção. E vai melhorar mais, dize, “à medida que
voltar o crédito, porque você tem que pensar que quando tem entrega [de
imóvel], todo mundo faz adaptação”.
Mas a retomada do setor, segundo os entrevistados, também depende da
redução do nível do desemprego, que ainda se mantém no incômodo patamar de 14
milhões de desempregados.
(Portal R7 - Economia - 26/07/2017)
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Apartamento de 40 metros quadrados que hoje são vendidos por R$750.000, voltarão ao preço de R$24.000,00 e com condomínio grátis.
ResponderExcluirSimples assim, ou não vende.
Kkkkkkkkk
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTem algum doido ainda financiando?...Duvido...acabou emprego de qualidade,acabou renda,acabou empresas,acabou comercio,etc....Sobrou dívidas,endividados,desempregados,imoveis desocupados,saude sucateada,assaltos,etc...ou seja FIM DO BRASIL......POR ANOS A FIO...TUDO ESTA SATURADO.
ResponderExcluirEmbora eu seja um cinquentenário, estou pensando igual aos jovens... ando de UBER e moro de aluguel... custei a entender essa geração eu vendi meus imóveis e vivo com muita qualidade de vida e os juros vão muito bem obrigado.
ResponderExcluirMoro de aluguel e se tuuuuuuuuuuuuuudo der errado, uso parte dos meus recursos que estão aplicados e compro algo à vista ou volto para a casa da mamãe que ainda esta vivinha e com saúde.
Morar de aluguel é muito bom... quando fico cansado do lugar largo tudo para trás e procuro outro lugar melhor, mais arejado, com praças e verdes, maior segurança e mobilidade. Simples assim.
Paguem meus juros e a conta que o PT deixou para aqueles que votaram nele.
Selic caiu mais 1%, o BB baixou de novo o juros do financiamento Imobiliário.
ResponderExcluirAinda assim está melhor que investir em imóveis, corvo manso, pai da mentira e do engano!
ExcluirPor mim pode chegar a -1% que depois das eleições... voltar o emprego... (que agora vai ser temporário)... depois que o brasileiro pagar as contas... isso por volta de 2036... então os apartamentos de 40 metros quadrados com "porcelanato" kkkkkkkkkk que são vendidos por R$769.000,000 (e tem gente que compra), vai voltar a valer R$20.000,00, simples assim... voltando aos valores de 2003 quando a Maior Organização Criminosa do Universo assumiu a Administração Pública brasileira.
Isso se der isenção de R$380,00 de condomínio...
Simplesmente assim...
Enquanto isso deixo meu dinheiro que vendi meu apartamento por R$200.000,00 e hoje tenho R$360.000,00 fora o que eu consigo economizar (pois moro de aluguel mais barato do que eu pagava para a CEF) e moro em lugar muito melhor...
Mesmo assim... pague meus juros Balãao.
Sr Anônimo 27 de julho de 2017 09:45
ExcluirTem algum doido ainda financiando?
Tem sim! O Corvo mentiroso acima, Visão do Apocalipse, está comprando apartamentos de 40 metros por R$796.000,00 para vender por R$1.954.369,59. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Completando...acabou emprego de qualidade,acabou renda,acabou empresas,acabou comercio,etc....Sobrou dívidas,endividados,desempregados,imoveis desocupados,saude sucateada,assaltos,etc...Vaaaaaai Sem visão dos acontecimentos...kkkkk
ExcluirConcordo com voce...caiu tudo mesmo...no buraco sem fundo...kkkkk...
Excluirvocê voltou!!! Tava sumido. E aí você acha que agora o mercado imobiliário vai bombar?
ExcluirCrédito imobiliário cai 9,1% no 1º semestre e Abecip vê 2017 no vermelho – G1
ResponderExcluirO crédito para compra e construção de imóveis por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somou R$ 20,6 bilhões de janeiro a junho, queda de 9,1% em relação ao mesmo período de 2016, informou a Abecip.
Embora os números tenham apontado uma diminuição do ritmo de queda – em 2016, o recuo foi de cerca de 40% – também frustraram a Abecip, que passou a prever queda de 3,5% para o crédito imobiliário em 2017, contra previsão anterior de alta de 5%.
Mantida a previsão atual, os bancos devem conceder R$ 45 bilhões pelo SBPE em 2017, o que seria o pior nível desde os R$ 40 bilhões apurados em 2008.
Matéria completa em http://g1.globo.com/economia/noticia/credito-imobiliario-cai-91-no-1-semestre-e-abecip-ve-2017-no-vermelho.ghtml
Obrigado pelos conselhos Sr Visão... vou correndo comprar um apartamento com porcelanato de 43 metros quadrados (incluíndo a garagem) por R$750.000,00. Obrigado mesmo pelos conselhos.
http://g1.globo.com/economia/noticia/credito-imobiliario-cai-91-no-1-semestre-e-abecip-ve-2017-no-vermelho.ghtml
ResponderExcluir"Com a Selic provavelmente caindo para um dígito, a tendência é que a caderneta de poupança volte a ter captação líquida e que outras fontes de recursos para o setor imobiliário ganhem força", disse o executivo a jornalistas.
Então... se lca, lci e outras aplicações ficarem ruíns e a poupança for melhor, volto para a poupança... simples assim, melhor que pagar R$799.000,00 em 47 metros quadrados que não vale R$3.000,00, onde o síndico é um Traficante e se vc olhar atravessado te corta na bala kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Meu pesadelo minha dívida kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Visão do Apocalipse, cada vez que vc faz seus comentários hilários, vejo que estou no caminho certo.
Mesmo na poupança... pague meus juros...
Visão dos acontecimentos ! Estava sumido! Os argumentos estavam dificílimos , né! Agora, continuam impossíveis! Taxa delicia caiu? Que bom! Sinal de inflação mínima! Ou seja, taxa real de juros maior! Melhor pra quem tem dinheiro investido!
ResponderExcluirComentário ao "Visão dos Acontecimentos"
ResponderExcluir- Antes da queda da Selic: Meu dinheiro rendia muito mais, mas a quantidade em que eu acrescentava todo mês no investimento era menor pq a inflação era mais alta"
- Com a queda da Selic: Meu dinheiro está rendendo menos, porém a inflação está menor e eu consigo aplicar mais todo mês.
- Imóveis: continuam com preços estagnados e com boa margem de negociação na compra.