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terça-feira, 18 de julho de 2017

Valor: Rio tem quase 36% dos escritórios sem inquilinos

De acordo com a Newmark Brasil, havia 790,63 mil metros quadrados vagos (não alugados), de um mercado total no Rio de 2,21 milhões de metros quadrados existentes. Há ainda outros 96 mil metros quadrados de escritórios de alto padrão em construção, com previsão de entrega para este ano, o que reforça a tendência de aumento da taxa de vacância

Quase 36% dos escritórios corporativos de alto padrão, na cidade do Rio de Janeiro, estavam vagos no fim de junho. O percentual é o mais alto registrado em mais de dez anos, conforme indica levantamento da consultoria imobiliária global Newmark Grubb. Por detrás de sucessivos recordes negativos no mercado imobiliário corporativo, estão a desaceleração da indústria petrolífera no Estado, combinada à extrema fragilidade financeira do governo fluminense.

"Só a Petrobras devolveu cerca de 48 mil metros quadrados no segundo trimestre do ano", informa Flávia Vendittelli, diretora responsável pela operação do Rio de Janeiro na Newmark. Ao fim do primeiro trimestre deste ano, a taxa de vacância no mercado carioca de escritórios já estava em 35,1%. Esse percentual subiu para 35,7% no fechamento do primeiro semestre de 2017.

De acordo com a Newmark Brasil, havia 790,63 mil metros quadrados vagos (não alugados), de um mercado total no Rio de 2,21 milhões de metros quadrados existentes. Há ainda outros 96 mil metros quadrados de escritórios de alto padrão em construção, com previsão de entrega para este ano, o que reforça a tendência de aumento da taxa de vacância.

Entre os três empreendimentos imobiliários corporativos previstos para serem entregues neste ano, pelo menos um com cerca de 22 mil metros quadrados, na Região Portuária, não ficará vazio - será ocupado pela multinacional francesa L'Oreal. "Os setores de governo e de óleo e gás vêm devolvendo imóveis e, nos últimos três anos, a economia entrou em crise e não foi possível absorver o excesso de demanda", resume Flávia. "A absorção [desse excesso] não vai se dar no curto prazo, mas no médio", acrescenta.

Apesar de a oferta superar em muito a demanda no mercado de escritórios de alto padrão, o preço pedido por metro quadrado para locação permaneceu praticamente estável na cidade do Rio, na comparação entre o segundo trimestre deste ano e o mesmo período de 2016.

O preço médio pedido por metro quadrado para locação era, no segundo trimestre de 2017, de R$ 102,48, o que representa uma variação negativa inferior à de 1,5% igual período do ano passado (R$ 104).

A relativa estabilidade também se mantém na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Entre janeiro e março de 2017, o preço médio pedido ficou em R$ 103,20 por metro quadrado, no Rio de Janeiro. Na prática, porém, a diferença entre os valores de aluguel pedidos e os efetivamente acordados entre proprietários e locatários têm sofrido variações
expressivas.

"Temos visto transações fechando de 15% a 20% abaixo do preço que foi pedido", conta a diretora da Newmark.

Ao contrário de São Paulo, onde está em curso o chamado, no jargão do setor, de "flight to quality" (voo em direção à qualidade, numa tradução literal), no Rio de Janeiro praticamente não há migração de inquilinos de prédios mais antigos e caros para edifícios novos e com aluguel mais em conta. "Antes não havia prédios novos. Hoje, existe receio de tomar uma decisão num momento tão difícil da economia", diz Flávia.

(Valor Online - Empresas - 18/07/2017)

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10 comentários:

  1. Uai sô, é só baixar os preços... os cariocas não entenderam que estão no rio de janeiro? Lugar lindo mas povoado por um povo que não deu valor ao que Deus os deu?
    Portanto, os preços devem refletir a realidade desse Estado... violência endêmica, falência pública, praias contaminadas, mas alguém pode dizer: O rio de janeiro continua lindo... e continua mas o povo continua o mesmo.
    Baixem os preços que alugam...
    Baixem os preços que vendem...
    Ou então, fiquem com seus tijolos furados de balas perdidas.

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    1. Com tíjolos furados vai dar vazamento e estragar os moveis.

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  2. Apartamento de 40 metros quadrados que hoje são vendidos por R$750.000, voltarão ao preço de R$24.000,00.
    Simples assim, ou não vende.

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    1. O que seria do pobre se não fosse sonhador , vai esperando deitado que apt de 40 metros dr 750 mil vai baixar pra 24 mil procura um medico

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    2. Então é melhor aplicar 750.000 e ganhar 7.500 por mês de aplicação e pagar 500.00 de aluguel e aplicar todo mês 7.000 em 06 anos vc estará milionário.
      Simples assim.

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    3. Vamos lá anônimo 15:20 justifica tecnicamente que o comentário acima está incorreto!
      750.000 em seis anos de aplicações de longo prazo vai para aproximadamente 1.300.000.

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  3. Na equação:

    T. Mo. Mt= Bolha.

    T: Terreno
    Mo: Mão de Obra
    Mt: Materiais

    Esses três componentes tiveram uma super valorização de 2006 a 2016.

    Levando em conta que em 2006 um terreno em um bairro mediano em qualquer lugar do Brasil custava em média R$70.000
    Os preços dos materiais estão em queda em níveis históricos de 2003, hoje vc encontra o saco de cimento por R$13,00 isso mesmo Treze Reais. Fiz questão de consultar no Google quanto era o saco de cimento em 2003 e para minha surpresa, o saco de cimento em 2003 custava R$13,70.

    Mão de obra que é "o que os profissionais achavam" ou seja, chegamos ao absurdo de um pedreiro cobrar R$300,00 por dia.
    Hoje encontramos profissionais que cobram R$300,00 o metro quadrado... e no dia R$80,00, ou seja, voltamos ou melhor estamos voltando aos preços de 2003 para a mão de obra, lógico que estou levando em conta que profissionais fichados incidem todo custo de outras despesas, mas com a crise e o desemprego, o mercado formal também, tende a se estabilizar.

    O único componente que permanece alto (levando em conta que nas grandes cidades nem encontra terrenos, mas quem tem e quer vender, não estão conseguindo vender...

    Portanto, diante do cenário matemático acima exposto...

    01 lotes de 400 metros quadrados pelo valor de R$400.000,00 para 09 moradores, prédio individual, pilotis, mais 03 coberturas, etc... divido o valor do terreno por 09= R$44.000,00 mais o metro quadrado (pesquisei no mercado) por R$450,00, logo, um apartamento de 70 metros quadrados, teremos R$31.500, mais R$30.000 de material, vamos ver como sairia um apartamento em uma área nobre, prédio individual, pilotis?

    Área: R$44.000;
    Mão de Obra: R$31.500;
    Material: 30.000,00
    Impostos: R$30.000

    TOTAL: R$135.000 (agora vem o lucro) afinal de contas ninguém trabalha de graça.
    30% de lucro está bom ou está pouco? Está pouco,pois brasileiro gosta de enfiar a faca, então vamos jogar 50% de lucro, teremos um apartamento em qualquer lugar do Brasil, área mediana de bairros bons, prédio individual, pilotis, pelo preço de R$203.250,00 (duzentos e três mil, duzentos e cinquenta reais).
    Não estou computando os valores do lucro das coberturas que vai aumentar os ganhos no lucro do construtor.

    Estão vendo como os preços estão fora da realidade e eu não sou engenheiro nem do ramo de construção civil... sou razoável e tenho bom senso.

    Por isso, meus amigos não é razoável nem inteligente que se queiram vender apartamentos de 40 metros por R$300.000,00,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

    No meu ver, e levando em conta um terreno em bairros tradicionais, por R$400.000 um apartamento não poderia nunca ser vendido mais que R$80.000,00.

    Absurdo essa ganância desenfreada...

    Mas se o terreno for comprado em locais mais afastados, realmente teríamos apartamentos de 40 metros quadrados por no máximo R$45.000,00.

    Portanto, se não se adequarem à realidade, uma vez que sem emprego e renda e alta de juros...

    Bem vindo à Brasilândia perdida

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  4. Construíram demais, só isso. Pra que tanto escritório com tanta gente trabalhando em casa? E acabaram com o mercado imobiliário. Por mim, fico no aluguel. Meu dinheiro preso em tijolos é que não vai ficar. E ainda tem as turbulências até as próximas eleições e o reflexo disso em 2019, pelo menos.

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  5. Imóvel hoje=Passivo....nem de longe é investimento.

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  6. Só acrescentando uma reportagem que li hoje. O título é "Incapaz de garantir segurança, Rio libera o 'salve-se quem puder'". Pesquisem no youtube.
    É o Hell de Janeiro mesmo. Proprietários amargando prejuízos, corretores avaliando imóvel de 40m2 por 500.000.
    O jeitinho malandro tá indo por água abaixo.

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