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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Estadão: Preços de imóveis têm queda real de 14% frente a 2015

Bruno Oliva, economista da Fipe, explica que a forte recessão econômica reforçou o movimento natural de arrefecimento dos preços de imóveis após o expressivo aumento observado entre 2011 e meados de 2014. Em sua avaliação, essa tendência não deve se alterar tão cedo. “É difícil imaginar uma reversão da queda dos preços em 2018”, afirma

O preço médio de venda de imóveis residenciais no País recuou 14% em julho, descontada a inflação, se comparado ao nível de janeiro de 2015. É o que aponta a última divulgação do índice FipeZap, que acompanha o preço do metro quadrado em 20 cidades brasileiras. A pesquisa é feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a partir dos anúncios de venda no site Zap Imóveis.

Bruno Oliva, economista da Fipe, explica que a forte recessão econômica reforçou o movimento natural de arrefecimento dos preços de imóveis após o expressivo aumento observado entre 2011 e meados de 2014. Em sua avaliação, essa tendência não deve se alterar tão cedo. “É difícil imaginar uma reversão da queda dos preços em 2018”, afirma. Entre os fatores negativos a influenciar a demanda por imóveis, Oliva destaca as incertezas geradas pelo cenário político, que têm afetado fortemente o ambiente econômico, e o mercado de trabalho ainda fraco, que leva as famílias a postergar a decisão de adquirir um imóvel.

Especialista fala em "reação sutil", mas não vislumbra cenário positivo
Entretanto, a queda dos preços de imóveis em termos reais tem mostrado desaceleração. Em dezembro de 2015, os preços registravam baixa de 8,9% na comparação anual. Em dezembro de 2016, o recuo passou para 5,8% e, agora, está em 3,0%.

Mariana Oliveira, especialista da Tendências Consultoria, atribui esse comportamento tanto à inflação em queda, quanto a uma reação sutil da demanda por imóveis após a profunda retração dos últimos anos. Na capital paulista, as vendas de imóveis novos registram baixa de 5,9% em maio na média móvel de 12 meses – em dezembro de 2016, a variação negativa era de 19,7%. A economista explica que, apesar da volatilidade da série, os últimos dados sinalizam um estancamento da piora da demanda.

Um dos fatores que têm propiciado o comportamento relativamente mais positivo da procura por imóveis é a redução da taxa básica de juros. “Com a Selic mais baixa, o momento está mais favorável para a alocação de portfólio de investimentos em imóveis, tanto para quem vai investir nesses bens para usos de terceiros, quanto para quem pretende trocar o imóvel alugado por um próprio”. Por outro lado, Mariana ressalta que o desemprego elevado e a confiança em patamar reduzido ainda não permitem desenhar um cenário positivo para a procura por imóveis.

Em julho, o índice FipeZap Ampliado registrou queda de 0,15% em relação a junho, correspondendo ao quinto mês consecutivo de redução nominal dos preços no ano. O valor médio de venda dos imóveis residenciais nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.654 por metro quadrado em julho, com a capital carioca mantendo a liderança do metro quadrado mais caro do País (R$ 10.028).” O Rio de Janeiro chama a atenção: foi onde os preços mais subiram no boom de uns anos atrás e é onde eles vêm caindo de modo mais forte no período recente”, nota Bruno Oliva.

(Estadão - Notícias -  Seu Imóvel - 03/08/2017)

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16 comentários:

  1. Boa! Os apartamentos de 40 m oferecidos a 750.000 caiu 14%, agora a 650.000. Vou aproveitar e comprar 02.

    Mentira essa reportagem ou tendenciosa, comprada pelos corvos.

    Metro quadrado a 350,00 ou não vende aliás, vender pra quem? Kkkkkkkk

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    1. Não achei a reportagem mentirosa ou tendenciosa, pois ela fala dos descontos ANUNCIADOS, e se já caíram 14% só nos anúncios, imagina na hora de negociar? Aqui em BH, apartamentos de R$ 1,5 milhão vêm recebendo propostas máximas entre R$ 800 e R$ 900 mil, isso em várias parcelas, incluindo carros, lotes e imóveis de menor valor no negócio.

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    2. A reportagem esqueceu de dizer a perda em relação a inflação nesses dois anos também.

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    3. Em resposta ao anonimo mandar proposta e mole só que os proprietários não vende , prefere alugar ou bota uma amante pra morar e ela alem de pagar o condomínio VC tem uma amante rsrsrs

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  2. Hoje em dia só compra casa ou ap de 1 milhão quem tem várias casas e predios alugados. Ou então quem está fazendo lavagem de dinheiro. Nenhuma pessoa "normal" que tenha dinheiro vai fazer uma burrada dessas. Mas eu to achando mesmo que as poucas pessoas que compram a esses valores estão mesmo é lavando dinheiro ou praticando algum golpe financeiro

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  3. 900 mil? Baratississimo. Deve ser na Savassi ou Pampulha?

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  4. Os imóveis subiram de 2010 a 2015 100% já caiu 20% segundo as reportagens pagas a hora de comprar é agora.

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  5. 500,00 o m2 e não se fala mais nisso....kkkkk ou dá ou desce....ao precipício com as despesas dos bolhudos...........kkkkkk

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  6. Subiu 100%???
    Subiu 10000000000%

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  7. Pessoal, aqui em Campinas recebemos propostas de 50% do valor anunciado, sempre com imóvel de menor valor com preço Full. Mercado totalmente abalado, e sem previsão de melhora

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  8. Tenho uma casa de 311 M2 para vender a 1 ano, peço 1.100.000, a melhor proposta e únicas até agora foi 750.000 com um AP de 350.000 no negócio...

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    1. Pegaria correndo....kkkkk, quanto maior o tamanho do bolhudo maior o passivo(despesas).
      Preço real é no max. 342 mil.Venda djá,venda djá...kkkk

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  9. Vc esta bem cara, minha casa 1.350.000 a 2 anos, iniciei pedindo 1.5, melhor proposta 800.000 com carro e imóvel no meio, ... nunca mais vendo esse elefante branco...

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  10. VC está bem , meu apt vale 600 mil aqui no Rio vendi ontem por 150 mil em Copacabana

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    1. Tem outro aí não?150 mil te dou agora em espécie....kkkkkkkk

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  11. É pessoal estamos ferrados, meu apto 119 metros no Horizon Campinas, eu pedia 990.000, agora 850.000, chega às propostas 500, 550, 620, é a última 650.000 fechou, pois estou a 2 anos e 3 meses tentando vender, peguei até uma Hylux no negócio.

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