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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Exame: Sem dinheiro, foco da Caixa será financiar imóveis populares

A Caixa já havia anunciado que a linha Pró-Cotista, que usa recursos do FGTS e atende a classe média alta, só voltará a ficar disponível no ano que vem. A linha é a mais barata para esse faixa de clientes, com juros que variam de 7,85% a 8,85% ao ano

Sem recursos e com dificuldades para aprovar novos financiamentos imobiliários, a Caixa Econômica Federal anunciou na noite desta segunda-feira (6) que irá remanejar 8,7 bilhões de reais para o programa Minha Casa Minha Vida, destinado a famílias que ganham de 1,5 mil reais a 4 mil reais.

O dinheiro foi retirado de linhas de crédito oferecidas pelo banco para empresas, como capital de giro e desconto de duplicatas, além de outras linhas de financiamento imobiliário, destinadas à classe média alta.

Segundo informações do próprio banco, o segmento foi priorizado porque essa faixa de renda corresponde a 86% dos financiamentos feitos com recursos do FGTS. O objetivo é normalizar os financiamentos para esta faixa, que vinham enfrentando atrasos na aprovação por falta de recursos do banco.

Para famílias com renda superior a 4 mil reais mensais, para as quais o financiamento utiliza majoritariamente recursos da poupança, a Caixa continuará com entraves para emprestar. Não há previsão de novos aportes nesse segmento neste ano. É mais provável que eles sejam destravados apenas no ano que vem, quando o banco terá um novo orçamento para o segmento.

A Caixa já havia anunciado que a linha Pró-Cotista, que usa recursos do FGTS e atende a classe média alta, só voltará a ficar disponível no ano que vem. A linha é a mais barata para esse faixa de clientes, com juros que variam de 7,85% a 8,85% ao ano.

Prorrogação 
O banco também anunciou que irá prorrogar, até o final desse mês, o financiamento de até 80% de imóveis usados. Em setembro, a Caixa reduziu a fatia do financiamento desse tipo de imóvel de 80% para 50%.

No entanto, a opção só vale para quem já está com o processo de financiamento concluído, mas depende da liberação de novos recursos pelo banco.

(Exame.com - Seu Dinheiro - 07/11/2017)

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3 comentários:

  1. Não é falta de dinheiro não! É que os novos gerentes, estão sendo mais criteriosos antes de sair dando dinheiro para as construtoras.

    Onde já se viu não ter nenhum critério, como era na administração anterior... qualquer valor era aceito, e as construtoras deitaram e rolaram com a grana...

    Apartamentos de 40 M2 que em 97 era vendido por R$25.000,00, passou para R$200.000,00.
    Mas esse nem é tanto o problema... tem condominios antiguissimos que se for olhar o fator depreciação, não valeria R$20.000,00 e a Caixa paga qualquer valor que for pedido... Assim não dá né. Se o comprador não conseguir pagar, quem vai pagar a conta?

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  2. Vão focar na faixa do pessoal com menor renda e menor estudo. Como consequência sem embasamento financeiro nenhum.

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  3. Ontem estava ouvindo o Sardenbergh, comentarista da CBN.
    O idiota, comprado pelas construtoras dando conselhos a outro idiota a pegar 150.000 (putz) que sacanagem, e dar de ENTRADA em um apartamento popular. Vai pqp esses especialistas...

    Mas brasileiro é bonzinho e gosta de comprar... fazer o que?

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