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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Exame: Construção civil está entre os mais abatidos pela crise, dizem siderúrgicas

Um dos principais compradores de aços, o setor de construção civil está entre os mais abatidos pela recessão

As indústrias siderúrgicas vão encerrar este ano com aumento de produção de aço, mas o otimismo é cauteloso em relação ao horizonte do setor no curto prazo.

Apesar de a produção de aço ter sido revisada para cima este ano, a 34,154 milhões de toneladas, alta de 9,2% em relação ao ano passado, de acordo com Instituto Aço Brasil (IABr), as indústrias ainda precisam de sinais mais claros de recuperação da economia para fazerem seus planos de expansão para 2018.

“O setor siderúrgico é um dos primeiros a ser afetados em uma crise e a expectativa de recuperação ainda não está clara”, diz Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo da entidade. Um dos principais compradores de aços, o setor de construção civil está entre os mais abatidos pela recessão.

Segundo Lopes, o Instituto Aço Brasil (IABr) formará uma coalizão com entidades empresariais para levar ao governo uma pauta de reivindicações específica para estimular a indústria da construção civil. A primeira reunião entre as entidades será na próxima semana, em São Paulo.

Farão parte desse movimento as principais entidades empresariais do setor da construção civil, como a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Lopes lembrou que as indústrias siderúrgicas passaram por uma forte crise entre o fim de 2014 e 2016, levando o setor a demitir 46 mil trabalhadores, após o fechamento de 78 unidades no período. Hoje, o setor emprega 111 mil funcionários.

Nos últimos meses, as siderúrgicas começaram a renegociar reajustes de preços com os principais fornecedores e agora estão em conversas com distribuidores de aços planos para futuras revisões. O pior momento para o setor já passou, mas há incertezas sobre 2018.

Dúvidas
Otto Nogami, professor de macroeconomia do Insper, lembra que a recuperação das vendas do setor automobilístico e do setor de linha branca, que ajudaram a impulsionar as siderúrgicas, refletem medidas pontuais do governo, como liberação do FGTS inativo e do PIS/Pasep, por exemplo.

“Mas é preciso que o governo aprove importantes reformas, como a da Previdência, para que a economia de sinais de recuperação consistentes”, disse.

A decisão da Usiminas de ligar o alto-forno em Ipatinga (apenas dois estão operando) está calcada na aposta de que os setores das indústrias, não só a automotiva e a de linha branca, possam se recuperar.

“Não podemos ficar nesse vai-e-vem. É temeroso ver uma expectativa de retomada e logo em seguida uma inversão de tendência”, disse Nogami.

Para Lopes, do IABr, a expectativa é de que a produção do setor cresça 4,9% em 2018. “É importante lembrar que neste ano tivemos aumento de 33% das importações e a entrada da produção da siderúrgica de Pecém. O consumo aparente, de 5,2%, foi bem menor que a da produção.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Exame.com - Economia - 04/12/2017)

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7 comentários:

  1. Esse nicho imobiliário jamais será o mesmo....never more,vão se acostumando....acabou...pra sempre.Mercado alem de saturado não existe mais verba pra vender fiado.

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  2. Culpa do PT. Vc caiu no golpe do cheque sem fundo dos sociais? Dinheiro nasce em árvores?

    Se as construtoras não cair na real, não vão sobreviver.

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    1. As construtoras não estão nem ai. Os donos e principais diretores já pegaram o deles e o dinheiro está no exterior ou já lavado no Brasil. Sobra a conta para pagar para os acionistas, inadimplentes e mutuotários.

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  3. Eu tinha um lote que havia comprado há mais de 10 anos. Local muito bom. Quando comecei a construir, a grosso modo, ficou assim: material bruto como tijolos, areia, brita, cimento para uma casa de 90 M2, ficou em em R$10.000,00;
    AS ferragens montadas, incluindo os tubulões para receber as varandas: R$2.000,00
    200 M2 de varanda (contando madeiras e telhas) R$20.000,00
    Material para acabamento, incluindo 240 M2 de porcelanato: R$22.000,00;
    Preço da mão de obra de 90 M2 R$36.000,00 (R$400,00 o M2);
    Mão de obra da Varanda: R$17.000,00
    Pintura (material de primeira): Mão de obra e material: R$7.000,00
    Elétrica: mão de obra e material: R$8.000,00.

    T O T A L: R$122.000,00. Casa de 240 M2.

    A ferragem foi o item mais barato.

    CONCLUSÃO? (antes que algum corvo fale de projeto, engenharia, bla, bla) meu engenheiro foi um pedreiro bom.

    Se o setor bilionário da siderurgia e da construção civil quiser voltar a bombar, é simples, tirem de cena os Corvos e os especuladores que apenas atrapalham.

    Por exemplo, depois da minha casa pronta, maravilhosa, perguntei um corvo quanto valia minha casa, ele nem pensou, pois corvos não pensam, só pensam nos 6%: R$800.000,00.

    Ou seja, uma casa que deveria valer no Máximo R$500.000, (ESTOU FALANDO DE UMA CASA VARANDADA COM 240 M2) com um lote no valor de R$370.000.

    Eu já havia dito que não iria falar nesse assunto, porque brasileiro gosta de fazer dívida, não sabem somar 1+1.

    Mas alguém pode dizer: eu ganho pouco e não tenho dinheiro para construir... eu te respondo, mas vc tem dinheiro para dar entrada na CEF e financiar um 40 M2 por R$200.000 e pagar 35 anos...

    A solução? Pague aluguel e guarda dinheiro... mesmo porque, prestação na CEF é pior que aluguel, ou vc tem dúvidas?

    Não é seu não, atrase 03 prestações e vc verá que o imóvel não é seu.

    Espero que nesse ano vindouro, o povo possa pensar e refletir suas ações impensadas.

    Feliz ano novo para todos.

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  4. Não tem necessidade de construir nenhum metro quadrado de moradia no Brasil, apenas precisam dar condições para as pessoas comprarem oque já existe e está abandonado, só precisamos de pedreiro para reformas. Se querem construir que se voltem para a infraestrutura do país, pois daí encontraram séculos de serviços...

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  5. Estive em viagem por um mês em 4 países no sul da Europa, e este fenômeno de bolha é mundial, aluguei apartamentos pelo airbnb ( uber de imoveis) super em conta, porem ao verificar os anúncios de imoveis similares nas imobiliárias locais fiquei surpreso, caríssimos,totalmente desalinhados com o valor do aluguel, em mais de 14 cidades que estive os preços médios giram em torno de 400 mil euros ( 1,6 milhões de reais) em imoveis antigos de mais de 100 anos de 2 quartos ( inacreditável) alugados a 150,00 reais dia.

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