Em 2017, o mercado imobiliário manteve tendência de queda. No terceiro trimestre as vendas de imóveis caíram 5,1% e os lançamentos diminuíram 11% em comparação com o segundo trimestre deste ano. Esta tendência vem se mantendo ao longo do ano, segundo a Cbic
Enquanto a economia brasileira dá sinais de reação, a construção civil e o
mercado imobiliário encerram mais um ano em queda. O setor caiu 6% neste ano,
segundo balanço da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic)
divulgado nesta segunda-feira.
Os empregos formais da construção devem fechar o ano com menos 105 mil
vagas, segundo o relatório, o que representa um saldo negativo de 5% do seu
estoque de trabalhadores. No acumulado da crise iniciada em 2014, o setor já
fechou cerca de 1 milhão de postos de trabalho.
Setor que representa cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a
construção civil impactará a economia em 0,5% negativo em 2017, no terceiro ano
consecutivo de retração, de acordo com os dados da Cbic.
Tendência de queda continua
Em 2017, o mercado imobiliário manteve tendência de queda. No terceiro
trimestre as vendas de imóveis caíram 5,1% e os lançamentos diminuíram 11% em
comparação com o segundo trimestre deste ano. Esta tendência vem se mantendo ao
longo do ano, segundo a Cbic.
Estudo da indústria indica que de janeiro a setembro de 2017, as vendas em
unidades registram queda de 1,5% em relação ao acumulado do ano anterior,
enquanto que os lançamentos imobiliários, por sua vez, recuaram 8,6%.
O estudo da Cbic apurou ainda que as vendas no terceiro trimestre deste
ano superaram os lançamentos em 5.202 unidades. A maior procura (55%) está nas
unidades com dois dormitórios.
Apesar dos números continuarem em queda em 2017, o presidente da Cbic,
José Carlos Martins, a expectativa para 2018 é de retomada do investimento e o
restabelecimento do crédito para reaquecer o setor.
— Nós estamos acreditando em 2018, muito mais pela necessidade que o país
tem da gente, do que por esses números — disse.
Para garantir crescimento no próximo ano, a entidade defende uma solução
imediata para a Caixa, principal banco que financia a habitação no país,
restabelecer as linhas de crédito. Martins também avalia que a ampliação dos
investimentos em infraestrutura, em projetos de concessões e parcerias
público-privadas e a melhoria no ambiente de negócios, com novas iniciativas
voltadas à segurança jurídica, como a regulamentação do distrato, são
necessários que o setor volte a crescer e gerar empregos.
— Ninguém está pedindo dinheiro, só estamos pedindo soluções para que a
coisa volte a fluir — pontua.
Reajuste no preço do asfalto
A Cbic aproveitou a divulgação dos dados para reclamar de novas regras de
preços do asfalto cobrados pela Petrobras. A estatal informou às construtoras
que, a partir de janeiro, o preço do asfalto terá revisões mensais, assim como
funciona hoje com a gasolina, com o objetivo de equilibrar os preços internos
com os praticados no exterior. Com a mudanças, as empresas da construção querem
repassar os custos extras para o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit), responsável pela contratação das obras.
Nos quatro primeiros meses, o preço poderá ser reajustado em até 8% e, a
partir daí, em 12% a cada mês, segundo a Cbic. O presidente da comissão de
infraestrutura da Cbic, Carlos Eduardo Lima Jorge, afirma que isso levará a um
desequilíbrio financeiro nos contratos de obras já firmados, já que a revisão é
feita a cada 12 meses. Segundo ele, o asfalto representa cerca de 40% dos custos
de uma obra rodoviária.
— Nenhum contrato vai se equilibrar com ajustes mensais da Petrobras —
disse Lima.
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Bom dia...
ResponderExcluirPosso estar errado, mas acredito q 80% dos trabalhadores da construção civil são serventes e predreiros...
Na minha visão, pelo q percebi ao longo do tempo, são pessoas que não possuem formação, na maioria dos casos nem o ensino médio... o q faz dessas pessoas dependerem 100% da construção civil...
Acredito q se esse povo não se formar, não se graduar, dificilmente terão recolocação no mercado de trabalho....
Todos nós temos exemplos vivos na familia, seja pai, irmão, primo, tio...etc.....que vivem de bicos e olha lá....
Resumindo...esse seguimento ta furado!! Pelo menos no Brasil!
Vai um alerta: Serventes e pedreiros, estudem..corram atrás.. pq até pra quem é formado está difícil!!!
Bem colocado
ExcluirTá difícil pra todo mundo.
ResponderExcluirAgora para as construtoras tá péssimo.
Lá em meados de 2010... 2011... 2012... 2013... pára.................
ResponderExcluirVocê ia procurar um oreia seca para rebocar uma parede... o sujeito olhava, olhava e chutava... R$3.500,00... quem não passou por isso?
Tinha pedreiro que cobrava R$200,00/dia e R$150 do servente.
Tava todo mundo nadando na bolha néééééééé?
Agora, quem não guardou din din quando as vacas estavam gordas... vão voltar a comer fubá suado meus amigos.
E os Engenheiros?????????????????????? Ganhando fortunas.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Agora estão aí... tá quase igual aos corvos...
Vão ter que fundar uma ONG para ajuda aos corvos e engenheiros e oreias kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Plantou colheu viu, não fui eu quem inventou a Lei da Semeadura.