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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Vídeo: Construtoras alugam imóveis encalhados para reduzir prejuízos

Apartamento de três quartos, novinho. Fechado, ele tem custos com condomínio e IPTU que chegam a R$ 6 mil por ano; 62 unidades como essa estão vazias desde a conclusão da obra, há mais de um ano. A construtora cansou de esperar compradores


Não está fácil vender imóvel no Brasil, e não é de hoje. O número de apartamentos novos encalhados é enorme. E, para se livrar deles, algumas construtoras resolveram mudar de estratégia.

Uma cidade de imóveis vazios dentro da segunda maior capital do Brasil. Espalhados por vários bairros do Rio existem 61 mil apartamentos disponíveis para a compra ou aluguel, mais que o dobro de um ano atrás.

O candidato a locatário sabe que o momento é bom para negociar o valor do aluguel e o interessado na compra, esse está difícil de achar.

“Dificuldade de crédito, preços exorbitantes... Isso tudo fez com que o comprador migrasse para a locação mesmo que temporariamente, até essa crise passar, até essa situação macroeconômica se definir”, explica Edison Parente Martins Neto, vice-presidente de administradora.

Em 2017 até novembro, foram vendidos 31 mil imóveis de médio e alto padrão em todo o país, 11% a menos que em 2016.

Apartamento de três quartos, novinho. Fechado, ele tem custos com condomínio e IPTU que chegam a R$ 6 mil por ano; 62 unidades como essa estão vazias desde a conclusão da obra, há mais de um ano. A construtora cansou de esperar compradores.

“Esse custo representa em torno de R$ 370 mil por ano para a gente. Mais ou menos uma unidade por ano de custos que nós temos com um empreendimento pronto não vendido”, afirma o gerente de vendas de construtora, Bernardo Gazal.

O imóvel agora está disponível também para aluguel.

Salvação
“O aluguel veio para nos ajudar, para não só reduzir nossos custos, mas também para trazer vida. As famílias vêm visitar nos finais de semana, é um momento interessante para que as pessoas também se apaixonem pelo condomínio, pelas unidades e possam adquirir uma unidade”, completa Bernardo.

E algumas construtoras vão além nos atrativos para ocupar os imóveis. A Daniela e o Luiz Claudio estão há dois anos no apartamento. Primeiro, foram inquilinos. Depois, conseguiram transformar os aluguéis pagos num desconto de 5% no valor da compra. Negócio fechado com as certezas que só vêm com a experiência.

“Fiz essa locação justamente para conhecer o condomínio, ver se eu iria me adaptar ao apartamento. E no final, quando você vai comprar, é como se você tivesse feito uma poupança, juntando esse dinheiro para abater na entrada do imóvel. Isso facilitou muito para a gente”, diz empresária Daniela Jones.

(Globo.com - Jornal Nacional - Notícia - 30/02/2018)

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6 comentários:

  1. Com poucas palavras gostaria de ouvir os Corvos se manifestarem.

    Aliás, essa raça de corvos estão cada vez mais raros...

    Sumiram...

    Será que o El Dorado acabou?

    Estou muito feliz no aluguel há 05 anos e só juntando dinheiro mas ainda não está na hora de comprar.

    Quanto mais demorar a reconhecer que um apartamento de 40 M2 não custa mais que 30.000 reais mais será o prejuízo.

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  2. Quando chega na Globo é pq o negócio tá feio.

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  3. Fim de um ciclo de ganhar muito $$$$$$$$$, começo de um ciclo de perder muito,muito,muito $$$$$$$$... tá na "grobo" laskou.....

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  4. Muitos ainda não aceitam que a farra acabou, porém agora tem um efeito colateral como foi dito: Condomínio e IPTU, isso num apartamento mais "simples" passa por 6 mil, se for de alto padrão a despesa é muito maior, ainda mais aqui no Rio de Janeiro onde o valor do IPTU foi reajustado absurdamente.

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  5. Existem os imóveis novos e ainda os imóveis que pessoas compraram e agora querem vender por não conseguirem pagar. Esqueceram desta parte do mercado.

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  6. As construtoras que estão lancando imóveis esperam vender para quem? Em que mundo eles vivem? Brasil tem imóveis a sobrando para decadas de vendas...quem não comprou que aguarde 2030 lá será o momento, pois os valores estarão corroídos pela inflação e adequados a realidade do bolso do trabalhador

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