“Se o dinheiro ficar escasso, a fórmula bem-sucedida do FGTS para indústria da construção estará em risco”, afirmou o executivo. “Isso nos preocupa bastante, especialmente porque pode afetar mais o segmento de baixa renda, que vinha apresentando um bom desempenho mesmo nos períodos mais agudos da crise dos últimos anos e da alta do desemprego.”
Na tentativa de aumentar o volume de dinheiro em circulação no país e
injetar ânimo extra na economia neste último trimestre do ano, ao liberar a
utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia de
empréstimos, o governo poderá prejudicar um outro importante setor produtivo
brasileiro: o mercado imobiliário.
Isso porque a destinação de parte dos R$ 190 bilhões que estão depositados
em contas da Caixa para outras finalidades ameaça reduzir o volume de recursos
que antes eram destinados exclusivamente para habitação, saneamento e infraestrutura,
segundo avaliação do presidente da Associação Brasileira das Incorporadoras
(Abrainc), Luiz França.
“Se o dinheiro ficar escasso, a
fórmula bem-sucedida do FGTS para indústria da construção estará em risco”,
afirmou o executivo. “Isso nos preocupa bastante, especialmente porque pode
afetar mais o segmento de baixa renda, que vinha apresentando um bom desempenho
mesmo nos períodos mais agudos da crise dos últimos anos e da alta do
desemprego.”
De acordo com França, a fórmula de utilização do FGTS precisa ser mantida
para também não gerar ainda mais incertezas e, por consequência, desencorajar
novos investimentos e lançamentos. “Especialmente no segmento da média e alta
renda, há por parte dos consumidores um movimento de adiamento da decisão de
compra, em decorrência da crise e do ambiente de insegurança gerado pelas
eleições”, afirma o presidente da Abrainc.
Segundo o presidente da Caixa, Nelson de Souza, não há motivos para
preocupações. A tese é que, ao colocar um fundo bilionário como endosso para a
liberação de crédito, haverá um movimento de reaquecimento da atividade
econômica, com redução do desemprego e aumento do PIB. Além disso, argumenta o
executivo, vincular o FGTS como garantia de empréstimo representa saque dos
valores depositados.
“Mesmo se houver uma inadimplência de 5% a 7%, que é uma média do mercado
de crédito, o impacto ao sistema do fundo é pouco significativo”, diz o
economista Paulo Pereira Franco, professor da Fesp-SP. “Mas é improvável que
essa linha de financiamento tenha problemas com falta de pagamento, já que para
ter acesso ao empréstimo é preciso estar empregado e atender a todos os demais
critérios de análise dos bancos.”
A utilização do FGTS como garantia de empréstimos está sendo oferecida
desde 26 de setembro pela Caixa. O governo já negocia a mesma linha com o Banco
do Brasil. Outras instituições financeiras, inclusive as privadas, também
poderão adotar a mesma modalidade, desde que firmem convênios com as empresas
para que os trabalhadores possam contratar o empréstimo.
Os juros da nova modalidade não poderão ultrapassar, por lei, 3,5% ao mês.
Na Caixa, as taxas mínimas no consignado com FGTS partem de 2,46%. O prazo de
pagamento é de até 48 meses. Cerca de 37 milhões de trabalhadores no país têm
contas vinculadas ao FGTS, segundo dados do Ministério do Trabalho. Pelas
contas da Caixa, se metade dos trabalhadores solicitar esse tipo de crédito
pessoal, haverá uma injeção de R$ 37 bilhões na economia brasileira.
Perspectiva
Apesar das incertezas em relação às consequências das novas medidas de
crédito sobre o setor imobiliário, Luiz França, da Abrainc, acredita que o
setor poderá ser beneficiado no próximo ano com a formação de um novo governo,
que será definido nas eleições deste mês. Para ele, a necessidade de estimular
a economia e a geração de empregos passa pela definição de uma política de
estímulo à indústria da construção.
“Tudo dependerá de como o próprio presidente eleito conduzirá a
recuperação da economia, mas tenho visto que todos eles concordam que é
fundamental reduzir o déficit habitacional e gerar um clima de mais confiança
para que as pessoas possam adquirir imóveis e contrair financiamentos de longo
prazo.”
(Portal Estado de Minas - Notícia - Economia - 03/10/2018)
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Baixa o preço do m2 para 800,00 que vende..só isso...acima de 1200,00 esqueçam, pois esse é o salário atual do povo que não tem moradia.
ResponderExcluirAnalogizando
ResponderExcluircobertor curto
deixar um santo nu pra vestir outro,
Resolvem uma crise, mas cria outra.
é uma versão jabuticaba da crise de liquidez americana, o país inteiro viciado em Estado, necessita dele pra sobreviver, mas aí começa a guerra pelo butim entre os diversos setores, mas o fato é: acabou o dinheiro
Essa bomba armada pelo PT, o próximo eleito terá que desarmar com todo o cuidado, e algo que me preocupa é o risco de se fazerem vitimas inocentes, mas é o risco que precisamos correr diante do mal maior, diante do colapso certo que seria a revolução esquerdista proposta pelo PT no seu plano de governo, conforme denunciou Marco Antoniop Vila, conforme denunciou economistas do porte de Alex schuarztman e, nas entrelinhas, outros que não podem se expor ainda.
despir um santo pra cobrir outro
ExcluirSomos reféns de decisões políticas...
ResponderExcluirPerfeito anonimo 19:32
ResponderExcluir1.200 é o salario do povo sem moradia E que TEM emprego
Outros 30 milhões Não tem moradia NEM emprego
Desse 2011 estamos vivendo de : Võo de galinha..PT acabou com o país...messssmo.
ResponderExcluirFaltam 17 dias pra bolha imob acabar de implodir de vez
ResponderExcluirInvasão de privacidade é crime, será que o que escrevo aqui os esquerdistas sabem de mim? assim como eles sabem dos 180 milhões de brasileiros usando o zapzap???
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