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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Exame.com: Especialistas apresentam "6 sinais" da bolha imobiliária no Brasil


EXAME.com apresenta seis sinais de que já existe uma bolha imobiliária no Brasil e que os preços, em breve, começarão a cair:

1 - Os preços já subiram muito
Para especialistas, a única condição sine qua non para a existência de qualquer bolha é uma abrupta alta de preços. E é exatamente isso vem acontecendo no Brasil recentemente.

2 – Os aluguéis de escritórios de alto padrão estão entre os mais altos do mundo
Não são apenas os imóveis residenciais que já estão com preços altos quando comparados aos de outros países. O aluguel de edifícios comerciais de altíssimo padrão, voltados para abrigar escritórios de grandes empresas, também já está entre os mais custosos do mundo.

3 – O crédito imobiliário cresce tão rápido que pode faltar dinheiro
Ninguém duvida que o crédito imobiliário foi um fator importante para a alta recente dos preços dos imóveis no Brasil. (...) O problema do crédito imobiliário no Brasil é que há poucas fontes de financiamentos para que os bancos levantem dinheiro para continuar emprestando. Hoje o “funding” dos bancos é basicamente formado por recursos da caderneta de poupança e do FGTS – mas, até 2013, esses recursos deverão se esgotar.

4 – Comprar imóveis residenciais para alugar virou mau negócio
Para o professor William Eid Jr., coordenador do Centro de Estudos em Finanças da EAESP-FGV, o principal sinal de que há uma bolha de preços no mercado imobiliário brasileiro reside no fato de que o valor dos aluguéis é hoje proporcionalmente muito baixo quando comparado ao preço de venda das propriedades. (...) Segundo o professor, entretanto, o ajuste do mercado imobiliário deverá ocorrer a partir de agora com a queda do preço dos imóveis – e não com a alta dos valores de locação. “Como os brasileiros não têm renda para pagar aluguéis muito mais altos, uma hora o preço dos imóveis terá de cair”, diz.

5 – Especialistas já falam em bolha das salinhas comerciais
Nos últimos meses, milhares de pessoas investiram boa parte de suas poupanças na compra de salinhas comerciais ou escritórios de 40 a 200 metros quadrados em São Paulo. Para o professor João da Rocha Lima Jr., do Núcleo de Real Estate da Poli-USP, há “nitidamente” uma bolha nos preços de venda desse tipo de imóvel. (...) O erro do investidor é achar que o momento de alta dos preços vai durar para sempre”, diz. (...) “O problema é que muita gente tem se endividado para fechar esse tipo de negócio e corre o risco de ter o imóvel retomado pelo banco lá na frente.” Diversos especialistas já comparam a atual onda de lançamentos de salinhas à bolha dos flats (fotos) de 20 anos atrás. Na década de 1990, muita gente comprou esse tipo de produto porque se disseminou no mercado a ideia de que seria fácil obter aluguéis vantajosos. Anos depois, milhares de flats esperavam vazios a chegada de um locatário. (...) Não acredite nos anúncios de salas comerciais que têm sido publicados nos jornais e que prometem uma renda mensal de 140 reais o metro quadrado para imóveis localizados em bairros sem nenhuma vocação comercial.

6 – Os preços sobem apesar dos juros em alta
Juros em alta são sempre uma política adequada para desmontar bolhas – seja no mercado imobiliário ou acionário. A lógica é a seguinte: se é possível conseguir uma remuneração bem interessante com investimentos de renda fixa em que o risco é próximo de zero, por que alguém vai se aventurar a especular com ações ou imóveis? Ao menos na bolsa, a decisão do Banco Central (foto) de elevar os juros de 8,75% para 12,25% ao ano nos últimos meses tem tido efeito. Inclusive as ações das maiores incorporadoras do país estão entre as que mais sofreram na BM&FBovespa nos últimos meses. Estranhamente, o mercado imobiliário andou na contramão e não se importou muito com o aperto monetário. A Selic tende a continuar alta nos próximos meses, o que deve aumentar ainda mais a atratividade da renda fixa. Diz o professor William Eid, da FGV: “Se alguém tem 1 milhão de reais e coloca o dinheiro na poupança, vai obter um rendimento líquido e certo de 6.000 reais por mês. Em lugares como São Paulo, esse dinheiro é suficiente para comprar um imóvel que pode ser alugado por 3.000 ou 4.000 reais. Então por que correr risco e compra-lo ao invés de aproveitar os valores baixos para locação?” Na opinião dele, os preços dos imóveis naturalmente cairão à medida que as pessoas percebam essa distorção.

VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
 http://www.youtube.com/results?search_query=verumspectator&aq=f
 
Conheça também o site: www.bolhaimobiliaria.com

6 comentários:

  1. Você está em Economia
    Início do conteúdo
    BIS adverte Brasil sobre riscos do crescimento
    Relatório divulgado ontem diz que euforia pode ser seguida de descontrole fiscal e recessão
    26 de junho de 2011 | 21h 31

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    Andrei Netto, de O Estado de S. Paulo

    PARIS - Países emergentes, como o Brasil, devem ficar atentos aos riscos potenciais do crescimento econômico, cuja euforia pode ser seguida de laxismo, descontrole fiscal, crise financeira e recessão, a exemplo do cenário que hoje afeta os países desenvolvidos da Europa.

    A advertência foi feita em relatório distribuído ontem, em Basileia, na Suíça, pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS). Segundo a instituição, as economias em ritmo acelerado de desenvolvimento apresentam sintomas semelhantes ao período pré-crise na Irlanda, Espanha e Reino Unido. Para o BIS, o momento deve ser de cautela para as economias emergentes, apesar dos altos índices de crescimento. "As economias de mercado emergentes escaparam da última crise", diz a instituição. "Agora precisam tomar nota daquela que é provavelmente a lição mais importante: é melhor prevenir do que remediar."

    Os técnicos da instituição alertam que o mundo emergente começa a verificar desequilíbrios macroeconômicos que precisam ser enfrentados. O primeiro deles diz respeito às pressões inflacionárias, que se verificam em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil.

    Para tanto, o BIS sugere que os bancos centrais iniciem um processo de endurecimento das políticas monetárias, elevando os juros e mantendo a flexibilidade das taxas de câmbio. O relatório ainda exorta as autoridades monetárias a redobrarem a atenção neste momento. "O crescimento foi forte nos mercados emergentes, e a retomada parece bem engajada nas economias avançadas. Mas as autoridades errariam se relaxassem seus esforços", diz o documento

    Para evitar surpresas, o BIS recomenda a redução do ritmo de crescimento. "Bancos centrais devem estar preparados para elevar suas taxas de juros", diz a instituição, advertindo para o preço elevado das commodities e para o superaquecimento da economia.

    No caso da entrada excessiva de capitais externos, o controle de fluxo pode ser uma alternativa, mas apenas para casos extremos, após a adoção de medidas convencionais. "A primeira linha de defesa para gerenciar os riscos associados aos fluxos financeiros brutos e aos desequilíbrios consiste em seguir políticas macroeconômicas baseadas na estabilidade monetária e na viabilidade orçamentária. A política monetária também pode servir para conter uma expansão excessiva dos preços e do crédito", prega a instituição. "Soluções de último recurso, cogitáveis somente em circunstâncias excepcionais, os controles de movimentos de capitais podem ser utilizados como paliativos para evitar provisoriamente o risco de entradas maciças de fundos.

    Outro motivo de preocupação em relação aos emergentes é a comparação com países em crise. Segundo o BIS, um exemplo concreto é o mercado imobiliário. Entre 2002 e 2006, o preço médio dos imóveis subiu 15% na Espanha, 11,1% no Reino Unido e 10,2% na Irlanda - países hoje em crise ou com baixo crescimento do PIB. Entre 2006 e 2010, o preço médio dos imóveis na China aumentou 11,3%.

    Também o crescimento do crédito preocupa. Enquanto no Brasil o aumento foi de 24,7% e na China de 20,2% entre 2006 e 2010, na Irlanda e na Espanha a taxa de crescimento havia girado em torno dos 20% entre 2002 e 2006.

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  2. Há menos de 1 mês tenho acompanhado seu blog e percebi que o mesmo se preocupa em dar sempre as notícias que impliquem na "bolha imobiliária" no Brasil. Não sei se isto é proposital, ou se o dono do blog é pessimista mesmo, mas esta reportagem da Exame faz parte de uma série, em que a mesma divulgou, um dia depois, as razões para se acreditar que o mercado imobiliário no Brasil ainda tem espaço para crescer. Fica a dica para que o blogueiro seja um pouco mais imparcial nos tópicos tratados.

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  3. Prezado Leitor:

    Em primeiro lugar, agradeço por sua assiduidade. Em segundo, esclareço que, conforme descrito na abertura do blog que "Este espaço foi criado para divulgar informações e notícias sobre a Bolha Imobiliária, fato que a maioria dos grandes veículos vêm censurando e manipulando."
    Em sendo assim, as informações aqui veiculadas (e sempre confirmadas) tratarão exclusivamente da bolha imobiliária e suas consequências, cabendo aos seus defensores a sua prórpia defesa, em espaço próprio, que aliás vem sendo feita de forma muito "intensa e desprentenciosa" pela maioria dos veiculos de comunicação, especialmente dois dos principais jornais mineiros.

    Continue nos acompanhando!

    Observador

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  4. Anônimo, você que postou às 07:11 do dia 28/06, não se ouve falar muito de bolha por aí, a palavra suave da imprensa é "boom". Primeiro o boom, depois o crash. Não dá para ser imparcial. Imparcialidade pode ser sinônimo de peleguismo. Sugiro leitura:

    http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/primeiro-o-boom-depois-o-crash

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  5. Bom dia,

    Felizmente um canal de comunicação que informa o que o mercado imobiliário esconde.Parabéns !
    Com relação ao artigo "6 sinais da bolha imobiliária..." gostaria de observar que o item 2 diz que os alugéis de salas comerciais e até os residenciais são os mais altos do mundo e no item 4 diz que o aluguel é mal negócio. Pode explicar melhor ???

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  6. Caro Leitor:

    Com relação à sua observação, segue o esclarecimento:

    - No item 2, o trecho "Não são apenas os imóveis residenciais que já estão com preços altos quando comparados aos de outros países." refere-se ao preço de venda de imóveis residenciais. Concordo que o texto pode realmente provocar essa dúvida, pois logo depois trata sobre o aluguel de salas comerciais.

    - No item 4, o especialista afirma que "o valor dos aluguéis é hoje proporcionalmente muito baixo quando comparado ao preço de venda". Assim, essa baixa citada é em relação ao preço de venda, e não ao preço que o mercado pode absorver.

    Sua intervenção é bastante pertinente, e mostra o nível de atenção e, especialmente, de discernimento de muitos leitores. Parabens!

    Um abraço.

    Observador

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