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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estadão: Preços em queda, descontos e liquidações na construção

O mercado de imóveis prontos, novos e usados, está em queda nas principais capitais do País, depois do boom registrado em 2010 e 2011. Pelo décimo mês consecutivo o preço do m² perdeu força. Em junho, houve queda de 1,5 ponto porcentual em relação ao resultado de maio, aponta o Índice FipeZap. 

A desaceleração também está retratada nos resultados deste ano. Entre janeiro e junho, o preço médio do m² perdeu praticamente a metade da valorização observada em igual período de 2011. O indicador reúne informações dos preços do m² dos imóveis prontos, principalmente usados e também novos, exceto lançamentos, em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal. As informações são coletadas em anúncios na internet.

"Dificilmente teremos a euforia de preços de anos anteriores", afirma o coordenador do indicador, o economista Eduardo Zylberstajn.

Entre os principais fatores apontados pelo economista para a perda de fôlego dos preços é a ausência de mudanças radicais nas regras de financiamento daqui para frente, como alongamento de prazos e a redução de taxas de juros, ocorridas nos últimos anos. Em 2006, exemplifica, a taxa de juros para a compra de imóveis era de 26% ao ano e o prazo médio de quatro anos. Hoje, os juros são 10% ao ano e o prazo médio está em 15 anos.

Além disso, o economista lembra que outro fator que tem ajudado a moderar os preços é o aumento da oferta de imóveis. "Hoje está sendo colocado no mercado para venda um grande volume de produtos, lançados dois anos atrás, quando a conjuntura econômica era completamente diferente."

Roseli Hernandes, diretora da imobiliária Lello, com forte atuação na cidade de São Paulo, conta que a sua empresa realizou pela primeira vez uma espécie de liquidação de imóveis usados no mês passado. Os descontos variaram entre 10% e 30%. "Foram cerca de 600 imóveis com abatimentos colocados à venda." Ela observa que o esforço foi retirar as "gordurinhas" de preços na hora de negociar.

Depois que as construtoras revisaram para baixou as projeções e reduziram os lançamentos, Roseli diz que os preços dos imóveis usados ficaram menos agressivos. "O mercado colocou o pé no chão." É que normalmente, explica ela, a tendência é de o dono do imóvel usado balizar o preço pedido levando em conta a cotação do m² de algum lançamento na vizinhança.


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10 comentários:

  1. Pessoal, esta vergonha tem que acabar, ninguem vai conseguir comprar imóveis no Brasil, o que se vê é uma especulação das maiores.
    Os imóveis estão todos encalhados nos cartéis montados por imobiliárias que praticam preços absurdos, meros pombais e barracos a preço de ouro por centímetro quadrado.

    Como as imobiliárias pequenas praticavam "preços menores", foram montados os cartéis, rede de imobiliárias que não passam de especuladoras do mercado para elevarem os valores nas alturas e ai se deu por efeito cascata as menores também aumentaram os preços.

    Estes corretores querem ganhar fácil, o dinheiro suado do trabalhador que sofre para junta-lo para adquirir um imóvel.
    Alem do mais, colocam na cabeça dos proprietários desinformados, que os imóveis deles valem fortunas e nunca conseguem vender.
    Eu quero ver é o bicho pegar, Imobiliárias corruptas quebrando uma atrás da outra até o fim.

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  2. Devemos nos unir e não comprar mais imóveis, até os preços despencarem!
    Ficar de aluguel e esperar, é a solução!
    Isso é fazer justiça, os preços estão um absurdo e não vão conseguir manter este patamar se ninguém comprar mais!
    Pensem nisso!

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    1. concordo,não compre,coloque seu dinheiro na pupança,a rentabilidade hoje esta muito maior,deixe estes urubus morrerem a mingua.

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  3. Este site é bem tendencioso. Leiam sempre as reportagens completas, pois as postagens pega pedaços do texto e esta postagem dá a entender que os preços estão caindo. A reportagem completa mostra que não é verdade, o que está havendo é uma desaceleração dos preços, mas os mesmo continuam subindo.

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  4. Flávio Queiroga: Você também acha que a queda de 45% nas vendas, somente de abril a junho, divulgada nos balanços das construtoras, também é uma informação tendenciosa?

    E a crise financeira pela qual passa o mercado de construção, sobretudo as maiores do setor (PDG e Gafisa), também é uma informação tendenciosa?

    E queda vetiginosa das ações das construtoras na Bolsa, também é?

    E o número de imóveis retomados por falta de pagamento, que já esá em 10% e, segundo respresentantes do próprio setor, tende a aumentar, também é uma informação tendenciosa?

    E o fracasso dos últimos Feirões da Caixa (não venderam nem 7% dos imóveis colocados à disposição), também é?

    E o número de empreendimentos que diziam estar "100% vendidos" em 2009 e 2010, mas que, "milagorasamente", continuam a ter dezenas de unidades à venda pela própria construtora, também é uma informação tendenciosa?

    Sei que a vida para vocês, corretores, não está nada fácil, mas foi graças a espaços independentes como esse, que pessoas como eu não trocaram os "pés pelas mãos" e não entraram numa fria, pagando preços fora da realidade.

    Só que agora, que a bolha estourou, não adianta tentar desqualificar as informações, pois desaceleração, acomodação, ajuste, desaquecimento e etc., não passam de eufemismos para os termos CRISE, QUEDA E ESTOURO DA BOLHA.

    Valeu pela tentativa.

    Fábio Martins

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    1. Pois é, a bolha estourou e até agora aguardo a queda do preço dos imóveis. Disse que é tendencioso por publicar partes da reportagem que fora do contexto geral acabam fugindo da ideia geral do texto. Compare a reportagem completa com as informações do post e entenderá o que digo. E não sou corretor como você acusou, sou analista de sistemas. Leiam as reportagens completas e de várias fontes.

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    2. Amigo leitor: talvez possamos auxiliá-lo em suas dúvidas.

      Se você trabalha com sistemas, sabe que existe uma ordem, uma sequência encadeada, a partir de um comando incial, para que uma ação aconteça, que são as "fases do processo", correto?

      Assim também se dá com a economia e, no caso da bolha imobiliária, tanto seu início quanto seu fim também seguem essa premissa, só que de uma forma mais lenta e gradual.

      Sua percepção está realmente correta, pois os valores anunciados continuam altos, e ainda nos encontramos na fase do "paradigma de preços", mais específicamente a fase da "barreira psicológica", onde aqueles que investem (ou investiram) nesse mercado, especialmente como especuladores, fazem de tudo para segurar os preços, evitando assim uma queda brusca e generalizada dos preços (mesmo que isso acarrete em prejuízos, pois um imóvel pronto e vazio por um período superior a três meses, além dos custos mensais, começa a gerar desvalorização).

      Formalmente, os preços continuam altos, porém, informalmente, algumas construtoras já estão praticando descontos da ordem de 36%. Esta informação foi tema de reportagem do jornal Estadão, e foi divulgada aqui pelo blog (http://observadordomercado.blogspot.com.br/2011/11/estadao-construtoras-ja-trabalham-com.html).

      Uma outra informação interessante, que pode esclarecê-lo ainda mais, é o excelente artigo sobre a bolha imobiliária, do renomado economista e professor Luciano D'Agostini, que também foi publicado aqui no blog (http://observadordomercado.blogspot.com.br/2012/02/especialista-desmente-revista-bolha.html)

      Agradecemos por sua contribuição, e fique à vontade para críticas e sugestões.

      Continue nos acompanhando.

      Um abraço,

      Observador

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  5. Pôxa, Fábio Martins, mandou bem!

    Se esse tal de Flávio Queiroga tivesse lido o editorial do blog (que fica na parte superior direita) e que diz, claramente "Este espaço foi criado para divulgar informações e notícias sobre a Bolha Imobiliária, fato que o governo e a maioria dos grandes veículos vêm censurando e manipulando", ele não teria pagado esse mico.

    Marcílio Gomes - DF

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  6. Aonde moro á três meses atrás estãvao anunciando no mural do condominio,apartamentos há 380,390 mil,esta semana tem dois um por R$ 350.000 E OUTRO POR r$ 280.000
    o porteiro me informou que o cara de R$ 280.000 disse que estava queimando o apartamento porquê estava com dificuldaes de obter financiamento no novo apartamento que tinha comprado,que ele estava levando ferro,mais se não fizesse isto ia ser muito pior.
    Ele já estava anunciando por r$ 350.000 há um bom tempo e não tinha tido nenhuma ligação.

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  7. Tem um taç de You parque São Domingos que chega a ser rídiculo,os caras estão pedindo em um apartamentinho de 50m(na planta) uns 320.000,compra-se facilamente um imóvel de 64m2,com uns 3 anos de uso na região por 300.000 .
    Os caras pararam de vender m2 E ESTÃO querendo vender "sonhos",só que banqueiro não é sonhador,vão negar o financiamento e pronto.
    Hoje em dia as construtoras gastam mais com propaganda que com tijolo e areia.
    Tem um tal de Sítio Anhanguera aqui na região,onde venderem dizendo que ia ter um bosque privativo e na verdade era um terreno(Acho que da prefeitura) já que não foi fechado e aberto ao povão.

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