Na opinião de Milton Bigucci, presidente da associação, o motivo da
redução dos lançamentos é a alta dos estoques. Segundo o executivo, "as empresas lançam à
medida que notam demanda. Ano passado houve muitos lançamentos que ainda
possuíam estoque remanescente. Esta é a lei da oferta e procura", disse
Bigucci.
A entidade apurou ainda que a venda de imóveis na região teve redução de 4,2% ante o ano passado.
O executivo destaca as ações
promocionais apresentadas pelas construtoras para a região. Agora, empresas
começam a criar alternativas para venda on-line, além de entrar com marketing
agressivo em busca de novos clientes. "Sem promoções estaríamos com mais
estoques. As empresas perceberam que vender por um custo mais baixo é mais
válido do que ficar com estoque emperrado", disse ele.
(DCI - São Paulo/SP - SÃO PAULO - 04/12/2012
- Pág. C3)
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Setor imobiliário vê espaço para queda de preços com medidas do governo
ResponderExcluir05/12/12
As medidas anunciadas ontem pelo governo federal para desonerar o setor de construção civil devem provocar a redução de preços de imóveis novos e permitirão também o aumento das margens de lucro das construtoras e incorporadoras, segundo avaliação de Basilio Jafet, presidente da Fiabci Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e vice-presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo).
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“Qualquer redução de custos é positiva e vai incidir no preço final, certamente. Não dá para saber de quanto será a redução no preço final, mas alguma coisa deve, sim, ser possível de reduzir”, afirmou Jafet sobre o impacto das medidas anunciadas ontem pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.
Quando o governo entra com novos incentivos (os famigerados pacotes) para uma determinada área da economia, no caso a construção civil, é porque esta área não consegue andar com as próprias pernas, precisa de uma bengala, quiçá uma cadeira de rodas. Lógico, utilizando a nossa grana para os bolsos dos construtores, camuflados em descontos disso e daquilo nos impostos.
ResponderExcluirA construção civil no país está definhando e, a continuar assim, vai começar a demitir em massa, pois demissões já vem ocorrendo, e muita.
E ainda nos aparecem críticos do blog e seus leitores! A picaretagem da construção civil precisa acabar. Os consumidores se esquecem de respeitar o suor do trabalho e pagam o preço que as construtoras desejarem, fazendo com que aqueles que ainda não possui imóvel próprio continuem vitimados pelo grande capital.
ResponderExcluirO que eu acho mais delicioso em toda essa situação imobiliária que se encaminha para um desfecho trágico, não é o fato de que imóveis que hoje custam uma fortuna em breve serão vendidos a preços de banana, levando construtoras e imobiliárias à falência. Não, o que me deixa mais satisfeito é saber que milhares de especuladores amadores e consumidores pés de chinelo forrados de créditos bancários mas sem um puto no bolso em breve perderão tudo e ainda deverão até as cuecas a Deus e o mundo. Gente burra, irracional e gananciosa não merece compaixão. Um imbecil que compra um produto pagando 5 ou 6 vezes o que ele deveria valer apenas por ter financiamento facilitado merece perder tudo. É por causa dessa gente burra e inconsequente que sobreviver neste país é estratosfericamente caro. Bem feito!
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