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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Medo do endividamento derruba os preços dos imóveis

As prestações dos financiamentos para a compra de imóveis, principalmente dos mais novos, não estão cabendo no bolso de parte da classe média. A quantidade de casas e apartamentos prontos financiados pelos bancos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - em geral, para famílias com renda superior a R$ 5,4 mil - registrou queda em 2012, em relação a 2011. Com isso, os preços permanecem praticamente estáveis há mais de um ano, principalmente no Distrito Federal. No caso de imóveis novos, as construtoras foram obrigadas a reduzir os valores pedidos inicialmente para desovar as unidades na planta, além de segurar os novos lançamentos.

O Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostrou queda de preço em vários meses. O indicador reflete apenas a variação dos valores que estão nos anúncios classificados, não aqueles pelos quais os negócios são realmente fechados, em geral, mais baixos, segundo o mercado.

Os dados preliminares da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que reúne todos os bancos que concedem crédito pelo SBPE, apontam diminuição em torno de 7% do total de unidades contratadas no ano passado. 

O diretor de vendas da Êxito Imobiliária, Alexandre Lucho Langer, afirmou que o desaquecimento no mercado do DF foi ainda mais expressivo, e vem ocorrendo há um ano e meio. "Com o boom que houve até meados de 2011, grande parte das pessoas que tinham condições de comprar imóvel foi atendida e já se endividou", observou. Segundo ele, os lançamentos no Noroeste, que estavam na casa dos R$ 11 mil o metro quadrado, são encontrados hoje, facilmente, por R$ 8 mil.

Uma venda, que antes levava em torno de três meses, não é fechada em menos de cinco, disse. "O momento está bom para comprar, pois o consumidor pode decidir com calma, além de os juros estarem menores", afirmou Langer. 

(Congresso em Foco - Brasília/DF - NOTÍCIAS - 22/01/2013 )

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9 comentários:

  1. Acho que não estamos discutindo sobre o mesmo país que vi a presidenta falando na TV ontem. Por 8 minutos, Eu imaginei que estivesse morando na Suíça.

    Igualmente contraditório é perceber que na realidade o dinheiro que compra imóveis por 1 milhão não é a mesma moeda utilizada pela população quando fazem supermercado onde donas de casa estão deixando de comprar feijão devido ao aumento de 4 reais no quilo.

    Esse é nosso país contraditório...

    E segue o enterro!!!

    Charles

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    1. Concordo com você. A Dilma deveria trocar o nome para Poliana.

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  2. Excelente Matéria.

    No momento em que vivemos quem é realmente investidor já vendeu suas unidades se desfez delas mesmo sem obter lucro, pois investidores podem não ganhar mais perder nunca.

    Enfim no mercador existem alguns ainda que se intitulam como investidores contudo já não sabem o que irão fazer, pois ao receberem seus imóveis terão de arcar com o valor total deles e esses já sabem que ao repassá-lo será por valor inferior ao adquirido e terão de arcar também com IPVA, Condomínio, Luz e pagar o Corretor para vendê-lo. Por fim sua perda ficará na entre 25 e 35%.

    Boa sorte a eles!!! E que aprendam que esse mercado é para Cachorro GRANDE, rsss

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    1. Só faltou substituir o IPVA pelo IPTU no seu excelente comentário, meu caro. ;)

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  3. Quem vive de especulação sabe dos riscos que corre. Investir em imoveis sempre foi uma ótima opção para upgrade na moradia associado a investimento; mas uma dura realidade também aos gananciosos fingindo ser investidores que complicam-se ao encarar a dura realidade em campo desconhecido!

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  4. Curioso que a materia fala que "lancamentos que estavam na casa dos 11 mil sao encontrados hoje facilmente por 8 mil", como se 8 mil o m2 fosse uma barbada. E o cara da imobiliaria ainda fala que o momento é bom para comprar.
    Nao sei onde isso vai parar, mas quem precisa de um imovel para morar realmente esta ferrado, mesmo com queda de precos, ainda falta cair muito. Vi imoveis em periferia de sao paulo, apto de 50 m2 sendo vendidos por 300 mil. Um imovel que ha alguns anos atras, nao custaria mais do que 100 mil. Entao pergunto, o que fazer uma pessoa que precisa de imovel? Financia em 35 anos?

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    1. Anônimo28 de janeiro de 2013 22:45,

      Os gigantes do mercado imobiliário de Brasília tiveram uma sacada inteligente para tornar "barato" os 8.000 ou 11.000 no metro quadrado.

      Quando se falou em surgimento do Setor Noroeste, o metro quadrado nos bairros mais caros da cidade (Setor Sudoeste, Asa Sul e Asa Norte) estava em torno de 4.000, mas são em grande maioria imóveis antigos, com maior dificuldade de forçar uma alta.

      O que fizeram? Existe um bairro chamado Àguas Claras, que é a meca do mercado imobiliário. Praticamente inexistente há 10 anos, e hoje, com mais da metade de prédios construídos, mas o bairro extremamente adensado, justamente para atender aos interesses do mercado, e não da qualidade de vida dos seus moradores.

      A pressão nos preços começou ali. Sobe-se o preço em Aguas Claras, e isto forçará uma alta nos demais lugares. E foi o que aconteceu, aos poucos subindo os valores no Plano Piloto. E o que antes era caro para o Plano Piloto (4.000 o metro quadrado), hoje é considerado uma pechincha.

      O problema é que na ponta do lápis, no fim do mês, esta conta não fecha mais para a classe média da cidade.

      Como você mesmo falou, nem com a redução para 8.000 os preços são atraentes. Puro marketing de vendas.

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  5. O engraçado disso tudo é que tem um ano que estou tentando comprar um AP de 3 Quartos, 2 vagas de garagem na região Norte de BH e não consigo. O preço só sobe, a despeito dessas matérias que vivem predizendo a catástrofe. Em 2011 um AP desses, com 82m2, custava $ 230.000,00. Hoje esse mesmo AP está na casa dos $ 370.000,00. Onde está a bolha imobiliária? Nada está caindo de preço, pelo contrário, só aumenta. Sei não - eu gostaria muito que essa tal bolha realmente existisse e eu pudesse comprar o apartamento pelo preço de 2011, mas estou descrente.

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    1. Caro "Anônimo", das duas uma: ou você não mora em BH (e sequer no Brasil), ou você é mais um corretor, construtor ou investidor desesperado, tentando se passar por um "simples consumidor", pois os preços na capital mineira estão em que livre a mais de um ano, sendo que esta informação já foi até matéria de capa do jornal Metro. Assim, sugiro a você a leitura de alguns posts deste blog, retirado dos mais renomados jornais e revistas do país, pois até para simular comentários "despretensiosos" é necessário algum nível de informação, para não passar vergonha falando bobagem...

      De qualquer forma, valeu pela tentativa.

      Fábio Martins

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