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domingo, 5 de maio de 2013

Estadão: Imóveis novos têm queda generalizada nos preços

Pela primeira vez em quatro anos, houve uma queda generalizada nos preços dos imóveis residenciais novos colocados à venda na cidade de São Paulo. No primeiro trimestre, o valor do metro quadrado dos lançamentos com um e dois dormitórios, os imóveis mais procurados, caiu 7,8% em relação a dezembro de 2012, revela pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Isso significa que o metro quadrado de área útil de um imóvel de dois dormitórios, cotado em média a R$ 6,4 mil em dezembro, tinha recuado para R$ 5,9 mil em março. Nos imóveis de três quartos a retração no primeiro trimestre foi de 5%. Houve retração também nos imóveis de quatro quartos. "Provavelmente, a queda de preço reflete a dificuldade de venda, a falta de liquidez", diz Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp.
"Enxurrada" de promoções
O que se viu desde o fim de 2012 foi uma enxurrada de promoções inusitadas no mercado para impulsionar vendas e enxugar estoques. Em meados de março, a Cyrela, por exemplo, anunciou a venda de apartamentos de dois e três dormitórios em Santos (SP), com preço de 2010. "Foi a primeira vez que isso ocorreu", diz Carlos Valadão, presidente da Eugênio Marketing Imobiliário.

No mês passado, a Even cortou os preços de imóveis residenciais e comerciais, numa promoção, prorrogada até hoje, com descontos de até 30%.
Já a construtora Trisul, além de reduzir preços em até 25% de 800 imóveis desde 1.º de março, decidiu pagar as despesas com escritura e a mudança dos compradores
As desculpas de sempre
Segundo o diretor Ricardo Stella, não há desaceleração nas vendas. O que ocorreu foi um acúmulo pequeno de estoques provocado pelo aumento da oferta e pelo cancelamento de negócios. É que houve comprador que não conseguiu assumir o financiamento.

Estouro da bolha
Após a explosão de preços e do boom de lançamentos em 2010 e 2011, Pompéia acredita que o mercado imobiliário esteja iniciando um ciclo de baixa. Segundo ele, as empresas calcularam mal o tamanho da procura e a participação dos investidores. Nos últimos tempos, parte importante das vendas foi para investidores. Agora, uma parcela desses compradores está pondo à venda os imóveis para reaver o dinheiro. Isso pressiona ainda mais os preços.

"Primeiro, houve uma redução da produção, que vimos em 2012. Agora, as empresas começam a baixar os preços, que estão voltando para um patamar mais real", diz Pompéia. Para este ano, ele projeta queda de 10% no valor do metro quadrado. 

No mundo de "Alice"
Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, que reúne as empresas do setor imobiliário, é enfático: "O mercado vai indo muito bem, obrigado". Segundo ele, não há redução de preços e o mercado imobiliário está "bastante" ajustado.

Os dados, porém, trazem incertezas. Pesquisa do próprio Secovi aponta que, no primeiro bimestre, o último dado disponível, o número de unidades vendidas na capital paulista caiu 12,7% em relação a igual período de 2012 e o total de lançamentos cresceu 16,8%. Petrucci diz que houve neste ano uma migração de vendas de fevereiro para março. Ele acredita que o desempenho do trimestre será melhor do que o do bimestre.

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3 comentários:

  1. Putz, até no estadão!

    A casa caiu!

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  2. Esta havendo hoje (7/5/13) um Simposio em Santos/SP da industria de imoveis e correlatos, entrevistado um expert palestrante este disse que em alguns anos o governo dispos cerca de 7 % do PIB a titulo de credito e houve o que houve , um grande crescimento porem o credito veio muito caro, para atender a demanda necessitaria ser ofertado 49 % do PIB, teoricamente loucura. A boa noticia eh que os preços irao se acomodar, devem se acomodar, estao se acomodando, As empresas e tomadores de credito devem diminuir sua volupia. Nosso pais tem muita demanda, mas os juros estao extremamente altos. Suponhamos que nossos juros fossem 0 % como o Japao na decada passada, nao haveria um estouro da manada? todo mundo comprando tudo na demanda reprimida, creio que assim sim seria uma bolha rapida demais como a euopeia e norte americana. Amaldioiomas o governo e sua politica, se liberassem tudo creio que esse estouro da boiada conduziriamos ao precipicio, todo mundo devendo..Nosso futuro continuara sendo a longo prazo, chegaremos na plenitude com certeza crescendo a cada dia. Vamos dizer que atualmente estamos tentando ser uma Ferrari com rodas de fusquinha....chegaremos la com certeza

    Sds/Decio/Santos/SP

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  3. A casa caiu para os bolhudos corretores, imobiliárias, investidores, engenheiros, Caixa Econômica Federal e aqueles camaradas da Caixa que recebem propina para fazerem avaliações fora da realidade e outros que ganharam muito dinheiro a custas da miséria do nosso povo
    Mas agora chegou a vez de pagarem a conta.
    Em Minas onde um apertamento de 40 m² deveria custar uns R$15.000 é vendido por R$160.000 brincadeira isso.
    A classe média é a mais afetada pois não consegue comprar nada além dos juros serem mais altos.

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