A contratação dos trabalhadores nos
canteiros de obras está caindo, assim como a confiança dos empresários, e os
custos do segmento superam o índice de inflação do governo. Segundo pesquisa da
Fundação Getulio Vargas (FGV), com base nos dados do emprego formal de maio
(Caged, do Ministério do Trabalho), nos últimos doze meses, encerrados em maio
(último dado disponível), o nível do emprego caiu na atividade de
preparação de terrenos e nas obras imobiliárias, enquanto nos
empreendimentos de infraestrutura (governo) ficou estagnado.
No conjunto, a construção registrou em maio a perda de 1.877 empregos, o pior resultado para o mês desde 2004, quando o setor entrou num ciclo de alta, segundo a FGV.
- O setor está passando por uma desaceleração intensa que começa a se refletir no mercado de trabalho - disse Ana Castelo, coordenadora de projetos do Ibre/FGV
Perdas na Bolsa
Os especialistas lembram que o boom levou as incorporadoras a um crescimento desordenado e o resultado disso ainda persiste, com muitas empresas em processo de reestruturação e revisão de estratégias diante dos prejuízos registrados. A recente instabilidade na Bolsa agrava o quadro. Das 20 empresas do setor com ações em Bolsa, 15 perderam valor de mercado nos últimos seis meses (até 4 de julho). Em dezembro, elas valiam R$ 41,6 bilhões no conjunto, valor que caiu para R$ 30,9 bilhões, uma perda de R$ 10,7 bilhões.
Para o analista do BB Investimentos Wesley Pereira, outro fato de pressão é o Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC), que nos 12 meses fechados em junho atingiu 7,98%; acima do IPCA que fechou em 6,7% no período. O INCC é composto por insumos (materiais) e mão de obra (51%). Segundo ele, diante do quadro de arrefecimento do setor, as empresas terão que se tornar mais eficientes.
- Quem for repassar custo não vai vender - disse Pereira, destacando que as promoções estão ficando mais frequentes.
Para o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Luis Fernando Mendes, o setor tem uma dependência muito grande da conjuntura econômica, ainda que atue a médio e longo prazos.
- As decisões de investir e de construir são tomadas a curto prazo. A percepção de que a inflação vai subir e a incerteza do trabalhador em conseguir reposição salarial pode fazer com que ele adie o risco de assumir um financiamento de 30 anos - disse Mendes.
(O Globo - Rio de Janeiro/RJ -
ECONOMIA - 07/07/2013)
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Ora, ora... vocês retiraram o apoio ao Batmam? Que ótimo, afinal não existe virgem no puteiro e esse sujeito, assim como seus pares, não vale o banheiro de 90 mil que usam.
ResponderExcluirCaro leitor,
ExcluirAgradecemos pelo comentário, e respeitamos sua opinião. Porém, uma análise mais detalhada em nossa barra lateral deireita (logo abaixo de "Seguidores"), você continuará encontrando nosso apoio ao "Batman".
Quanto às suas afirmações acerca do ministro Joaquim Barbosa, caso tenha alguma informação nesse sentido, cuja veracidade possa ser comprovada, este espaço estará à sua disposição para denunciar.
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Um abraço,
Observador
Observador vc está começando a usar o google adsense, o seu blog precisa fazer a politica de privacidade, sem ela o google cancela a sua conta.
ResponderExcluirSou seu fã sempre acompanho seu blog!
Boa sorte e abraços!
Caro leitor:
ExcluirRealmente começamos a utilizá-lo a cerca de uma semana, pois verificamos a possibilidade de assim tornar o blog autossustentável. Ainda temos pouca experiência com o AdSense, e estamos seguindo as orientações constantes na própria ferramenta. Até o momento, não recebemos qualquer orientação referente à política de privacidade. Caso queira nos dar alguma informação nesse sentido, envie-nos uma mensagem pelo formulário de contato (barra lateral), pois assim poderemos nos comunicar via e-mail.
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