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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Construção projeta mais dificuldades nos próximos 2 anos


O post de hoje traz uma matéria do dia 30 de setembro, dia em que o governo "surpreendeu" o mercado com a medida que eleva o limite de financiamento da casa própria com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de R$ 500 mil para R$ 750 mil.

A análise do cenário foi realizada ainda sem considerar a nova benesse do governo, e trazia um cenário pessimista para o mercado imobiliário nos próximos 2 anos. 

Assim, com base nas informações contidas nesta matéria, nos perguntamos: 

A elevação do limite de financiamento seria mesmo motivo de euforia para o mercado imobiliário, ou seria apenas o derradeiro suspiro antes do estouro definitivo da bolha imobiliária? (nota do blog)


Terminada a época de promoções no mercado de construção comercial e residencial - geradas pelo excesso de estoque dos últimos dois anos -, construtoras, sindicatos e analistas projetam que 2014 será um ano difícil para o empresário da construção. Entre os motivos para a queda da confiança no setor está o alto endividamento da população, a inflação em alta e os custos para construção, que estão abocanhando uma fatia cada vez maior da receita das empresas.

Em face a essa desaceleração, o vice-presidente de economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, estima que, para um crescimento de 2,2% do PIB neste ano, a construção deva crescer cerca de 2%. A estimativa de expansão vem sendo gradativamente reduzida desde janeiro, quando era 4%.

Para o economista Fernando Sampaio, sócio da empresa de consultoria LCA "a euforia de 2010 não vai voltar. O crédito está desacelerando", diz.

A desaceleração da construção já vem sendo sentida desde o ano passado.

Se 2014 já será um ano difícil, para 2015 as projeções são desanimadoras: crescimento de 0,9% no PIB da construção: "Aí teremos um período de ressaca eleitoral que refletirá no desempenho do setor", projetou.


(DCI - São Paulo/SP - SERVIÇOS - 30/09/2013 - Pág.A9)

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2 comentários:

  1. Eu discordo que estejamos no "ultimo suspiro" antes da bolha. Ainda tem muita besteira para ser feita. Pode-se eliminar a necessidade de entrada para financiamentos, financiar mais que 100% do valor do imóvel (como nos EUA), eliminar a "restrição" de comprometimento de 30% da renda... enfim, enquanto as pessoas acreditarem que imóvel é um bom investimento, o governo tem como dar corda para esse mercado. Essa bolha só estoura quando acabar a corda.

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