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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Efeito Encol: Atrasos na entrega chegam a quatro anos e queixas disparam

Contratar uma empresa para fazer a mudança levando em conta a data da entrega do imóvel feita pela construtora pode não ser uma boa ideia, já que muitas empresas do setor prometem, mas não cumprem os prazos. O presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Leandro Pacífico, ressalta que, no primeiro semestre de 2013, o número de queixas de atrasos aumentou 35,5%.
Para ele, a tendência é de crescimento para os próximos anos. Ele afirma que vários motivos ajudam no incremento dos atrasos, um deles é que as construtoras vendem acima da sua capacidade de produzir. “Também interfere o fato de praticamente não haver punição. Muitos consumidores não procuram a Justiça, que também demora para dar a decisão”, diz.
Para ele, uma das formas de impedir a prática seria criar uma lei pela qual os alvarás de construção de novos empreendimentos só fossem liberados mediante apresentação do certificado de baixa de construção e habite-se referentes aos lançamentos anteriores.
A Câmara Municipal de Belo Horizonte chegou a analisar o Projeto de Lei 1.576/11, que pretendia coibir “overbooking imobiliário” – lançamento de empreendimentos que a construtora não terá condições de entregar no prazo previsto. Só que a proposta foi arquivada pelo término da legislatura.
Pacífico observa que o tempo médio de atraso é de dois anos. Só que há casos ainda piores, com atrasos chegando a quatro anos. “Essa é a principal reclamação na associação”, ressalta.
A demora é tanta que, em muitos casos, o cliente muda de vida. O empresário Rubens Gonçalves é um deles. Ele conta que comprou uma casa em Juiz de Fora (Zona da Mata), da construtora PDG, em outubro de 2010, com previsão de entrega para maio de 2011, mas que até hoje não recebeu as chaves. “Na época eu era empregado e iria mudar de cidade. Acabei ficando em Belo Horizonte, casei e abri meu próprio negócio”, diz.
(O Tempo - Capa - 18/11/2013)
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2 comentários:

  1. Infelizmente, essa é a realidade de muitas construtoras.

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  2. se em 4 anos muda-se de vida
    imagina em 35 anos que é o prazo de financiamento recomendado pelos crapulas que se dizem profissionais de corretagem

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