Nem Bacia de Santos nem tampouco as oportunidades do pré sal. O que moveu o mercado imobiliário da Baixada Santista nos últimos anos foi a oferta de crédito, o Porto de Santos e o polo industrial de Cubatão.
Para o diretor regional do Secovi, em Santos, Renato Monteiro, a expansão imobiliária na Baixada Santista foi similar àquela observada em outras regiões do País, e o pré-sal criou mais expectativa do que negócios efetivos para os incorporadores. A frustração já foi sentida, e a corrida de antes dá sinais de que está se esgotando.
Segundo Monteiro, a velocidade de venda dos imóveis caiu e os preços pararam de subir, um indicador de que o ritmo do setor não é mais o mesmo.
"O número de lançamentos é bem menor neste momento, e o que é necessário é entregar as unidades que foram vendidas. Os preços estão estáveis, sobem ao ritmo do INPC. O pré-sal foi mais comemorado pela imprensa do que pelo mercado", afirma Monteiro.
(O Estado de S.Paulo - São Paulo/SP - Imóveis - 17/11/2013 - Pág.2)
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Saiu hoje 19 nov 13 no valor economico, nao li tudo tao pouco leio tudo que voce escreve, quem esta certo voce ou eles nos numeros...parece que a coisa nao esta tao preta assim.....
ResponderExcluirVenda de imóveis novos sobe 44,5% na cidade de São Paulo em nove meses
SÃO PAULO - As vendas de imóveis residenciais novos subiram 44,5% na cidade de São Paulo de janeiro a setembro, ante o mesmo período do ano passado, segundo o Secovi-SP, o Sindicato da Habitação. Receita de R$ 14,5 bilhões apurada em nove meses equivale ao Valor Geral de Vendas (VGV) dos 12 meses do ano passado atualizado pelo INCC-FGV, de R$ 14,6 bilhões.
Reprodução/Flickr
O número de unidades comercializadas na capital cresceu 33,3% até setembro, para 25.591, conforme o Secovi-SP. Esse volume corresponde a 95% do total vendido no acumulado de 2012. A projeção para 2013 é de 35 mil unidades, com incremento de 29,6% ante o ano passado.
Dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) divulgados pelo Secovi-SP apontam que os lançamentos de imóveis residenciais na cidade de São Paulo aumentaram 35% de janeiro a setembro, para R$ 12,8 bilhões.
Em volume, o total lançado na capital paulista cresceu 25,4% até setembro, para 21.225 unidades. O Secovi-SP estima lançamentos de 33 mil unidades no município no ano. Até setembro, os lançamentos ficaram 17% abaixo do volume vendido.
De acordo com o Secovi-SP, o desempenho dos lançamentos e das vendas até setembro apontou que os ajustes realizados em 2011 e 2012 “surtiram efeito”.
O índice vendas sobre oferta (VSO) de 12 meses foi de 66,9% em setembro, acima dos 61,4% do mesmo mês de 2012, mas abaixo dos 67,4% de agosto.
No intervalo de janeiro a setembro, 26% do total de unidades lançadas em São Paulo tinha um dormitório. Os lançamentos de unidades com menos de 45 metros quadrados cresceram 94% na cidade de São Paulo ante o mesmo período do ano passado, para 4.500 unidades.
Região metropolitana
As vendas de imóveis novos residenciais na região metropolitana de São Paulo cresceram 19,4% de janeiro a setembro ante o mesmo período do ano passado, para 41.411 unidades, segundo o Secovi-SP.
As vendas registradas na capital paulista responderam por 61,8% da comercialização na área metropolitana até setembro, ante 55,4% no intervalo equivalente de 2012.
Dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) divulgados pelo Secovi-SP apontam que os lançamentos tiveram expansão de 14,5% na região metropolitana de São Paulo, para 34 mil unidades. A capital paulista foi responsável por 62,4% do volume lançado.
Caro leitor:
ExcluirSeu questionamento é pertinente, porém, cabe-nos esclarecer:
1- As informações aqui postadas também foram retiradas de grandes jornais, dentre eles o mesmo jornal Valor Econômico por você citado;
2- Não temos a pretensão de estarmos "certos ou errados", tendo apenas o compromisso de divulgar todas as informações referentes à bolha imobiliária.
Assim, com relação às contradições encontradas nas matérias, queremos crer tratarem-se de uma questão "metodológica". Um exemplo simples: se em um mês foram vendidos 2 imóveis, e no mês seguinte são vendidos 4, o crescimento nas vendas foi de 100%, não?
Chama-nos também a atenção a informação sobre o crescimento do número de lançamentos (pois conforme dados de todas as construtoras, divulgados em balanços e pelo próprio Secovi, houve queda), além de sequer falarem no item PREÇO, que segundo dados do Creci-SP caíram 12% (ver vídeo do debate entre Samy Dana e o presidente do Secovi-SP).
Agradecemos pela contribuição, e continue nos acompanhando.
Um abraço,
Observador