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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Portal Terra: Especialistas falam em bolha, estagnação e queda dos preços

Contribuição do leitor André Luiz Aguiar

Nos últimos anos, prédios e mais prédios foram construídos no embalo do aumento de renda e da expansão do crédito. Mas, junto com o fenômeno, veio algo que chamou a atenção de consumidores e especialistas: o aumento vertiginoso dos preços dos imóveis, que faz com que alguns economistas ainda cogitem a possibilidade de uma bolha imobiliária no País

"O mercado dá sinais de uma certa acomodação, até mesmo de estagnação nas regiões periféricas", afirma Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec/RJ. 

O economista Júlio Gomes de Almeida, da Unicamp, afirma que, em regiões como o Rio de Janeiro, o aumento dos imóveis foi excessivo devido aos custos da compra de um terreno em lugar privilegiado, como na zona sul, que engloba bairros como Ipanema, Leblon e Copacabana.

"Mas há um processo especulativo forte em relação aos terrenos localizados nas áreas urbanas, fazendo com que os preços dos imóveis fiquem muito elevados", explica o especialista.

Ano de cautela
Segundo Braga, este ano deverá ser de maior cautela, já que 2013 não foi tão positivo para a economia brasileira. Além disso, por ser ano de eleições, o governo federal não deve mexer de forma brusca na economia. 

Para o economista Celso Grisi, da Fundação Instituto de Administração (FIA), mesmo que os custos das construtoras com terrenos, salários, aluguel de equipamentos e importação de insumos continuem altos, os preços das unidades habitacionais não deverão subir mais do que o valor da inflação - cerca de 6%. "As empresas vão ter que ganhar em produtividade para evitar a redução da margem de lucro", afirma.

Bolha Imobiliária no Brasil?
O aquecimento do mercado imobiliário em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, pode levar a uma sobrevalorização de preços e fazer com que uma possível bolha imobiliária estoure no Brasil, segundo alguns especialistas ouvidos.

Para Samy Dana, economista da Fundação Getúlio Vargas, a bolha imobiliária já está formada, mesmo com a queda dos preços - que continuam, em sua opinião, acima do valor razoável. Para ele, há um desequilíbrio na relação entre o custo do aluguel e do investimento num imóvel novo.

O economista cita o exemplo de imóveis de 100 metros quadrados em São Paulo, que custam mais de R$ 1 milhão - valor que hoje, investido na poupança - que é atualmente considerada a pior aplicação pelo seu baixo rendimento - faria com que o montante aumentasse R$ 5 mil por mês.

"Ninguém paga R$ 5 mil para morar num imóvel de 100 metros quadrados. Isso significa que os preços estão muito altos para a população brasileira. Para haver equilíbrio, ou o aluguel sobe ou os preços dos imóveis diminuem. Como não há espaço para os aluguéis subirem, o valor dos imóveis deveria descer", argumenta.

"Subir preços não vai dar" 
Já Grisi avalia que não haverá bolha imobiliária, pois o ritmo de construção de imóveis diminuiu para se adequar à demanda. "Está claro que vamos ter um ritmo de vendas mais baixo. Os imóveis deverão ser reajustados de acordo com a inflação. É só uma preservação do patamar de preços, pois subir preços não vai dar."

(Portal Terra - São Paulo/SP - Home - 16/02/2014)

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4 comentários:

  1. https://www.facebook.com/CorretoresOrganicosImobiliaria/posts/649231425140444

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  2. POSSÍVEL TENDÊNCIA PARA MERCADO IMOBILIÁRIO DA ZONA SUL DO RIO DE JANEIRO, DEPOIS DA COPA DO MUNDO.

    Acredito que a Zona Sul do Rio de Janeiro seja uns dos mercados imobiliário mais afetado negativamente quanto ao número de negociações e transações imobiliárias nos últimos anos.

    O fato, simplesmente, de que os preços de imóveis usados estarem absurdamente elevados, tanto para compra como para locação não serve de parâmetro para apontar que o momento do mercado imobiliário local é sadio.

    O aumento do crédito imobiliário e os eventos esportivos que estão para ocorrer em um curto espaço de tempo no Rio de Janeiro trouxe uma euforia especulativa de preços que instabilizou todo o mercado imobiliário.

    Muitas pessoas que teriam condições de alugar ou comprar um imóvel melhor, em localizações melhores, estão tendo que desistir do ideal de moradia para ir para onde o bolso dele pode alcançar.

    Acredito que após a Copa do Mundo, centenas e centenas de imóveis, na Zona Sul do Rio de janeiro, que hoje, estão destinados a locação temporária irão migrar novamente para locação fixa e para venda.

    Uma maior oferta trará sempre uma maior concorrência, uma maior concorrência trará sempre redução de preços.

    Esperamos que depois da Copa do Mundo o mercado imobiliário na Zona Sul do Rio de Janeiro estabilize, e uma vez estabilizando, ele possa deixar de servir a investidores, incorporadores, construtoras e bancos e beneficiar a nós corretores de imóveis usados, compradores e proprietários comuns.

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  3. quem acompanha o mercado de imoveis esta vendo que os preços estão caindo e mesmo caindo não esta vendendo porque os preços estão muito altos, muito altos.

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  4. Quero ver çanguiiiiiiiii

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