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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Vendas em queda desde 2010 fazem estoques dispararem em BH

Os lançamentos de apartamentos em Belo Horizonte vêm caindo desde 2011, segundo pesquisa realizada pela Geoimovel em parceria com a Câmara do Mercado Imobiliário/Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG). Em 2013, o número de empreendimentos reduziu 69,75% em comparação com 2011. Comparando-se com 2012, o recuo chega a 43,05%. 
 
As desculpas de sempre
O presidente da CMI/Secovi-MG, Evandro Negrão de Lima Júnior, frisou que é natural a redução de lançamentos depois do boom vivido pelo setor entre os anos 2010 e 2011. “O boom acontece num curto período de tempo. E 2013 foi um ano de ajuste entre a oferta e a demanda”, analisa.

Apesar do mercado menos aquecido na comparação com os anos anteriores, o presidente da CMI/Secovi-MG não aposta em redução dos preços dos imóveis neste ano. “Eles devem subir, mas não muito. Deve ficar um pouco acima da inflação”, diz.

Ainda conforme o estudo, as vendas foram perdendo fôlego desde 2010. Naquele ano, das unidades lançadas, 93% foram comercializadas. No ano seguinte, caiu para 85%. E, em 2012, o resultado também  foi menor na comparação com o ano anterior (81%). Já em 2013, pouco mais da metade do total de apartamentos lançados pelas construtoras e incorporadas na capital (54%) foram comercializados. As empresas mantiveram 45% em estoque até o fim do ano passado. Hoje, na capital, 4.353 permanecem em estoque.

Imobiliária vê “acomodação” de preços em 2014
O ano de 2014 deve ser marcado pela “acomodação” dos valores dos imóveis residenciais em Belo Horizonte, segundo o sócio diretor da RE/MAX Class, Bráulio Quintino. “É o mercado se ajustando à demanda”, diz.

(O Tempo - Capa - Economia - 07/02/2014)

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Um comentário:

  1. O. Do Mercado,

    Gostaria da sua opinião..


    Li entrevistas em que alguns economistas acreditam em um possível ajuste fiscal logo em 2015. Você também compartilha dessa opinião ?

    Esses ajustes poderia acabar com programas de subsídio como o MCMV ? Pergunta isso pois onde eu moro ( interior do nordeste cidade de 10k a 20k habitantes ), financiamento habitacional para população com renda de até R$ 1800, para casas de até R$ 89000,00, tem muito espaço para crescer, pois a população por aqui começou a se interessar pelo mercado no meio do ano de 2013 em diante..



    A minha dúvida seria se o programa minha casa minha vida tem risco de acabar logo após a eleição desse ano por causa de um possível ajuste ? Manter o programa custa caro http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2014/01/09/minha-casa-minha-vida-ja-gasta-mais-que-30-dos-39-ministerios/ ....

    A demanda por imóveis de preço inferior aos R$ 90.000,00 tem muito espaço para crescer, tudo depende se os juros do programa MCMV(D) ( que não sobem nem com alta da selic ) vão continuar abaixo da inflação( 4,5% a 5% ) e o governo ainda dando subsídio ( no interior ronda o máximo de 9k de subsídio).

    O fim do programa daria uma pancada legal nos preços dos imóveis em grandes capitais !

    Se o programa ainda existir por mais algum tempo, de certeza que o rombo será grande, pois o pessoal que financiou, ( com decore de contador para comprovar renda ) comprometem mais de 50% da renda, e na primeira crise deixam de pagar...

    E então, acredita ser possível o fim do programa ou a manutenção dele por mais alguns anos após a eleição ?






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