Os lançamentos de apartamentos em Belo Horizonte
vêm caindo desde 2011, segundo pesquisa realizada pela Geoimovel em parceria
com a Câmara do Mercado Imobiliário/Sindicato das Empresas do Mercado
Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG). Em 2013, o número de
empreendimentos reduziu 69,75% em comparação com 2011. Comparando-se com 2012,
o recuo chega a 43,05%.
As desculpas de sempre
O presidente da CMI/Secovi-MG, Evandro Negrão de
Lima Júnior, frisou que é natural a redução de lançamentos depois do boom
vivido pelo setor entre os anos 2010 e 2011. “O boom acontece num curto período
de tempo. E 2013 foi um ano de ajuste entre a oferta e a demanda”, analisa.
Apesar do mercado menos aquecido na comparação com
os anos anteriores, o presidente da CMI/Secovi-MG não aposta em redução dos
preços dos imóveis neste ano. “Eles devem subir, mas não muito. Deve ficar um
pouco acima da inflação”, diz.
Ainda conforme o estudo, as vendas foram perdendo
fôlego desde 2010. Naquele ano, das unidades lançadas, 93% foram
comercializadas. No ano seguinte, caiu para 85%. E, em 2012, o resultado também
foi menor na comparação com o ano
anterior (81%). Já em 2013, pouco mais da metade do total de apartamentos
lançados pelas construtoras e incorporadas na capital (54%) foram
comercializados. As empresas mantiveram 45% em estoque até o fim do ano
passado. Hoje, na capital, 4.353 permanecem em estoque.
Imobiliária vê “acomodação” de preços em 2014
O ano de 2014 deve ser marcado pela “acomodação” dos valores dos imóveis residenciais em Belo Horizonte, segundo o sócio diretor da RE/MAX Class, Bráulio Quintino. “É o mercado se ajustando à demanda”, diz.
O ano de 2014 deve ser marcado pela “acomodação” dos valores dos imóveis residenciais em Belo Horizonte, segundo o sócio diretor da RE/MAX Class, Bráulio Quintino. “É o mercado se ajustando à demanda”, diz.
(O Tempo - Capa - Economia - 07/02/2014)
O. Do Mercado,
ResponderExcluirGostaria da sua opinião..
Li entrevistas em que alguns economistas acreditam em um possível ajuste fiscal logo em 2015. Você também compartilha dessa opinião ?
Esses ajustes poderia acabar com programas de subsídio como o MCMV ? Pergunta isso pois onde eu moro ( interior do nordeste cidade de 10k a 20k habitantes ), financiamento habitacional para população com renda de até R$ 1800, para casas de até R$ 89000,00, tem muito espaço para crescer, pois a população por aqui começou a se interessar pelo mercado no meio do ano de 2013 em diante..
A minha dúvida seria se o programa minha casa minha vida tem risco de acabar logo após a eleição desse ano por causa de um possível ajuste ? Manter o programa custa caro http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2014/01/09/minha-casa-minha-vida-ja-gasta-mais-que-30-dos-39-ministerios/ ....
A demanda por imóveis de preço inferior aos R$ 90.000,00 tem muito espaço para crescer, tudo depende se os juros do programa MCMV(D) ( que não sobem nem com alta da selic ) vão continuar abaixo da inflação( 4,5% a 5% ) e o governo ainda dando subsídio ( no interior ronda o máximo de 9k de subsídio).
O fim do programa daria uma pancada legal nos preços dos imóveis em grandes capitais !
Se o programa ainda existir por mais algum tempo, de certeza que o rombo será grande, pois o pessoal que financiou, ( com decore de contador para comprovar renda ) comprometem mais de 50% da renda, e na primeira crise deixam de pagar...
E então, acredita ser possível o fim do programa ou a manutenção dele por mais alguns anos após a eleição ?