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sexta-feira, 21 de março de 2014

Folha: BC nega a bolha, mas faz simulação sobre o seu estouro no Brasil

Contribuição do leitor André Luiz Aguiar

Os bancos brasileiros sobreviveriam a uma crise imobiliária superior à experimentada pelos Estados Unidos no fim da década passada em termos de desvalorização dos imóveis residenciais, de acordo com simulação do Banco Central.

Uma queda de 33% nos preços em um único dia no Brasil, por exemplo, não deixaria nenhuma instituição com problema de capitalização. Esse percentual corresponde à desvalorização verificada nos EUA entre abril de 2006 e maio de 2009.

Somente uma queda nos preços de 55% levaria à insolvência bancária e, mesmo assim, de apenas um banco, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira divulgado nesta quinta-feira (20).

Entre os fatores que explicam esses resultados estão, por exemplo, duas características do sistema nacional: valor médio de entrada de 30% do imóvel nas operações, o que melhora a relação entre dívida e garantia, e uso do sistema de amortização constante (SAC), que leva à redução mais rápida do saldo devedor.

Também contribuem o fato de os bancos terem reservas contra calotes superiores ao mínimo exigido e um nível de capital elevado.

Medo, precaução ou mera curiosidade?
Apesar de ter feito a simulação, o BC diz que não acredita em bolha imobiliária no Brasil.

"Não há nenhum dos elementos que podem caracterizar bolha. Não temos subprime, não temos segunda hipoteca, tivemos aumento significativo na renda e o crédito imobiliário ainda é pequeno em relação ao PIB, em torno de 8%", afirmou o diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles.

Meirelles afirmou também não acreditar que após a Copa do Mundo haverá uma mudança grande nos preços dos imóveis, como citam alguns analistas.

"Há uma discussão sobre o assunto e a gente precisa responder com dados concretos e testes robustos de simulações", afirmou. "Se houvesse uma hecatombe nos preços, mesmo assim as nossas instituições financeiras seriam capazes de absorver esse choque."


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8 comentários:

  1. Um pouco supeito essa notícia... Acho q vem bolha para nossa alegria.

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  2. Hum!!!
    Por que fazer simulação de uma coisa em que eles não acreditam que exista, estranho não ?

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  3. Porque simular o estouro do que não existe???

    A simulação ficou bem otimista, consideraram queda máxima de 30%, na minha visão isso é queda mínima
    2015 vem aí.

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    1. Concordo ! Fazer simulação de algo que eles não acreditam, no minino é muito estranho de fato.

      MINHA OPINIÃO: Teremos bolha em breve.

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    2. Sinceramente a regra é clara, bolha na certa. Qualquer mercado funciona demanda x oferta... O mercado parou... Se preparem para os leiloes!

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  4. Bom hoje no mercado as grandes empresas imobiliárias estão desesperadas para contratar novos corretores , a pergunta que faço é .Será que está tão difícil de vender que os corretores estão abandonando os lançamentos para se dedicarem a outras atividades .

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  5. Porque da contratação de centenas de corretores com urgência ?
    Se não há vendas

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    1. Caro Leitor:

      Seu questionamento é pertinente e, num primeiro momento, um argumento contra a bolha imobiliária. Porém, a explicação é mais simples do que se pensa:

      1- Conforme você mesmo disse, muitos corretores estão abandonando a área, devido à frustração (muitos acreditaram que ficariam ricos) e ao alto grau de endividamento, pois muitos trocaram empregos formais pela corretagem. (Ler matérias: http://www.observadordomercado.blogspot.com.br/2014/03/corretores-frustrados-e-endividados.html e http://www.observadordomercado.blogspot.com.br/2014/03/video-corretora-rompe-o-silencio-e-fala.html);

      2- Como se trata de uma profissão autônoma, sem vínculo empregatício (entendimento com o qual não concordamos, pois os corretores realizam uma atividade fim nas imobiliárias), o aumento no número de corretores não tem qualquer impacto financeiro para as empresas do setor. Assim, com mais corretores no mercado, teoricamente aumentam as chances de venda. Além disso, informações como essa servem, aos menos avisados (ou mal intencionados), como mais um falacioso argumento que desmentiria a crise no setor imobiliário.

      Agradecemos pelo comentário.

      Continue nos acompanhando.

      Um abraço.

      Observador

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