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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Estadão: Queda no poder de compra preocupa incorporadoras

Para compensar a escalada dos preços, as incorporadoras passaram a lançar apartamentos menores e em bairros mais distantes. Mas especialistas alertam que a validade dessa estratégia está expirando, pois o preço dos imóveis já ficou inviável para muitos consumidores.
"A evolução da renda e do crédito não acompanhou o preço do imóvel, que já é considerado caro", afirmou o presidente da imobiliária Brasil Brokers, Sérgio Freire.
Freire disse que o ajuste no produto pode não ser o bastante para atender à demanda, que foi afetada pela disparada nos preços. "A vontade da população em comprar um imóvel continua, mas a renda não acompanhou a vontade."
Esse descolamento é evidenciado pelo alto volume de cancelamentos de vendas reportado pela maioria das grandes incorporadoras. Em 2013, os distratos de PDG, Gafisa, Tenda, MRV, Brookfield e Tecnisa juntas totalizaram R$ 5,8 bilhões. O cancelamento ocorre porque o cliente deixou de ter a renda necessária para assumir o financiamento bancário para quitar a unidade adquirida na planta.
Para Rubens Menin, presidente da Associação Brasileira das Incorporadoras (Abrainc), que reúne as 19 maiores companhias do setor, o grande desafio está em cortar tamanho e mexer na localização dos imóveis para adequá-los ao bolso dos consumidores. "Faltam bons terrenos para manobra nos grandes centros. Então, quanto maior a cidade, mais dramático fica o lançamento de novos projetos. Nas cidades de menor porte, isso é mais tranquilo", disse Menin, que também é presidente do conselho de administração da MRV.
Ele estimou que os preços ainda vão subir por causa do aumento dos custos da construção. E acrescentou que as incorporadoras tendem a repassar esses custos aos consumidores, pois suas margens de rentabilidade ainda estão se recuperando dos prejuízos com atrasos de obras e estouros de orçamentos nos últimos anos. "As empresas não têm margem para segurar os preços." 
(Estadão - Notícias - 07/05/2014)

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23 comentários:

  1. Meus caro, não há queda no poder de compra, simplesmente porque NUNCA HOUVE PODE DE COMPRA! Há muito que estamos sendo enganados com essa mentira, sustentada pelo crédito fácil e irresponsável, ou seja, PELO ENDIVIDAMENTO! E outra mentira é o tal do PLENO EMPREGO, que só existe para empregos de baixa escolaridade e baixos salários (até 2 salários), e que no seu "auge" tinha pouco mais de 48% da população economicamente ativa trabalhando com carteira assinada, ou seja, NEM A METADE! Fora os 19 milhões de inativos (pessoas que estão desempregas mas não estão procurando emprego), e que por uma "questão metodológica" não entram nas estatísticas de desemprego. A questão é que agora a festa acabou, e quem vendeu, vendeu! Já quem não vendeu, ou vai entregar pelo preço que o consumidor puder pagar, ou vai amargar muito prejuízo! Quem viver, verá!

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  2. Xi, se não podem segurar mais repasses de preços, então as incorporadoras começarão a ruir, uma a uma, cairão como dominós

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  3. olha Sr Dr Freire ,nao é somente o preolblema da renda mensal nao dar para comprar um imovel em sp se ,voce analisar o crescimento dos precos dos imoveis e os aumentos dos salarios voce ve uma difença enorme e que os imoveis subiram mais de 200%, em relaçao aos aumentos dos salarios nesses ultimos 5 anos .

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  4. essas construtoras tem que explodir mesmo,sugaram todo o sangue da gente igual a mosquito!!

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  5. isso da Renda gostaria de acrescentar aos 2 anônimos anteriores o seguinte:

    Quem auferiu ganhos reais de renda foi a população pobre:

    - Quem ganhava Zero ou quase isso, passou a ganhar os 100 reais de Bolsa Familia
    - Quem ganhava salario mínimo ganhou poder de compra com o aumento do poder de compra, 20 anos atrás o S-M valia 80 dolares, hoje vale 300 dólares

    Só que tem um porém, essa gente nunca foi, não é, nem nunca será demanda no mercado imobiliario, exceto para programas habitacionais do governo que dão casas de graça.


    Quem ganha seus 10 mil - 20 mil reais, essa turma não teve ganho nenhum de poder de compra que não fosse aquele próprio da sua evolução com a idade na carreira, pelo contrário a inflação vem comendo a qualidade de vida deles.
    Essa classe sim seria demanda para o mercado mas acontece que com o crédito farto, a casa ficou ainda mais distante da capacidade de compra. A pessoa só consegue comprar se vender os próximos 35 anos de vida a um financiamento bancário.

    Já os muito ricos, esses sim viram seus patrimônios imóveis se valorizar espetacularmente, e se venderam bem, conseguiram realizar um lucro histórico, se não venderam, eles vão ver seus imóveis voltar a valerem o que valiam antes da Bolha.

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    1. Excelente comentário! Me enquadro nesse perfil que ganha de 10 a 20 mil. Estou há 5 anos fazendo um pé de meia para tentar realizar o sonho da casa própria, mas cada vez sinto que quanto mais junto mais longe fica. Atualmente tenho +-500 mil investido em renda fixa, que me rende em torno de 3,2 mil por mes. Gostaria de financiar no máximo 100 mil, porém os aptos com as caracteristicas que procuro em Sao Paulo, começam a partir de 700 mil (90m2 com 3 dorm e 2 vagas). Estou aguardando o mercado se ajustar e acredito piamente que os próximos 6 meses serão decisivos e os preços baixem em torno de 20-30%. Nao comprem agora, esperem!!!

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    2. Também concordo.

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    3. concordo

      é uma piramide financeira igual telexfree

      casa, assim como o tal serviço voip, é apenas uma desculpa para girar a ciranda financeira

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    4. Dou exemplo de mim mesmo. Comprei um apto. de 102 m2 a 100 m do metrô em 2008 e paguei R$ 300 mil. No mês passado, consegui vendê-lo por R$ 850 mil acreditando que depois da Copa, o preço vai despencar (depois da Copa não significa que isso ocorrerá ainda esse ano). Vou morar de aluguel e tenho 30 meses para ver os preços desabarem, as construtoras ruírem e preços mais justos surgirem nesse mercado em que vivemos num país que somos explorados, pelas construtoras e por esse governo que só pisa em nossas cabeças.

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  6. Aqui na Praia Grande o mercado ainda se encontra em expansão.
    O poder de compra é relativo.

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  7. Excelentes comentários, acrescentando que somente no estado de São Paulo até ( 2025 ) :

    1 - A população aumentara em 23 milhões de pessoas.
    2- 9,5 milhões de habitantes terão alto poder de compra.

    Dai pergunto a vocês , nos próximos anos até ( 2025 )....

    1 - Haverá especulação imobiliária ???
    2- Os preços do imóveis serão mais acessíveis e a população em geral terá poder de compra ???
    3- Os preços dos alugueis irão se estabilizar ???

    Penso que é uma questão cultural enraizada em nosso pais e que não vai mudar.
    Enquanto alguns poucos usam o ( direito universal a moradia ) para lucrar, a grande maioria
    estará sempre a juntar migalhas e lutando por um direito !

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    1. seu dado está claramente errado

      23 milhoes a mais no estado de SP em 10 anos acho impossível, visto que já entramos em quase estabilidade populacional

      Acrescento:
      na capital e grandes centros está havendo perda de pop. para o interior.

      Que questão cultural enraizada é essa que passou a existir somente a partir de 2008???
      (quando a bolha começou a inchar?)

      Em 2001 comprei um imovel por 50k que chegou a ser anunciado por 500k no auge da bolha em 2012, de lá pra cá, com o estouro, já se foram 150 mil reais de desvalorização. Eu queria um maior por isso aluguei, mas sinto pena dum vizinho que comprou financiado no auge dos preços, rasgou 150 mil no lixo, fora os juros extorsivos do Banco

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  8. o mercado imobiliário é uma grande ciranda financeira, para que eu pague, tenho que receber deduzindo o meu lucro, como uma pirâmide. A base de tudo são os compradores que financiam para depois vender, as incorporadoras que financiam para construir, os bancos que lançam títulos imobiliários com rentabilidade futura para emprestar hoje a um valor menor. Imóvel gera alto custo ficando vazio, com condomínio, manutenção, contas, impostos, etc, Quando a base não tendo para quem vender, e precisando pagar, ai cai toda piramide.........os maiores prejuízos devem ser exatamente nos bairros de São Paulo onde houve uma alta especulativa nos últimos anos, muitas unidades na mão de especuladores com alto custo para manter, sem ter público para adquirir ou alugar...........imóveis mais populares abaixo de 300 mil para uso próprio devem sofrer menos impacto. Depois da Copa e eleições teremos a prova do que esta por vir....

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    1. Amigo, compartilho da mesma opinião, pois as contas não fecham Renda do Trabalhador x Preços dos Imoveis.

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    2. concordo

      casa é apenas um pretexto para girar a ciranda financeira

      casa está para a bolha assim como o "voip" está para a telexfree

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  9. Essa bolha vai estourar em breve.

    Agora é uma piada dizer que "As empresas não têm margem para segurar os preços", ou nossas construtoras são as piores do mundo ou tem uma margem de lucro abissalmente grande.

    O metro quadrado na zona sul do Rio de Janeiro é mais caro do que de castelo do sul da França ou de apartamento em Nova York!

    As construtoras tem que ser mais eficientes e especular menos. Quem compra imóvel hoje em dia ou é louco ou está com imóvel para vender também!

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  10. muita gente ganhou dinheiro no passado no "oba-oba" de comprar na planta e vender nas chaves, a demanda era garantida depois de pronto, para vender com alto lucro ou locação, a ciranda financeira girava a todo vapor. Produziu muito, mas a grande maioria das pessoas que compraram na época, grande maioria saindo do aluguel, estão endividadas com banco para os próximos 30 anos. Agora em 2014, os tempos são outros, recorde histórico de unidades prontas e poucos compradores. A expectativa de uma futura bolha imobiliária, é realidade desde o ano passado, mascarada apenas como desconto nos preços, que caem cada vez mais. Existe uma grande oferta de prontos no mercado com pouca demanda, o que se negocia hoje a dinheiro vivo, é imóveis com preço bem abaixo do mercado, mesmo o particular tomando prejuízo razoável, com medo de um prejuízo ainda maior no futuro incerto para depois das eleições, em que muitos preços de produtos estão represados, inclusive combustível . Só que as incorporadoras não estão conseguindo ofertar com preço abaixo deste particular, pois ninguém nenhum negócio funciona com preço abaixo do custo de produção.

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  11. Deixo aqui uma pergunta, se alguém puder conjecturar agradeço: Com a esperada queda dessas construtoras - eu estou tentando há anos comprar minha casa própria-os preços dos imóveis usados também deverão cair, ou será que vão resistir (principalmente aqueles que apesar de antigos seu proprietários os julgam mais valiosos por por terem plantas maiores que as dos novos, que são uns cubículos)?

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    1. SIM,os preços dos imòveis vâo cair bastante,simplesmente porque NÂO haverà mais compradores.Ou baixa o preço ou nâo vende.Em Miguel Pereira interior do RJ,existem casas encalhadas p/vender desde 2009.O proprietàrio acha que mudando de corretor vai ter mais sorte,mas nada....! Vâo ter que esperar anos...Talvez morram sem vender..

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    2. tudo tão natural como qualquer outro produto no mercado, faça uma comparativo com produtos agrícolas, o sobe e desce de acordo com a produção/procura. Uma coisa é você dizer que o m2 naquela região vale tanto, outra coisa é arrumar um comprador nos dias de hoje. Vá procurar financiamento bancário agora, os bancos pisaram no freio, aprovando poucos contratos e ainda subiram os juros para compensar a inadimplência. Muitos especialistas no mercado imobiliário, vem a público dizer que os preços dos imóveis estão estáveis a meses, que não tem bolha, não estão caindo, etc. etc.. E o desconto cada vez maior, não é redução de preços???. se eu compro um imóvel na planta para ser entregue daqui a 36 meses, com parcelas reajustas pelo INCC, acumulado deve dar uns 25 %, mais ITBI, escritura, etc. quanto terei pago para ter as chaves na mão? vamos supor que o preço dos imóveis permaneçam estáveis como fica o meu investimento???...comprei a 10 o m2, na chaves estarei pagando a 13 o m2, o preço continua a 10 o m2, ai se quiser vender a preço de mercado, no máximo a 10 o m2. Melhor fazer uma aplicação mensal, muitas delas mais de 35 % de rentabilidade em 3 anos e sem risco, vá que caia os valores, ai..........

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    3. primeiro haverá queda na liquidez
      vendas já estão desacelerando desde 2012 qdo estourou (aqui em SP), vendas vão congelar.
      Dali uns meses começam a aparecer os primeiros desesperados em vender, daí vem em bola de neve, caindo de preço aceleradamente, como nas outras bolhas pelo mundo, são anos e anos em queda.

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  12. a uns quatro anos atrás, tinha fila de clientes nos lançamentos, inclusive gente que chegava doze horas antes para comprar as nove da manhã, um deles, Casa da Caldeiras, em frente ao Palmeiras. Hoje tem meia duzia de atendimento e duzentos corretores tentando a sorte.....................o primeiro impacto são com os corretores, amanhã vai ser na construção civil, emprega milhares de pessoas quase sem outra opção de vida.....

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