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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Estadão: Zona oeste de SP vê estoque aumentar 60% em seis meses

Contribuição do leitor Eduardo Mazzini

O estoque - ­ que era de 3,2 mil unidades no levantamento anterior, fechado em agosto -­ aumentou 60% em seis meses

A zona oeste da capital acumula 5,1 mil apartamentos novos à venda, segundo o painel de mercado da imobiliária Lopes divulgado no mês passado. Isso representa 34% de tudo o que foi lançado de março de 2012 até fevereiro deste ano. O estoque ­- que era de 3,2 mil unidades no levantamento anterior, fechado em agosto -­ aumentou 60% em seis meses. Exatas 1.864 unidades. 

Com base na média mensal, o estoque atual representa um ano e meio de vendas. O preço médio é de R$ 11,2 mil por metro quadrado. 

Excesso de "ultracompactos" 
O diretor da imobiliária Realton, Rogerio Santos, vê excesso de oferta de produtos ultracompactos na cidade. "É um estoque diferente para ser desovado", diz. "É um desafio de vendas." Segundo ele, grande volume de lançamentos e elevada oferta de produtos pressionam para baixo o valor, causando "forte impacto" na margem dos incorporadores. 

Ponta de estoque 
Especializada em estoques, a Realton tem em carteira 2 mil unidades, de 240 empreendimentos lançados pelas dez maiores empresas listadas em Bolsa, afirma Santos. O maior volume é de unidades compactas. 

Desses 2 mil apartamentos, 24% estão prontos e cerca de 30% serão entregues em até 12 meses. Santos diz que o apartamento pronto traz benefícios para o consumidor, que pode ver o produto final e a qualidade de acabamento. "A diferença em relação ao estoque em construção ou na planta é que, no imóvel pronto, o consumidor vê o que é real na prática", alega. 

O vice­presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), Gilberto Yogui, confirma que "imóveis remanescentes" têm boa negociação. "Sobraram, e precisam vender", diz, salientando que empresas remuneram o corretor acima da tabela, que é de 6%. "Oferecem 8%, e dão bom desconto para esses remanescentes."

Desconto de R$ 1 milhão
Santos diz ter sentido maior procura por alto padrão, com quatro dormitórios ou mais,­ tipologia que representou 5% do total de lançamentos feitos no ano passado. Esse público quer boas oportunidades, diz, citando como exemplo uma cobertura na Chácara Klabin, na zona sul. "O desconto é de R$ 1 milhão, impacto superior a 30% no valor do imóvel." 

A zona oeste, segundo Santos, passou muito tempo sem lançamentos. Muita gente queria imóvel na Vila Madalena, Perdizes e Lapa. 

O painel de mercado da Lopes indica que o estoque na Vila Madalena é de 38% ­ acima da média da zona oeste em geral. 

Índices ainda mais altos são encontrados na Vila Leopoldina (54%), Alto da Lapa (48%), Pompeia (47%) e Pinheiros (43%). O porcentual de unidades disponíveis para venda é menor em Perdizes (34%), Lapa (32%), Barra Funda (26%) e Vila Romana (24%). 

(Estadão - Notícias - Mercados - 26/04/2015)

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Um comentário:

  1. .
    Se esses caras tivessem tanta criatividade nas vendas como nas desculpas, o mundo da construção civil seria um mar de rosas.
    .
    "...vê excesso de oferta de produtos ultracompactos".
    .
    Produtos ultracompactos? O que seria isso?
    .
    Só baboseira de idiotas pensando que todos são como eles.
    .

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