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sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Tempo: Setor deve ter segundo ano negativo consecutivo, diz FGV

Segundo projeções da Fundação Getulio Vargas (FGV), o setor deve terminar 2015 com uma retração de 5,5%, o que será o segundo ano negativo consecutivo

A recente restrição do limite de financiamento anunciada pela Caixa Econômica Federal para imóveis usados pode incentivar a procura por novos. Mas, nem essa medida deve salvar a construção civil de fechar o ano no vermelho. Segundo projeções da Fundação Getulio Vargas (FGV), o setor deve terminar 2015 com uma retração de 5,5%, o que será o segundo ano negativo consecutivo. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção teve queda de 2,6%.

O vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Lucas Guerra Martins, afirma que o PIB do setor já vem sendo impactado há muito tempo. “A principal causa são as paralisações das obras públicas, principalmente as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as ligadas à Petrobras”, afirma.

Segundo Martins, para custear essas obras, o governo precisa recorrer a recursos do Tesouro Nacional e, como está faltando dinheiro, isso acaba atrasando os pagamentos e as obras. “Esse é o maior problema do setor, muito mais do que a questão predial”, diz Martins, referindo-se a construção de imóveis residenciais e comerciais.

Momento de readequação
Na avaliação do vice-presidente do Sinduscon, embora as recentes medidas restritivas da Caixa Econômica incentivem a compra de imóveis novos, elas não vão gerar um estímulo imediato a novas construções. “As pessoas ainda podem recorrer aos bancos privados para financiar a casa própria. Estamos passando por um momento de readequação e o governo vai ter que criar soluções para o mercado imobiliário. Na minha opinião, a saída é tornar a poupança mais atrativa”, ressalta. A poupança é uma das fontes de recursos para empréstimos imobiliários.

A geração de empregos já foi afetada. No primeiro trimestre deste ano, ao invés de criar vagas, foram cortadas 53,75 mil no país e 2.131 em Minas.

Vendas de material de construção também em queda
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais da Construção (Abramat), o faturamento do setor registrou queda de 13,9% nos dois primeiros meses deste ano.
(O Tempo - Capa - Economia - 08/05/2015)

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9 comentários:

  1. Creio que estão muito otimistas, uma queda só de 5,5% ?? Aqui em minha cidade a maioria dos construtores estão desesperados sem conseguir vender praticamente nada, o pior são os que vendem para poder pagar nas lojas os materiais !

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  2. VAI CAIR AINDA MAIS OS PREÇOS DOS ENCALHADOS,BRAZUCA NAO TEM RENDA. E OS QUE TEM RENDA JA TEM CASA. SO ISSO.SIMPLES ASSIM

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  3. Esse mercado imobiliário me dá "nojo, irrita", tudo caro, caro, e as pessoas não baixam o preço. Na boa com os preços no jeito que está, quero que tudo se exploda. Agora faço a pergunta: e se a economia estivesse boa, os imóveis continuaria a subir, mesmo se a renda do trabalhador aumentasse nunca, nunca iria acompanhar os aumentos do setor imobiliário. Quero que quebre esse setor.

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  4. Compartilho da indignação do último comentário anônimo - 9 maio de 2015 18:05. Não se vende nada, mas os preços estão só subindo e subindo. Acompanho de perto o mercado com dinheiro na mão para comprar um imóvel, por isto sei bem do que estou falando. Não compro, mas eles também não baixam os preços - não quero levar de graça, mas valorizo meu suado dinheirinho. Impossível pagar, por exemplo, $500 mil em um apartamento área útil de 84m, acabamento mediano em bairro distante do centro. Mesmo assim a gente só encontra algo razoável nesse patamar. É revoltante.

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    1. É uma queda de braço mesmo. Ainda não caiu a ficha de muita gente, mas quando passarem anos sem vender, vai ter que baixar e baixar muito. Situação não vai melhorar tão cedo.

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    2. Estou vendo tudo baixar de preço.

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  5. Não há mais bestas e os bolhudos estão sem dinheiro dos bancos! Ploc!! A bolha estorou!

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  6. AGORA TODO MUNDO SABE QUE UM METRO QUADRADO NÃO VALE 10 mil reais e sim 2 ou 3 mil reais e olhe lá. Quem pagou caro vai recuperar o dinheiro daqui a 50 anos dentro do caixão. TUDO CULPA DO MINHA CASA MINHA VIDA E SEUS 35 anos pra pagar, onde surgiu a bolha.

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  7. TUDO CULPA DO MINHA CASA MINHA VIDA E SEUS VERGONHOS 35 anos pra pagar. O CORRETO SÃO 25 anos e olhe lá.

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