"Nunca vivemos uma bolha imobiliária no Brasil, mas a falta de funding pode fazer com que soframos as mesmas consequências", afirmou um executivo de uma instituição financeira
A falta
de recursos para financiamentos imobiliários pode levar, em última
consequência, a uma crise imobiliária. "Nunca vivemos uma bolha
imobiliária no Brasil, mas a falta de funding pode fazer com que soframos as
mesmas consequências", afirmou um executivo de uma instituição financeira.
Para ele, o preço dos imóveis novos e usados deve baixar nesse
período de restrição. Se o valor do imóvel financiado chegar a ser menor do que
as prestações que faltam para quitá-lo, a tendência é que os mutuários deixem
de pagar os empréstimos.
De imediato, o setor da construção civil já sofre as
consequências: demitiu de outubro do ano passado a março deste ano 270 mil
pessoas. "Sofremos com essa indefinição total", afirma o presidente
da Cbic (Câmara Brasileira da Construção Civil), José Carlos Martins.
O segmento aguarda as novas condições das próximas etapas do Minha
Casa Minha Vida e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) — que também
estão paralisados por falta de recursos.
A última preocupação, segundo Martins, é a proposta protocolada na
Câmara dos Deputados de alterar o índice de correção do FGTS (Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço) de 3% ao ano mais TR (taxa referencial) para o índice da
poupança (6,17%).
Se aprovada a proposta, haverá reajustes nos juros cobrados nos
financiamentos do Minha Casa, inferiores aos praticados no mercado. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Portal R7 - Notícias - Economia - 12/05/2015)
COM BOLHA OU SEM BOLHA,O IMPORTANTE E QUE OS PREÇOS CAIAM MAIS E MAIS,CARROS IDEM.
ResponderExcluirO setor imobiliário deveria quebrar. Chega de absurdo R$ 400.000,00 POR UM LIXO. Quebra! Quebra! Quebra!
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