De acordo com o diretor de relações com investidores, a Lopes tem adotado estratégias para venda de unidades remanescentes que combinam "preço abaixo do valor médio do mercado" e suporte ao financiamento ao cliente nas proximidades da entrega das chaves
A retração das vendas de imóveis pela Lopes, no primeiro trimestre, foi superior à esperada pela companhia,
segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Marcello Leone. As vendas tiveram queda de 28%, incluindo unidades novas e usadas. A velocidade de comercialização medida pelo indicador
VSO (vendas sobre oferta) foi de 7,8%, ante 10% no primeiro trimestre de 2014.
"Há contração da demanda, causada pela insegurança do consumidor em função da situação do país", diz o
executivo. Segundo Leone, o número de visitas aos plantões não caiu, os acessos ao site estão próximos aos de
2014, mas a taxa de conversão em vendas está menor. A Lopes comercializou R$ 1,83 bilhão em imóveis novos e
R$ 566,99 milhões em usados, com quedas de 24% e 37%, respectivamente.
O executivo conta que, no segundo trimestre, "está sentindo o mercado semelhante ao do primeiro trimestre".
Os lançamentos encolheram 41%. Houve redução nos novos projetos lançados por
incorporadoras de capital aberto e fechado. "As incorporadoras só colocam no mercado produtos em relação aos
quais têm certeza maior de localização, qualidade e preço por metro quadrado", afirma Leone.
Preços em queda
Segundo o executivo, os lançamentos deste ano terão preço médio abaixo dos de 2014. Em relação aos imóveis
usados, o preço fechado tem ficado próximo ao valor pedido, de acordo com o diretor de relações com investidores.
Do total vendido no primeiro trimestre, 70% se refere a estoques. De acordo com o diretor de relações com
investidores, a Lopes tem adotado estratégias para venda de unidades remanescentes que combinam "preço
abaixo do valor médio do mercado" e suporte ao financiamento ao cliente nas proximidades da entrega das
chaves.
Queda nas vendas e prejuízo milionário
A queda das vendas do primeiro trimestre se refletiu em redução de 29% da receita líquida. A Lopes teve prejuízo líquido de R$ 13,68 milhões, ante o lucro líquido de R$ 6,2 milhões dos
três primeiros meses de 2014. A geração de caixa medida pelo Ebitda foi negativa em R$ 9,3 milhões no primeiro
trimestre, ante o valor positivo de R$ 10,95 milhões de um ano antes.
O Ebitda negativo resultou, principalmente, dos R$ 63 milhões em custos e despesas da companhia do primeiro
trimestre. A meta para o indicador em 2015 é de R$ 220 milhões. O valor do trimestre excedeu a fatia
correspondente à média proporcional à meta para o ano devido a custos de reestruturação, incluindo despesas
como as de rescisão de funcionários e de fechamento de lojas.
(Valor Online - Empresas - 12/05/2015)
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PROVAVEL FALIR OU FECHAR TAMBEM,,,,,,,,LOGO NEM O PREÇO BAIXO VENDERÁ......ENCALHE TOTAL....O PT ACABOU COM BRASIL....PONTO.
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