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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Infomoney: Atividade em queda e pessimismo em alta na construção civil

Sem perspectivas de melhora na economia, investidores e famílias não assumem compromissos de longo prazo. O investimento na construção reflete a perda de confiança em uma retomada, que parece cada vez mais distante de todos. [...] Assim, não surpreende que a Sondagem da FGV realizada em julho com empresários de todo tenha mostrado um pessimismo recorde

A atividade da construção continua declinando em ritmo rápido. E por ser um setor majoritariamente artesanal, intensivo em mão de obra e muito pouco industrializado, o impacto no mercado de trabalho está sendo bastante forte. 

A cada mês, novos postos de trabalho estão sendo fechados. De acordo com a pesquisa de emprego SindusCon-­SP/FGV, o total de empregados no setor encerrou o semestre com uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com junho de 2014, a queda alcançou 10,8%, o que significou o fechamento de mais de 380 mil postos de trabalho. 

O fechamento de postos de trabalho na construção vem ocorrendo de forma ininterrupta desde outubro do ano passado e se acentuado no primeiro semestre de 2015 com o corte dos investimentos da União, estados e municípios. Em 2009, as obras do PAC e do MCMV tiveram impactos quase imediatos para a retomada do crescimento, o que não está ocorrendo agora: obras estão reduzindo o ritmo. 

Assim, não surpreende que a Sondagem da FGV realizada em julho com empresários de todo tenha mostrado um pessimismo recorde. 

Menor patamar histórico
A pesquisa mostrou que a confiança setorial voltou a registrar queda, ou seja, a maioria dos empresários consultados está bastante pessimista e indicou que a atividade continua declinando e ainda deve se deteriorar nos próximos meses. Assim, o índice de confiança setorial (ICST)registrou queda de 26,5% em relação a dezembro de 2014, atingindo o menor patamar histórico. Um recorde que não irá se sustentar muito tempo. 

Os dois componentes do indicador de confiança recuaram na comparação com junho e também alcançaram o pior resultado da série. 

O Indicador de Situação Atual (ISA) já está 35% abaixo do indicador de dezembro do ano passado. Por sua vez, as expectativas que haviam apresentado melhoras em junho voltaram a cair e o Índice de Expectativas (IE) está 19,5% menor do que estava em dezembro. 

Situação deve piorar
Os empresários estão predominantemente reportando piora na situação dos negócios, e uma carteira de contratos muito abaixo do normal. E todas as áreas setoriais caminham na mesma direção de queda. Dessa forma, não surpreende também que o indicador de mão de obra prevista tenha registrado o pior resultado da série: 46,1% dos empresários relataram que vão demitir nos próximos meses e apenas 9,6% têm intenção de contratar. 

Sem perspectivas de melhora na economia, investidores e famílias não assumem compromissos de longo prazo. O investimento na construção reflete a perda de confiança em uma retomada, que parece cada vez mais distante de todos.

(Infomoney - Mercados - Na Real - Notícia - 29/07/2015)

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11 comentários:

  1. A ficha tá caindo aos poucos, essa loucura de endividamento em 30 anos, preços totalmente descabidos de qualquer imóvel, insegurança política e econômica, volta da inflação, aumento dos juros...
    Acho que as pessoas estão começando a dar o verdadeiro valor a coisas mais importantes, que é viver em paz com e responsabidade financeira.

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  2. Vixe...Se os próprios empresários do setor acreditam numa piora, imaginem quem está de fora! E a liquidez importante para os negócios? E agora? Os corretores "especialistas" podem nos ajudar a entender?

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  3. A recessao esta generalizada,atingindo varios setores da economia,e nem baixando preços ira resolver,pois o brasil entrou em rota "de pais mais caro do mundo com ouvi la na china".Enquanto brasil nao fizer reforma tributaria e trabalhista igual fez,china,paraguay,mexico e outros emergente sem chance de sair desse buraco.So comodities/carros nao se sustenta muito tempo.Ocorreu uma desindustrilizao,pois muitas empresas imigraram e emigrarao para o paraguay,onde a energia e impostos sao 90% menos que no brasil.So pra ter uma ideia o imposto sobre o faturamento no oaraguay e 1% apenas, energia 80% menios,folha de salarios dos trablhadores 96% menos, e ai vai.....Brasil so de impostos sao 50% do PIB ou seja inviavel a produçao,construçao,comercio,etc.BRASIL ESTA NA CONTRA MAO DO MUNDO.

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  4. Em seus comentários na cbn Mauro Halfeld afirma que os preços de imóveis estão fora da realidade.

    Financiamento no Brasil está muito caro, aliás sempre foi. O que acontecia que como se falava em 30 anos muitos não se davam conta de como eram abusivos os juros pagos

    Com essa recessão veio acompanhada de inflação alta,desemprego, endividamento das famílias fez que se caísse na realidade.

    Lógico se pedir opinião a um corretor ele vai dizer que o melhor investimento é imóveis.

    Tenho um amigo que era corretor que largou a profissão e voltou a ser professor porque ficou meses sem vender um imóvel

    Muitos entraram neste ramo porque era fácil ganhar dinheiro, agora essa teta secou

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  5. Na Escandinávia a carga tributária é de 60% e eu não vejo ninguém em crise.
    Os verdadeiros problemas são a sonegação (a segunda maior no mundo) e a destinação de 60% do orçamento para pagamento de dívida e juros de dívida (que deveria ser auditada). Isso ninguém comenta.
    Quanto aos imóveis, com preços altos como esses, enquanto não abaixarem os preços, nominalmente (direto nos anúncios) não venderão nada.

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    1. Maluco! Qual a qualidade dos serviços públicos lá ? Aqui simplesmente não funcionam! Pagamos duas vezes por tudo! Escola! Saúde! Segurança! Estradas! O nosso câncer é a corrupção. Enquanto o ser humano não evoluir moralmente e perceber que nenhum homem é uma ilha, que o bem estar coletivo é necessário para o bem estar individual, continuaremos nessa situação desastrosa!

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  6. Eles achavam que o povo e otario para ficar pagando, uma fortuna num amontoado de blocos e tijolos, bem feito.

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  7. Mantenham-se líquidos.
    Deixa espumar...
    2016 vai ser como fazer nhoque, aquele que subir, já está no ponto, cozidinho, enxutinho, aí tira da fervura.

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  8. Aonde tem essas desvalorizaçoes nos imoveis? ja acompanho uma casa nova, no alphaville a 02 anos e nada do preço cair,vou esperar ate 2016.Senao cair o preço ate dezembro uns 35/40% vou comprar o terreno e mandar fazer uma.Esse negocio de bolha cansa viu.
    Ficamos em saber se vai se fica,se compra nao compra e vida passa e nao se faz nada.Esses especialistas do setor da bolha ja acompanho a 04 anos e ate agora nada.

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    1. Vc é cego ou corretor! O mercado imobiliário vive de ciclos longos; não é como a bolsa que tem flutuação diária! O fato de não subir nada já vai reprsentar uma desvalorização de 10 %; perda com a inflação. Estamos no topo do gráfico e todos os elementos apontam queda! Quanto maior a crise, maior será a queda !

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    2. Anônimo (5 de agosto, 21:44), "a 2 anos" (não seria "há dois anos"?)..."já acompanho a 04 anos..." (não seria "já acompanho há quatro anos?")...Pelo nível do português, e pela puerilidade do texto (tentando simular um pretenso consumidor), você deve ser corretor, e daqueles que usam camisa manga curta com gravata, e blazer de linho amarrotado com ombreira (aqueles com a manga maior que o braço, estilo Didi Mocó)...acertei, não é?

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