No dia 22 de abril deste ano publicamos o post Setor imobiliário vive "tempestade perfeita", dizem especialistas, do próprio Estadão, onde especialistas descreviam um cenário nada animador. Pois bem, passados cinco meses o mesmo jornal traz à tona, em nova matéria, o termo "tempestade perfeita", agora baseado no mais recente relatório da agência de classificação de riscos Fitch (com números e previsões ainda mais preocupantes)
As incorporadoras brasileiras enfrentam um cenário de "tempestade
perfeita", diante da deterioração de indicadores macroeconômicos e de
crédito, afirmou a agência de classificação de riscos Fitch. Entre os fatores
negativos, a entidade citou aumento nas taxas de desemprego e de juros,
enfraquecimento do índice de confiança do consumidor, restrições das linhas de
financiamento para compradores de imóveis e maiores retiradas dos depósitos de
poupança.
Distratos somaram 3,6 bilhões
A agência de classificação
de risco prevê que os distratos de imóveis permaneçam elevados no
segundo semestre de 2015, pressionados pelo grande volume de entregas de
projetos, em meio a condições macroeconômicas mais desafiadoras. Ao todo, os
cancelamentos de vendas nas 11 companhias acompanhadas pela entidade somaram R$
3,6 bilhões ou 40,5% das unidades vendidas no primeiro semestre do ano.
A
relação entre distratos e vendas brutas é pior que os resultados registrados em
igual período do ano passado, quando o indicador estava em 29,3%.
Estoque em alta, vendas em baixa
A agência
ressaltou, em relatório publicado sobre o setor, que o estoque de unidades
concluídas continua crescendo, enquanto a capacidade das companhias para revender
as unidades distratadas reduz, postergando a geração de caixa. Em média, 18% do
Valor Geral de Vendas (VGV) das unidades em estoque ao final de junho de 2015
consistiam de unidades concluídas e o estoque total representava cerca de 23
meses de vendas.
A média da velocidade de vendas caiu para 9% por trimestre no
primeiro semestre de 2015, frente a 11% por trimestre em 2014, informou a
Fitch. Diante das dificuldades na demanda, as companhias também buscaram
ajustar a oferta e continuaram a reduzir o VGV de lançamentos, que foi de R$
4,3 bilhões no primeiro semestre de 2015, frente a R$ 15 bilhões no ano cheio
de 2014.
O volume de entregas também é um fator que apoia o nível de distratos.
De acordo com a Fitch, cerca de R$ 11,3 bilhões em VGV foram entregues nos
primeiros seis meses de 2015, enquanto R$ 13,6 bilhões estão programados para o
segundo semestre do ano. Para 2016, a projeção é de R$ 24,4 bilhões.
A Fitch
acompanha 11 empresas do setor de incorporação imobiliária. Dentre aquelas com
perspectiva estável em seus ratings estão Tenda, Cyrela, Gafisa, Moura Dubeux, MRV e Rodobens Negócios Imobiliários. Já
Brookfield Incorporações, João Fortes, Queiroz Galvão Desenvolvimento
Imobiliário e Rossi Residencial têm avaliações com perspectiva negativa. A
Viver, com rating CC (bra), aparece sem perspectiva.
(Estadão - Notícias - Geral - 01/10/2015)
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Tentando comprar um imóvel a 8 anos aqui em BH. Quando se falou em copa do mundo os preços subiram totalmente fora da realidade, agora deu nisso .... os preços ainda continuam altos. Os juros para financiamento alto,documentação para legalização nem se fala o mais caro é ITBI, para o financiamento bancário é exigido o habite-se que a maioria dos imoveis usados não tem e incerteza para fechar um negocio com este caos que é o Brasil esta enfrentado. Em fim
ResponderExcluiresse trem da difícil demais da conta sô.
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Impressionante, descobriram isso agora, kkkk
ResponderExcluirConsideram algumas incorporadoras estáveis, mas nos bastidores dizem que algumas estão com vendas maquiadas, escondem os distratos se os números aparecerem vai ser um choque, kkkk
Se os estoques já são altos, irão aumentar muito mais.
COISA DE PAIS FALIDO,AINDA MAIS AGORA COM O "GRUPO DO PACIFICO" QUA IRA ATINGIR NOSSAS EXPORTAÇOES DE COMODITIES EM CHEIO......FIM DO MANDIOCAL....PETEBAS
ResponderExcluir.
ResponderExcluirTEMPESTADE PERFEITA! ------ Como diria Quevedo, "isto non ecziste".
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Gostam de colocar termos idiotas, sem o menor significado. O que existe no Brasil é uma...
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TEMPESTADE DESTRUIDORA
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Infelizmente.
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Haha tá mais pra terremoto perfeito! kkkk
ResponderExcluirAqui no rio os preços continua os mesmos tudo caro quando não vende o proprietário aluga barato pra salvar o valor do condomínio desconto de 20% e 30% só na mídia ...
ResponderExcluirEntendi, você não enxerga um palmo além do nariz. Jura viver no mundo maravilhoso da Alice...
ExcluirPerfeito! Pata o aluguel barato que tá valendo!! E deixa o dimdim guardado rendendo.
ExcluirCorvo na area.....kkkkk ta vendendo e alugando muiiiiiiiiiito para os gringos devido as "OLIM-PIADAS".Vai mudar completamente a a vida no hell de janeiro.Os preços sao caros no hell de janeiro, pois todos imoveis sao "BLINDADOS" NIVEL III.
ExcluirSe existe bolha, ela ainda não estourou, fato. Descontos há para quem procura e acaba achando uma boa oportunidade. Não há ainda uma queda generalizada de preços, o que caracterizaria estouro da bolha. Em relação aos aluguéis, houve realmente uma queda mais consistente. Não sei até qdo as construtoras, etc, e donos de imóveis vão conseguir aguentar sem abaixar os preços. Acho que até o final de 2016 os preços devem cair. Continuo líquido e aguardando para dar o bote. Agora ainda não é a hora idea.
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