O desempenho nos primeiros três trimestres do ano foi o pior desde 2003, segundo o Sinduscon-SP – e o quadro político agrava a crise [...] O baixo ritmo de atividades e as perspectivas para o futuro obrigam as construtoras a reavaliar a atividade. O primeiro passo é vender os estoques de unidades prontas, às vezes sem margem de lucro, bem como de parte do banco de terrenos para construção
Uma retração de 8% do Produto Interno Bruto da construção civil neste ano
é estimada pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo
(Sinduscon-SP). A se confirmar, o recuo superará o dobro da queda do PIB do
País, avaliada em 3,5% pela pesquisa Focus do Banco Central, em 3,6% pelo
Bradesco e em 3,7% pelo Itaú. A dimensão da queda não é surpresa, haja vista os
indicadores conhecidos, mas traz efeitos profundos para toda a cadeia
produtiva, das empresas à mão de obra, da intermediação financeira ao segmento
de corretagem.
O desempenho nos primeiros três trimestres do ano foi o pior desde 2003,
segundo o Sinduscon-SP – e o quadro político agrava a crise. “Queremos solução
rápida para a situação política, com ou sem Dilma”, disse o presidente do
sindicato, Romeu Ferraz Neto. Ferraz é pessimista: em 2016, prevê nova queda
(de 5%) do PIB da construção.
O Índice de Atividade da Construção Imobiliária (Iaci), calculado pela
consultoria Tendências, subiu 1,0% entre outubro e novembro, mas caiu 8,1%
entre os primeiros 11 meses de 2014 e 2015. O Índice de Lançamentos (Iaci-L)
caiu 8,5% entre agosto e setembro e a contração foi de 34,5% em 12 meses.
O baixo ritmo de atividades e as perspectivas para o futuro obrigam as
construtoras a reavaliar a atividade. O primeiro passo é vender os estoques de
unidades prontas, às vezes sem margem de lucro, bem como de parte do banco de
terrenos para construção. Algumas companhias, inclusive de grande porte, não
fizeram lançamentos em 2015 e pretendem ser cautelosas em 2016.
Entre as consequências, um corte de meio milhão de vagas nos últimos 12
meses, segundo o Sinduscon-SP. O número de demissões poderá chegar a 557 mil no
ano e já se prevê corte de mais 200 mil, em 2016. Pequenas mudanças, como a
liberação de parte do compulsório das cadernetas e do FGTS, podem ajudar as
construtoras a concluir obras. O que não basta, pois as perspectivas de emprego
são ruins, a renda é consumida pela inflação e falta a confiança dos
consumidores.
(Estadão - Notícias - Geral - 18/12/2015)
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TODA A ECONOMIA ESTA ESTAGNADA,BRASIL NAO COMPENSA MAIS...QUEM PUDER SE MANDA DAQUI....RETORNO AO CANAVIAL SERA INEVITAVEL...AMOLEM AS FERRAMENTAS,POIS O BRAISL E UM PAIS AGRICOLA E NAO MAIS INDUSTRIAL,PT E SEUS SINDIGATOS ACABARAM COM TODOS EMPREGOS E INDUSTRIAS.ISSO E O QUE DA FICAR SO NO WATSAPP SEM PRODUZIR COISA ALGUMA.ATE 2030....
ResponderExcluirEu acho bem feito, esses cabra da peste subiram o preço de mais, agora estão pagando o pato.
ResponderExcluiragora é só baixar o preço ..
ExcluirCulpa nem é de quem pediu preço alto, mas de quem pagou. Os que foram às compras desesperadamente é que inflaram o mercado. Pagaram preço de mansão em um cafofo de periferia...
Excluir"O primeiro passo é vender os estoques de unidades prontas, às vezes sem margem de lucro, bem como de parte do banco de terrenos para construção"
ResponderExcluirPerae, onde está acontecendo isso que não vi em lugar nenhum?
Em mariana MG
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, rindo até 2016!!
ExcluirA grande verdade é que as pessoas não ficam mais ricas acumulando dívidas. Muito crédito fácil e barato permite comprar as coisas com mais facilidade e alimentar a ilusão de que a nossa situação econômica melhorou. Na verdade as pessoas que se endividam ficam mais pobres por estarem comprometendo grande parte da renda futura com o pagamento de juros. Por isto o crescimento baseado na expansão do crédito não é sustentável. Um país inteiro cheio de dívidas não significa um país mais rico.
ResponderExcluirA prova que o mercado de imóveis foi estornado das futuras estratégias comerciais das grandes incorporadoras é a quantidade de grandes áreas que foram adquiridas e que agora são anunciadas para venda em sites de classificados...perda de investimento...fazer caixa.
ResponderExcluirLevará muitos anos para haver uma reabilitação, ficou insustentável, mesmo com a queda dos preços nominais que ainda não aconteceram globalmente.
ResponderExcluir.
É muita idiotice e muita gente não percebe.
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"a solução é vender os estoques...".
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Como se existissem imóveis que não estão sendo oferecidos para o comprador!
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Ora, se não oferecer não vende, é muito simples. Não existe estoque, existe a quantidade de imóveis a ser vendido, cada imóvel tem a sua peculiaridade, e tem que ser mostrados todos para o comprador, para que este escolha o melhor para si. Agora, o babaca que diz estes absurdos, vai ver é um estoquista de apartamentos...
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Nao vende mesmo ....nem com black fraudey kkkkkk,,,,o stock sao filhinhos seus....se virem....
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