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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Estadão: Construção civil derruba o PIB, com pior desempenho desde 2003

O desempenho nos primeiros três trimestres do ano foi o pior desde 2003, segundo o Sinduscon-SP – e o quadro político agrava a crise [...] O baixo ritmo de atividades e as perspectivas para o futuro obrigam as construtoras a reavaliar a atividade. O primeiro passo é vender os estoques de unidades prontas, às vezes sem margem de lucro, bem como de parte do banco de terrenos para construção

Uma retração de 8% do Produto Interno Bruto da construção civil neste ano é estimada pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). A se confirmar, o recuo superará o dobro da queda do PIB do País, avaliada em 3,5% pela pesquisa Focus do Banco Central, em 3,6% pelo Bradesco e em 3,7% pelo Itaú. A dimensão da queda não é surpresa, haja vista os indicadores conhecidos, mas traz efeitos profundos para toda a cadeia produtiva, das empresas à mão de obra, da intermediação financeira ao segmento de corretagem.

O desempenho nos primeiros três trimestres do ano foi o pior desde 2003, segundo o Sinduscon-SP – e o quadro político agrava a crise. “Queremos solução rápida para a situação política, com ou sem Dilma”, disse o presidente do sindicato, Romeu Ferraz Neto. Ferraz é pessimista: em 2016, prevê nova queda (de 5%) do PIB da construção.

O Índice de Atividade da Construção Imobiliária (Iaci), calculado pela consultoria Tendências, subiu 1,0% entre outubro e novembro, mas caiu 8,1% entre os primeiros 11 meses de 2014 e 2015. O Índice de Lançamentos (Iaci-L) caiu 8,5% entre agosto e setembro e a contração foi de 34,5% em 12 meses.

O baixo ritmo de atividades e as perspectivas para o futuro obrigam as construtoras a reavaliar a atividade. O primeiro passo é vender os estoques de unidades prontas, às vezes sem margem de lucro, bem como de parte do banco de terrenos para construção. Algumas companhias, inclusive de grande porte, não fizeram lançamentos em 2015 e pretendem ser cautelosas em 2016.

Entre as consequências, um corte de meio milhão de vagas nos últimos 12 meses, segundo o Sinduscon-SP. O número de demissões poderá chegar a 557 mil no ano e já se prevê corte de mais 200 mil, em 2016. Pequenas mudanças, como a liberação de parte do compulsório das cadernetas e do FGTS, podem ajudar as construtoras a concluir obras. O que não basta, pois as perspectivas de emprego são ruins, a renda é consumida pela inflação e falta a confiança dos consumidores.

(Estadão - Notícias - Geral - 18/12/2015)

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11 comentários:

  1. TODA A ECONOMIA ESTA ESTAGNADA,BRASIL NAO COMPENSA MAIS...QUEM PUDER SE MANDA DAQUI....RETORNO AO CANAVIAL SERA INEVITAVEL...AMOLEM AS FERRAMENTAS,POIS O BRAISL E UM PAIS AGRICOLA E NAO MAIS INDUSTRIAL,PT E SEUS SINDIGATOS ACABARAM COM TODOS EMPREGOS E INDUSTRIAS.ISSO E O QUE DA FICAR SO NO WATSAPP SEM PRODUZIR COISA ALGUMA.ATE 2030....

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  2. Eu acho bem feito, esses cabra da peste subiram o preço de mais, agora estão pagando o pato.

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    1. agora é só baixar o preço ..

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    2. Culpa nem é de quem pediu preço alto, mas de quem pagou. Os que foram às compras desesperadamente é que inflaram o mercado. Pagaram preço de mansão em um cafofo de periferia...

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  3. "O primeiro passo é vender os estoques de unidades prontas, às vezes sem margem de lucro, bem como de parte do banco de terrenos para construção"
    Perae, onde está acontecendo isso que não vi em lugar nenhum?

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  4. A grande verdade é que as pessoas não ficam mais ricas acumulando dívidas. Muito crédito fácil e barato permite comprar as coisas com mais facilidade e alimentar a ilusão de que a nossa situação econômica melhorou. Na verdade as pessoas que se endividam ficam mais pobres por estarem comprometendo grande parte da renda futura com o pagamento de juros. Por isto o crescimento baseado na expansão do crédito não é sustentável. Um país inteiro cheio de dívidas não significa um país mais rico.

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  5. A prova que o mercado de imóveis foi estornado das futuras estratégias comerciais das grandes incorporadoras é a quantidade de grandes áreas que foram adquiridas e que agora são anunciadas para venda em sites de classificados...perda de investimento...fazer caixa.
    Levará muitos anos para haver uma reabilitação, ficou insustentável, mesmo com a queda dos preços nominais que ainda não aconteceram globalmente.

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    É muita idiotice e muita gente não percebe.
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    "a solução é vender os estoques...".
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    Como se existissem imóveis que não estão sendo oferecidos para o comprador!
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    Ora, se não oferecer não vende, é muito simples. Não existe estoque, existe a quantidade de imóveis a ser vendido, cada imóvel tem a sua peculiaridade, e tem que ser mostrados todos para o comprador, para que este escolha o melhor para si. Agora, o babaca que diz estes absurdos, vai ver é um estoquista de apartamentos...
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  7. Nao vende mesmo ....nem com black fraudey kkkkkk,,,,o stock sao filhinhos seus....se virem....

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