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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Hoje em Dia: Executivo afirma que 2015 é um ano para ser esquecido

A combinação de crédito escasso e juro alto, que ao mesmo tempo reduz a disposição para investimentos e limita a capacidade de financiamento de imóveis, fará a construção civil em Minas Gerais experimentar o segundo ano consecutivo de retração, em 2015, com efeitos severos na cadeia e no mercado de trabalho do setor. Nos últimos 12 meses, 67,2 mil trabalhadores perderam o emprego no Estado

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor terá este ano queda de 8% e encolherá mais 5% em 2016, segundo estimativa divulgada nessa sexta (11) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Caso se confirmem as projeções, serão quatro anos sem crescimento. 

"Um ano para ser esquecido"
O fraco desempenho influencia também o faturamento da indústria de materiais de construção, onde a queda foi de 12,8% de janeiro a novembro deste ano em relação a igual intervalo do ano passado.

“O que precisamos é de uma mudança no modelo da economia. O setor tem uma capacidade de reposta muito boa, e assim que as expectativas forem melhores e a confiança retomada, voltaremos a crescer rápido”, disse o presidente do Sinduscon-MG, André de Souza Campos.

Ele ponderou que apesar de 2015 “ser um ano para ser esquecido”, em 2016 a situação promete melhorar.

“Teremos maior equilíbrio entre oferta e demanda porque reduzimos os lançamentos. Como o financiamento de um imóvel usado fica quase impraticável pelo alto valor que se cobra de entrada, isso pode ser algum alento para o setor”, observou.

Queda de 60%
Os lançamentos, somados imóveis residenciais e comerciais, caíram 50% de janeiro a setembro deste ano em relação a igual período do ano passado. Como o desempenho projetado para o último trimestre deste ano não é animador, a queda no ano pode chegar a 60%.

Emprego
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a construção civil reduziu o contingente de pessoal empregado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 34,9 mil postos nos últimos 12 meses encerrados em outubro .

Política
O presidente do Sinduscon, André de Souza Campos, comentou que a crise política tem afetado, e atrasado, a recuperação da economia nacional.

Cauteloso, ele preferiu não se posicionar sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas pediu uma mudança de postura na política independentemente do desfecho que terá o pedido de afastamento da chefe do Executivo.

(Hoje em Dia - Notícias - 12/12/2015)

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10 comentários:

  1. Desculpe mas não concordo, pois em 2016 nos lembraremos muito dele!

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  2. Ainda bem que os juros estão altos, esse foi o motivo dos preços absurdos das vendas, quem comprou agora tem que pagar ou toma tudo desses otários..

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  3. Esse cara ai ta por fora, ja sao beirando 700 mil empregos cortados na construçao civil.

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    1. Caro leitor:

      O corte de 70 mil vagas citado na matéria refere-se somente ao estado de Minas Gerais. Daí a discrepância em relação ao corte total no País.

      Continue nos acompanhando.

      Um abraço,

      Observador

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  4. no mês em que a caixa resolveu cobrar uma maior entrada para financiamento de imoveis usado todos já sabiam que o motivo seria ajudar as destrutoras e está ai o que o cara fala na reportagem:

    “Teremos maior equilíbrio entre oferta e demanda porque reduzimos os lançamentos. Como o financiamento de um imóvel usado fica quase impraticável pelo alto valor que se cobra de entrada, isso pode ser algum alento para o setor”.

    eu tive 2 colegas que compraram casas novas no mês de agosto e conversa deles era que financiar nova era mais facil, só que a partir do momento em que eles entraram na casa passou a ser velha também. e ai vai ser igual a carro só desvalorização.

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    1. Exatamente....so aqui, alem de bolhuds serem caros(m2 a dez mil reaiss),ainda pagam-se juros altissimos sobre mercadoria que se desvaloriza,carro idem....Nos EUA os juros sao de no maximo 3%.Como brazuca e pobre,irao despencar os preços,pois nao terao a quem vender.QUEM APOSTOU PERDEU TOTAL.....PAIS VIROU UMA "BOMBA RELOGIO"....OU DA OU DESCE.

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  5. Imóveis de boa qualidade e bem localizados, quem comprou esse ano se deu bem, pois quem comprou o fez para morar e não para investir, portanto ficará muito tempo com ele é não terá pressa para vendê-lo, mantendo o preço ou até mesmo aumentá-lo pois a oferta diminuirá, já os imóveis encalhados são os mau localizados de má qualidade, em que é necessário grande proporção do valor do imóvel para financiar.

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    1. Amigo, aqui na minha região até os bem localizados estão todos encalhados. Área nobre do Recife. Tudo parado. Um apartamento que vi por R$ 500.000 no início do ano está por 399.000 anunciado hoje. E não vende. Se fosse em outra época, R$ 100.000 de desconto, formariam filas. Pesquise aí. Bairro do Espinheiro. Um dos mais nobres daqui.

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    2. Encalhados estao todos,sem essa de "localizaçao",pois quem tem casa boa bem localizada ira mudar pra que? O que pode ocorrer e mudar pra se livrar de despesas,procurando um imovel menor.Nota-se que esses imoveis grandes, estao ha anos anunciados e nao vendem.Devido a despesas com empregados,manutençao,condominio etc..

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  6. Espera só chegar 2016, vai ver só o que é crise. Brasil perdeu seu ultimo selo de bom pagador, está literalmente ferrado!!! Fora isso, os EUA dão indicação de que vão aumentar os juros, e a debandada de fuga de capitais vai ser grande. E para finalizar, o ministro Levy pulou fora do barco, e o que entrou é um cara que teve participação direta na criação da atual crise que se instalou, ele e guido mantega.
    Se os especialista diziam que mais ou menos levaria 5 anos para o brasil começar apontar algum crescimento, agora a aposta subiu para 7 ou 8 anos.

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