As vendas do mercado imobiliário foram reduzidas, os distratos aumentaram, o ritmo de execução de obras públicas caiu, concessões foram adiadas, os níveis de emprego pioraram e, consequentemente, o PIB da construção encolheu. [...] De acordo com o Sinduscon-SP, as perspectivas para 2016 são de crescimento do desemprego, redução da renda, diminuição do investimento e confiança em baixa
O setor de construção civil encolheu 8% neste ano, conforme o Sindicato da
Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). A
estimativa mais recente era que haveria retração de 7% em 2015. Para 2016, o
Sinduscon-SP projeta redução de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) do segmento.
Dados do PIB nacional compilados pela entidade indicam recuo de 8,4% no
PIB setorial no período de janeiro a setembro.
O Sinduscon-SP ressalta que, neste ano, o cenário político se deteriorou,
a renda das famílias diminuiu, houve retirada de recursos da poupança, retração
do crédito e de investimentos, queda na confiança do consumidor e das empresas
e atrasos nos pagamentos do Minha Casa, Minha Vida e do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC).
Em decorrência desses fatores, as vendas do mercado imobiliário foram
reduzidas, os distratos aumentaram, o ritmo de execução de obras públicas caiu,
concessões foram adiadas, os níveis de emprego pioraram e, consequentemente, o
PIB da construção encolheu.
Até novembro, o número de empregados com carteira assinada do setor caiu
10,5%. Já o saldo líquido de empregos em outubro ficou 14,4% menor, com
fechamento de 508 mil empregos. Este é o pior resultado desde que a pesquisa
teve início, em 2003.
De acordo com o Sinduscon-SP, as perspectivas para 2016 são de crescimento
do desemprego, redução da renda, diminuição do investimento e confiança em
baixa.
Retração também em 2016
Segundo a coordenadora de projetos Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, o PIB da
infraestrutura caiu mais do que o do mercado imobiliário em 2015. Já, no
próximo ano, a maior retração é esperada para o segmento imobiliário.
“Não dá pra pensar na retomada do mercado imobiliário em 2016, que ainda
será um ano de retração", disse Ana Castelo. Segundo ela, o desempenho da
infraestrutura dependerá do “plano político”. “Houve grande atraso na
programação de obras neste ano. Precisamos ver se o Minha Casa, Minha Vida vai
ser retomado”, acrescentou.
A pesquisadora do Ibre/FGV ressaltou que é necessário o aumento de fontes
de financiamento imobiliário, além da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS). “Enquanto tivermos a taxa de juros alta, temos de contar com
essas duas fontes de recursos”, disse o presidente do Sinduscon-SP.
O Sinduscon-SP e a FGV estimam que o emprego na construção terá queda de
5,5% a 6% em 2016.
(Valor Online - Empresas - 08/12/2015)
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Com 600 mil demitidos,e muito,mas muito mais que 8%....deve ser 80%...esqueceram de por o zero apos o oito sem virgula no indice.....brasil rumo ao abismo...ou no abismo ja?
ResponderExcluir.
ExcluirCertamente os números são totalmente irreais. Há três ou quatro anos era visível o surgimento de grandes construções de modo assustador.
Hoje para encontrar uma construção nova temos que andar muito para achar.
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Calma Calma é só o começo!
ResponderExcluirATENÇAO CORVOS DE PLANTON: Tratem de baixar os preços para: 1500,00 o m2 , senao nao vendem hein...
ResponderExcluirnao existe mais valorizaçao 30% a.a....agora e desvalorizaçoa 30% em 06 meses kkkkk...ou venda de divida de condominio pelo imovel.Feliz 2019.
e aproveite que é liquidação por que mais adiante nem isso viu!
ResponderExcluirHj para conseguir vender um imóvel, ñ se consegue fazer outro com o valor obtido pela venda... oq percebo é q existem alguns imóveis pontuais com descontos... daqui a pouco acabam... e sabe deus oq acontecerá depois...
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