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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Valor: Construção encolhe 8% neste ano e prevê nova queda em 2016

As vendas do mercado imobiliário foram reduzidas, os distratos aumentaram, o ritmo de execução de obras públicas caiu, concessões foram adiadas, os níveis de emprego pioraram e, consequentemente, o PIB da construção encolheu. [...] De acordo com o Sinduscon-SP, as perspectivas para 2016 são de crescimento do desemprego, redução da renda, diminuição do investimento e confiança em baixa

O setor de construção civil encolheu 8% neste ano, conforme o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). A estimativa mais recente era que haveria retração de 7% em 2015. Para 2016, o Sinduscon-SP projeta redução de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) do segmento.

Dados do PIB nacional compilados pela entidade indicam recuo de 8,4% no PIB setorial no período de janeiro a setembro.

O Sinduscon-SP ressalta que, neste ano, o cenário político se deteriorou, a renda das famílias diminuiu, houve retirada de recursos da poupança, retração do crédito e de investimentos, queda na confiança do consumidor e das empresas e atrasos nos pagamentos do Minha Casa, Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em decorrência desses fatores, as vendas do mercado imobiliário foram reduzidas, os distratos aumentaram, o ritmo de execução de obras públicas caiu, concessões foram adiadas, os níveis de emprego pioraram e, consequentemente, o PIB da construção encolheu.

Até novembro, o número de empregados com carteira assinada do setor caiu 10,5%. Já o saldo líquido de empregos em outubro ficou 14,4% menor, com fechamento de 508 mil empregos. Este é o pior resultado desde que a pesquisa teve início, em 2003.

De acordo com o Sinduscon-SP, as perspectivas para 2016 são de crescimento do desemprego, redução da renda, diminuição do investimento e confiança em baixa.

Retração também em 2016
Segundo a coordenadora de projetos Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, o PIB da infraestrutura caiu mais do que o do mercado imobiliário em 2015. Já, no próximo ano, a maior retração é esperada para o segmento imobiliário.

“Não dá pra pensar na retomada do mercado imobiliário em 2016, que ainda será um ano de retração", disse Ana Castelo. Segundo ela, o desempenho da infraestrutura dependerá do “plano político”. “Houve grande atraso na programação de obras neste ano. Precisamos ver se o Minha Casa, Minha Vida vai ser retomado”, acrescentou.

A pesquisadora do Ibre/FGV ressaltou que é necessário o aumento de fontes de financiamento imobiliário, além da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Enquanto tivermos a taxa de juros alta, temos de contar com essas duas fontes de recursos”, disse o presidente do Sinduscon-SP.

O Sinduscon-SP e a FGV estimam que o emprego na construção terá queda de 5,5% a 6% em 2016.

(Valor Online - Empresas - 08/12/2015)

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6 comentários:

  1. Com 600 mil demitidos,e muito,mas muito mais que 8%....deve ser 80%...esqueceram de por o zero apos o oito sem virgula no indice.....brasil rumo ao abismo...ou no abismo ja?

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    1. .
      Certamente os números são totalmente irreais. Há três ou quatro anos era visível o surgimento de grandes construções de modo assustador.
      Hoje para encontrar uma construção nova temos que andar muito para achar.
      .

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  2. Calma Calma é só o começo!

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  3. ATENÇAO CORVOS DE PLANTON: Tratem de baixar os preços para: 1500,00 o m2 , senao nao vendem hein...
    nao existe mais valorizaçao 30% a.a....agora e desvalorizaçoa 30% em 06 meses kkkkk...ou venda de divida de condominio pelo imovel.Feliz 2019.

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  4. e aproveite que é liquidação por que mais adiante nem isso viu!

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  5. Hj para conseguir vender um imóvel, ñ se consegue fazer outro com o valor obtido pela venda... oq percebo é q existem alguns imóveis pontuais com descontos... daqui a pouco acabam... e sabe deus oq acontecerá depois...

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