“A indústria da construção encerrou 2015 com queda intensa e disseminada da atividade e do emprego”, resumiu o estudo
O setor da construção civil terminou 2015 com queda forte na atividade e
no número de empregados, revela a “Sondagem Indústria da Construção”, divulgada
nesta segunda-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu de 57% em novembro para
55% no mês passado, o menor nível da série histórica, iniciada em janeiro de
2012. O indicador de evolução do nível de atividade passou de 36,3 pontos para
33,3 pontos no mesmo período. Resultados abaixo dos 50 pontos representam uma
queda ante o mês anterior. “A indústria da construção encerrou 2015 com queda
intensa e disseminada da atividade e do emprego”, resumiu o estudo.
Desse modo, a atividade em relação ao usual para o período caiu para 26,7
pontos em dezembro, ante 26,9 pontos em novembro. A evolução do número de
empregados saiu de 35,7 pontos em novembro para 33 pontos em dezembro.
Perspectivas negativas
A situação continuará negativa nos próximos seis meses, de acordo com as
expectativas retratadas pelo setor na pesquisa. O indicador de nível de
atividade para o próximo semestre caiu para 37,7 pontos em janeiro, ante 39,3
pontos em dezembro.
Já o número de empregados deve continuar a ser reduzido, de acordo com a
pesquisa. O indicador de expectativas nesse ponto caiu de 38,2 pontos para 37
pontos entre dezembro e janeiro. As perspectivas de compra de insumos e
matérias-primas foi de 36,3 pontos, número próximo aos 36,5 pontos registrados
em dezembro.
A intenção de investimento, por sua vez, caiu de 26,3 pontos para 25
pontos. A única alta foi relativa à expectativa de novos empreendimentos e
serviços, que subiu de 36,7 pontos para 37,1 pontos.
(Valor Online - Brasil - 25/01/2016)
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
Se o governo tivesse intervido na economia de forma menos grotesca, é provável que não estivéssemos diante de tão violento desarranjo no mercado imobiliário. O governo subsidiou os financiamentos e incentivou o amplo endividamento das famílias, buscando promover o crescimento pelo consumo.
ResponderExcluirO pior disso tudo é que os efeitos dessa crise vão longe. A falta de liquidez atual dará causa à significativa redução da oferta, a qual pode ser seguida por nova alta dos preços, quando (se) o país recuperar a estabilidade econômica.
Análise bem sensata.
ExcluirAcho que ele quer dizer 06 anos, ao inves de 06 meses...pois levara decadas pra desovar,isso se desovar,pois pais esta quebrado,falido e mal pago..ESSES IMOVEIS IRAO DETERIORAR TUDO PELO TEMPO.
ResponderExcluirAlta dos preços !!!, já está mais caro do que NOva York acabou a moleza os otários que pagaram os preços alto já estão falidos ..
ResponderExcluir