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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Estadão: Um dos piores anos do mercado imobiliário

O estoque de unidades produzidas e não vendidas continua em patamar elevado. Nem a redução do preço médio pedido por m² bastou para promover uma reativação do mercado. [...] Isso [distratos] tem ocorrido em grande escala, sobretudo quando os preços atuais dos imóveis são inferiores aos preços do lançamento – e os compradores constatam que fizeram mau negócio

Entre 2014 e 2015, os lançamentos de imóveis em São Paulo recuaram 38,6%, de 32.930 para 20.218 unidades, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). O indicador pode servir como uma prévia dos resultados do ano passado apurados, com apoio da Embraesp, pelo sindicato da habitação (Secovi), que só serão conhecidos no início do mês que vem e que incluem a comercialização de moradias.

Tão ou mais grave do que a queda do número de imóveis lançados é o da redução da área total oferecida na capital, da ordem de 2 milhões de m². O número é cerca de 47% inferior ao de 2014. Não só a demanda por moradia está “estagnada”, segundo os técnicos da Embraesp, como o estoque de unidades produzidas e não vendidas continua em patamar elevado. Nem a redução do preço médio pedido por m² – de R$ 9.186,00 em 2014 para R$ 8.404,00 em 2015 – bastou para promover uma reativação do mercado.

Outros sinais do segmento imobiliário também são ruins, como a demanda por áreas edificáveis, os distratos e a retração das vendas da indústria de materiais de construção, de 7,2%, entre dezembro e janeiro, e de 20,5%, entre 2014 e 2015.

O mercado imobiliário apresenta tendência de estagnação desde o início da década, quando os preços dispararam, reduzindo o porcentual de compradores potenciais. Entre 2014 e 2015, caiu quase 40% o número de unidades lançadas, enquanto o volume de financiamento imobiliário concedido com base na captação das cadernetas de poupança diminuía cerca de 30%.

Com as mudanças na legislação sobre o uso do solo e as restrições ao direito de construir introduzidas pelo Plano Diretor da Prefeitura Municipal de São Paulo, o mercado de terrenos destinados à incorporação encolheu muito. Algumas incorporadoras chegam a pôr à venda parte do seu estoque de áreas, a despeito da importância desse estoque para permitir a retomada futura dos lançamentos.

Desemprego e distratos
O aumento do desemprego e a queda da renda real forçaram compradores de imóveis na planta a desistir da aquisição (distrato). Isso tem ocorrido em grande escala, sobretudo quando os preços atuais dos imóveis são inferiores aos preços do lançamento – e os compradores constatam que fizeram mau negócio.

As perspectivas para 2016 são de novas quedas, seja pela falta de confiança de incorporadores e compradores, seja pela escassez de crédito.

(Estadão - Notícias -  Geral - 18/02/2016)

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8 comentários:

  1. E por quê não abaixam os preços para girar o mercado?

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  2. Os Corvos não aceitam perder o 666, quer dizer os 6% de comissão, mesmo que ele passe fome.
    Corvos, a solução está em vcs deixarem de ser malandrões, espertalhões, gatunos, façam avaliações honestas, sejam leais ao povo pela sobrevivência dos corvinhos.
    Na minha cidade de Contagem existe um pombal chamado Conjunto Lemmp, esses apartamentos de 40 metros com mais de 40 anos de existência, lugar violento, perto de uma favela violentíssima e que há uns anos atrás os apartamentos eram vendidos por R$10.000,00, mas os corvos foram aumentando, aumentando e hoje estão mais de R$150.000.
    Corvos dos infernos, querem vender? Então fala com o sujeito que não vale R$150.000,00 mas que vale R$15.000,00 e olha lá.
    Desse jeito não vendem, e como ninguém tem dinheiro, ninguém compra.

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  3. É só baixar os preços que o comprador aparece desconto de 10% e 20% não adianta e o comprador ainda corre o risco da construtora falir ...

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  4. Mais de R$ 8.000,00/m2? Parece q a porrada ainda não foi suficiente.Sabem porque não abaixam o valor? Porque prefeituras perderiam arrecadação do itbi,os bancos não teriam pra quem financiar(se vç pode pagar á vista pra que financiamento?).Tem muitos interesses por trás disso aí.

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  5. Aqui na zona leste em São Paulo, tem um cohab chamado José bonifácio. Em 2010, um apartamento do tipo grande 58m² valia 40.000,00 e se o lugar fosse um pouco melhor como perto de estação de trem, valia no máximo 50.000,00.
    Hoje no mesmo tipo de apartamento, querem entre 180.000,00 e as vezes pedem até 195.000,00.
    Pelo amor de Deus, não vale, um local que não tem area de lazer, um monte de comercio na frente poluindo a fachada do predio, que antigamente eram garagens.
    Eles tem coragem de cobrar este absurdo de valor, e de hipótese nenhuma abaixam o valor.
    Não tem noção de preços, mesmo sabendo que próximo há apartamentos a venda com area de lazer de 235.000, outros de 250.000,00.
    Tomara que estas imobiliarias que vendem estes apartamentos morram de fome.

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  6. Não se preocupe a hora deles está chegando, cedo cedo irão ver o que é bom pra tosse!

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