Enquanto há estoques para vender, não se colocam novos lançamentos à venda. A redução nas vendas neste momento deve ser de aproximadamente 50%” [...] “Há poucos anos, havia uma geração de novas empresas que agora foi diminuída. Com isso, há menos procura por imóveis comerciais, tanto que há placas de ‘aluga-se’ por toda a cidade
Depois de fechar o ano de 2015 com um dos níveis de confiança mais baixos
da história, o setor de construção civil continua sem grandes expectativas para
2016. Em Belo Horizonte, parte das obras que estão paralisadas só deve ser
retomada no segundo semestre. Empresários afirmam que novos lançamentos serão
adiados até que o mercado volte a aquecer.
O desaquecimento da economia motivou a redução de 67 mil postos de
trabalho no setor em Minas até outubro de 2015, segundo dados do Sindicato da
Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Além
disso, a quantidade de unidades residenciais lançadas de janeiro a setembro de
2015 foi 49,55% menor do que no mesmo período de 2014.
“O que aconteceu foi a redução de lançamentos. O mercado diminuiu a
velocidade de vendas e as construtoras vão acompanhando esse ritmo. Enquanto há
estoques para vender, não se colocam novos lançamentos à venda. A redução nas
vendas neste momento deve ser de aproximadamente 50%”, afirma José Francisco
Cançado, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-MG.
Não tem procura
A redução da demanda levou construtoras a mudarem o foco de atuação na
capital. A Terra a Teto Engenharia iniciou um projeto comercial no bairro Santa
Efigênia, no início de 2014. No entanto, até o momento a obra não passou da
etapa inicial de fundação.
“Mudamos completamente o projeto, que deixou de ser comercial e passou a
ser residencial, com foco em apartamentos de um quarto. Isso aconteceu porque o
grupo percebeu que áreas comerciais estão sobrando no mercado local. Um de
nossos empreendimentos na Avenida do Contorno está em fase de entrega e não tem
tido procura”, informa o diretor da empresa, Francisco Gabriel de Castro.
Para 2016, a expectativa do setor é de que o Produto Interno Bruto (PIB)
da construção seja de -5,0%, menor do que o PIB do Estado.
A maior dificuldade enfrentada pelas construtoras, segundo Otimar Bicalho - presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi) e diretor da Pitty Empreendimentos e Participações - será
no nicho de imóveis e salas comerciais. Dentre os motivos, ele explica que o
quadro econômico deteriorado está levando empreendedores a esperar mais para
apostar em novos negócios.
“Há poucos anos, havia uma geração de novas empresas que agora foi
diminuída. Com isso, há menos procura por imóveis comerciais, tanto que há
placas de ‘aluga-se’ por toda a cidade. No nicho residencial, pelo contrário, a
demanda continua”, destaca Bicalho.
Ciclo negativo
No terceiro trimestre de 2015, o PIB da construção civil chegou a -8,4% na
comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do IBGE. O
resultado foi o pior registrado para o período desde 2003, segundo análise do
Sinduscon-MG.
O presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Kênio Pereira,
diz que o fenômeno acontece porque o setor passa por ciclos que seguem o ritmo
econômico vigente.
“O Brasil é um país de altos e baixos e o mercado imobiliário é cíclico.
Houve aumento de demanda com o boom imobiliário que aconteceu de 2006 a 2012.
Muita gente fez planos nessa época, no entanto, o mercado perdeu força de lá
pra cá. Há casos de construtoras que se comprometeram financeiramente”,
argumenta.
(Portal Hoje em Dia - Notícias - Economia e Negócios - 06/02/2016)
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
SIMPLESMENTE PAIS FALINDO...E SO.
ResponderExcluirTITANIC BRASIL
ResponderExcluirNa chom, quero na chom!
ResponderExcluirNão pode sobrar nada!
Ainda que isso ocorra, você continuará sendo um fracassado.
ExcluirCorvo detected! Chora com a crise e muda de profissão. Antes que fale que sou fracassado, pague meus juros no rentimsmo!
ResponderExcluir