Segunda maior rede de imobiliárias do país, a Brasil Brokers encerrou 2015 com estrutura de custos anualizada de R$ 175 milhões, valor 50% menor, em termos reais, na comparação com o de 2011 [...] A empresa saiu de alguns mercados, com redução de espaço e do preço pago por metro quadrado, e cortou parte dos funcionários.
O cenário para o setor imobiliário, em 2016, será muito próximo ao ano
passado, na avaliação do presidente da Brasil Brokers, Silvio Almeida, e
lançamentos e vendas do mercado e da companhia tendem a ser similares aos de
2015. A rede de imobiliárias não tem metas operacionais formais. Almeida conta
que, no começo do ano passado, havia expectativa de melhora do desempenho do
setor ainda em 2015, mas, atualmente, se espera que as dificuldades sejam
mantidas.
"Entramos em campo, no ano passado, muito mais otimistas do que
em 2016", diz o executivo. A companhia dará continuidade aos ajustes de
custos, que ganharam força nos dois últimos anos.
Segunda maior rede de
imobiliárias do país, a Brasil Brokers encerrou 2015 com estrutura de custos
anualizada de R$ 175 milhões, valor 50% menor, em termos reais, na comparação
com o de 2011, seu melhor ano. A empresa saiu de alguns mercados, como
Pernambuco, revendeu duas operações em Brasília para os antigos sócios,
renegociou contratos de locação de lojas, com redução de espaço e do preço pago
por metro quadrado, e cortou parte dos funcionários.
Novos fechamentos de lojas
e demissões podem ocorrer, mas em menor proporção, segundo Almeida, e a
companhia continuará a buscar padronização de processos. "Não queremos um
corte que possa impedir nossa capacidade de retomada", diz o presidente da
Brasil Brokers. As principais despesas da companhia são a de pessoal e de custo
de ocupação. "A tendência é continuarmos com pontos comerciais menores e
buscando estruturas mais baratas", afirma.
Queda nas vendas e nos lançamentos
Sem informar números, Almeida
conta que, no ano passado, a diferença entre o volume de lançamentos previstos
para serem feitos por meio da Brasil Brokers e o realizado foi "muito
maior" do que a histórica. "Atualmente, estamos bem mais
conservadores em relação à previsão de lançamentos.
" As vendas também
ficaram abaixo do previsto. A prioridade do setor foi vender estoques. O
executivo cita as altas das taxas de juros, a redução da oferta de crédito, o
crescimento do desemprego e a piora da confiança do consumidor como os
principais fatores para o desempenho abaixo do esperado em 2015.
Neste ano,
ressalta Almeida, as atenções de potenciais compradores de imóveis estarão
divididas também com os Jogos Olímpicos e as eleições municipais.
A estratégia
de dar prioridade à venda de estoques e de atrelar cada lançamento ao
desempenho do anterior, adotada no ano passado, será mantida. Há tendência de
aumento, no total, da participação de projetos com unidades de menor valor.
"Em 2015, o segmento econômico foi o que sofreu menos. Acredito que isso
será mantido", diz. O executivo diz ter expectativa que o mercado possa
melhorar no segundo semestre. "Não dá para conviver com incertezas para
sempre", acrescenta.
(Valor Online - Empresas - 02/02/2016)
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Queda nas vendas o Brasil todo já sabe disso, quero ver a queda nos preços, que até agora não aconteceu aqui no Rio ..
ResponderExcluirVamos ver até quando os preços altos vão se sustentar!!!!! Tenho observado preços em SP e BA há uns três anos.... E nada de baixar....
ResponderExcluirNa chom, põe na chom!
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